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A AÇÃO DE CLASSE DA ELITE ORGÂNICA

Por:   •  12/6/2022  •  Resenha  •  618 Palavras (3 Páginas)  •  153 Visualizações

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  1. RESENHA: CAPÍTULO VI, A AÇÃO DE CLASSE DA ELITE ORGÂNICA: A CAMPANHA IDEOLÓGICA   DA BURGUESIA. DO LIVRO DE RENÉ ARMAND DREIFUSS: 1964 A CONQUISTA DO ESTADO AÇÃO POLÍTICA, PODER E GOLPE DE CLASSE. [1]

 Washington  Muller Aguiar Moreira [2]

        

        René Armand Dreifuss, nascido em 1945 no Uruguai na cidade de Montevidéu, concluiu sua formação em história e ciência política pela Universidade de Haifa localizada em Israel, logo após concluiu a formação de mestrado na Grã-Bretenha na Universidade de Leeds e o Doutorado na Universidade de Glasgow na Escócia. Em sua principal obra 1964 A conquista do estado ação política, poder e gole de classe, tem como finalidade identificar fortes mecanismos que surgiram na sociedade brasileira durante o processo de industrialização e internacionalização da economia, tem como objetivo mostrar como a elite orgânica fez para manter seus interesses. Para compor seus conceitos Dreifuss utiliza de ideias de Gramsci para poder compreender as passagens.

        

        O início do capítulo VI discorre o fato do período de ação de classe organizada no período de 1962 a 1964. A ação acontece de forma organiza, estruturada e em blocos prontos para efetuar o golpe, com a transformação da estratégia em política e a atividade político-partidárias em ação militar, dando nome de estágio do “esforço positivo” com colaboração de vários escritórios, associações de classe, anéis brurocrático-empresariais, assim fundando um centro político estratégico o complexo IPES/IBAD.

        

        Era a junção das oposições com uma liderança sincronizada, com finalidade de lançar campanhas político-militar, a elite organiza mobilizava uma certa burguesia e conseguia convencer algumas instituições, setores empresariais, colocava aos poucos poder de classe ao poder de estado do bloco populista formando inicialmente militantes das classes trabalhadoras. IPES/IBAD não obteve sucesso para se implantar na sociedade por consenso, porém não foi uma falha total, com a sua campanha ideológica e política, motivou a reação ao bloco que estava no poder.

        O IPES/IBAD foi determinante no movimento estudantil, com a criação de organizações de grupos paramilitares de direita e com isso formando os da esquerda na UNE. Com os trabalhadores, sindicatos, organizações de direita criaram grupos para campanha, fazendo com que fossem eleitos um grande número de políticos conservadores de centro-direita.

        Tem uma passagem no texto abordando como o IPES fazia a manipulação com propagandas anticomunistas: “A face política e ideológica encoberta do IPES inundava o país com a propaganda anticomunista da elite orgânica, em forma de livros, folhetos ou panfletos.” (DREIFUSS 1981 .pg 235). O IPES com um apoio incondicional aos projetos da “Aliança para o Progresso”, utilizando de recursos errôneos, manipulando fontes para financiar candidatos conservadores e “corruptos”. No final do capítulo em sua conclusão Dreifuss discorre:

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