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A Crise De 1929

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Por:   •  12/4/2014  •  1.607 Palavras (7 Páginas)  •  322 Visualizações

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História da crise de 1929

Durante a Primeira Guerra Mundial, a economia norte-americana estava em pleno desenvolvimento. As indústrias dos EUA produziam e exportavam em grandes quantidades, principalmente, para os países europeus.

Após a guerra o quadro não mudou, pois os países europeus estavam voltados para a reconstrução das indústrias e cidades, necessitando manter suas importações, principalmente dos EUA. A situação começou a mudar no final da década de 1920. Reconstruídas, as nações européias diminuíram drasticamente a importação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos.

Causas da crise

Com a diminuição das exportações para a Europa, as indústrias norte-americanas começaram a aumentar os estoques de produtos, pois já não conseguiam mais vender como antes. Grande parte destas empresas possuíam ações na Bolsa de Valores de Nova York e milhões de norte-americanos tinham investimentos nestas ações.

A crise ocorreu, por causa da quebra da bolsa e também por outros dois motivos:

• Superprodução agrícola: Havia sido formado um excedente de produção agrícola nos Estados Unidos, porque não encontrava nenhum comprador, seja dentro ou fora do país;

• Diminuição do consumo: As indústrias cresciam, mas o poder aquisitivo da população não. Ou seja, aumentava as ofertas e diminuía os compradores, fazendo várias indústrias falirem;

Efeitos da crise

Em outubro de 1929, percebendo a desvalorização das ações de muitas empresas, houve uma correria de investidores que pretendiam vender suas ações. O efeito foi devastador, pois as ações se desvalorizaram fortemente em poucos dias. Pessoas muito ricas, passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores.

A crise, também conhecida como “A Grande Depressão”, foi a maior de toda a história dos Estados Unidos. Como nesta época, diversos países do mundo mantinham relações comerciais com os EUA, a crise acabou se espalhando por quase todos os continentes.

Efeitos no Brasil

A crise de 1929 afetou também o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro. Com a crise, a importação deste produto diminuiu muito e os preços do café brasileiro caíram. Para que não houvesse uma desvalorização excessiva, o governo brasileiro comprou e queimou toneladas de café. Desta forma, diminuiu a oferta, conseguindo manter o preço do principal produto brasileiro da época. Por outro lado, este fato trouxe algo positivo para a economia brasileira. Com a crise do café, muitos cafeicultores começaram a investir no setor industrial, alavancando a indústria brasileira.

New Deal: a solução

A solução para a crise surgiu apenas no ano de 1933. No governo de Franklin Delano Roosevelt, foi colocado em prática o plano conhecido como New Deal. De acordo com o plano econômico, o governo norte-americano passou a controlar os preços e a produção das indústrias e das fazendas. Com isto, o governo conseguiu controlar a inflação e evitar a formação de estoques. Fez parte do plano também o grande investimento em obras públicas (estradas, aeroportos, ferrovias, energia elétrica etc), conseguindo diminuir significativamente o desemprego. O programa foi tão bem sucedido que no começo da década de 1940 a economia norte-americana já estava funcionando normalmente.

Quinta-Feira Negra

Quinta-Feira Negra (24 de outubro de 1929), também conhecido como Grande Quebra e Quebra do Mercado de Ações de 1929, foi o crash do mercado de ações mais devastador na história dos Estados Unidos, levando em consideração a extensão e a duração das suas consequências.1 O crash marcou o início de 12 anos da Grande Depressão, que afetou todos os países ocidentais industrializados

Os "Loucos Anos 20"

Após a Primeira Guerra Mundial, os países da Europa estavam em ruínas, enquanto que os Estados Unidos tinham grande prosperidade, por causa da produção e exportação de grande quantidade durante a guerra. Com o aumento da produção, os Estados Unidos, durante a década de 20, tinham crescimento e prosperidade suficientes para dominar outros mercados, como na América Latina. Era o chamado "Loucos Anos 20". O consumo havia aumentado, a indústria criava o tempo todo bens de consumo, boates e clubes viviam cheios e o cinema tornava-se uma grande diversão. Com essa prosperidade, as ações eram valorizadas.

Quebra da bolsa de Nova York

Pessoas reunidas na frente de um banco, durante o período da Grande Depressão. Esse período foi marcado por repentinas perdas de ações e houve casos de suicídio, após acionistas descobrirem que perderam tudo.

No dia 24 de outubro de 1929, que ficou conhecida como Quinta-Feira Negra, ocorreu o crash (quebra) da bolsa de valores de Nova York.6 Nesse dia, as bolsas perderam 11% do seu valor em negociações muito fortes. Vários líderes banqueiros da Wall Street se reuniram para encontrar uma solução para o pânico e caos no pregão. O encontro contou com Thomas Lamont, chefe interino do Morgan Bank, Albert Wiggin, chefe do Chase National Bank e Charles E. Mitchell, presidente do National

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