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A Era Pombalina

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Por:   •  16/11/2014  •  760 Palavras (4 Páginas)  •  159 Visualizações

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Marquês de Pombal - Era Pombalina

A partir de 1750, a política e a administração portu­guesa conheceram grandes mudanças. Por vinte e sete anos, o poder foi exercido por Sebastião José de Carvalho e MeIo, o marquês de Pombal, ministro de Estado de D. José I. Fortemente influenciado pelo Iluminismo, Pombal se insere no quadro do despotismo esclarecido, em que monarcas, sem abandonar o poder absolutista, adotam algumas práticas e princípios liberais. Daí, uma série de medidas e reformas que acabaram por torná-lo uma figura polêmica na História portuguesa.

Portugal e as Reformas Pombalinas

Procurando ampliar e consolidar os poderes do Estado nas mãos da coroa, o ministro português entrou em choque com a nobreza e com a Igreja, detentores de privilégios seculares e outras vantagens, típicas da sociedade do Antigo Regime. Após submetê-los, abriu espaço para a participação de membros da burguesia no governo, que procurou dirigir dentro dos preceitos do racionalismo. Modernizando a máquina do Estado, melhorou o sistema de arrecadação, recuperando as finanças do reino.

No plano econômico, estimulou a re­cuperação das manufaturas nacionais em crise desde o século anterior, devido a concorrência dos produtos ingleses. Com relação à produção vinícola, um dos principais produtos de exportação de Portugal, fortaleceu a vinicultura em pequenas propriedades e criou a Companhia das Vinhas do Alto Douro, procurando aumentar a produção e a exportação do vinho. Fomentando, também, a produção agrícola da colônia, Pombal pretendia subtrair Portugal à dominação inglesa que se iniciara no século XVIII.

Marquês de Pombal

Pombal controlou não só o governo, mas igualmente a totalidade do país e do ultramar, aniquilando toda e qualquer possibilidade de oposição

Os Conflitos com a Igreja

A Igreja Católica preponderava em Portugal, desde o nascimento do Estado português, no século XIV. A Inquisição e a ação das ordens religiosas, principal­mente a jesuíta, dona de um grande pa­trimônio em bens e propriedades na me­trópole e nas colônias e detentora do mo­nopólio da educação no mundo portu­guês, fortaleciam a posição da Igreja, permitindo-lhe as constantes interfe­rências em assuntos de Estado.

A escalada de Pombal, marcada pelo anti-clericalismo, típico do Iluminismo, teve início com a expulsão dos jesuítas de Portugal e seus domínios, onde se inclui o Brasil, em 1759. Para justificar seu ato, o ministro acusou a ordem de participar de uma tentativa de regicídio (contra o rei D. José I) e de tentar fundar no Brasil um Império Teocrático. Com isso, proces­saram-se importantes mudanças na educação com a laicização do ensino, isto é, contrária àquela praticada pelos religiosos.

Em 1768, para garantir a volta dos capitais da burguesia de origem judaica, ordenou a destruição da lista de réus feita pelos padres inquisidores. Com a proibição dos autos-de-fé - a morte nas fogueiras em praça pública dos condenados à pena capital -, a Inquisição era praticamente desmantelada em Portugal.

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