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A Genealogia da Historia

Por:   •  25/3/2018  •  Resenha  •  1.853 Palavras (8 Páginas)  •  170 Visualizações

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Universidade Federal do Recôncavo da Bahia

Centro de Artes, Humanidades e Letras.

                                  Departamento de História


Disciplina: TEORIA DA HISTORIA

Docente: GABRIEL AVILAR

Discente; GILBERTO RODRIGUES.

 

        RESENHA

     

 [...] a história tem por função mostrar que aquilo que é nem sempre.

foi, isto é, que é sempre na confluência de encontros, acasos, ao

longo de uma história frágil, precária, que se formaram as coisas que

nos dão a impressão de serem as mais evidentes. Aquilo que a razão

experimenta como sendo sua necessidade, ou aquilo que antes as

diferentes formas de racionalidade dão como sendo necessária,

podem ser historicidades e mostradas as redes de contingências que

as fizeram emergir [...] (Foucault, 1983 apud Rago, 2002: 263).

             “Origem” A partir do texto em que Foucault aborda esta questão, e seus desdobramentos, é possível percebe em suas análises históricas que a noção de descontinuidade tem menos a ver com a simples oposição à continuidade.  Progressiva da história tradicional do que com a recusa ao primado do sujeito e à ideia de origem metafísica. É a esta recusa à ideia de origem, em seu sentido metafísico, de. Que há uma verdade única e primeira antes da história, por uma verdade soberana. Critica a história tradicional, a história das continuidades, a “história propriamente dita, a história pura e simples”, sem a interferência os desdobramento e escolhas do homem, como historia das ideias, pensamentos, conhecimentos e ciências. Não mais uma historia global.  

     

    Agora uma historia passível de consequência, Entretanto, a história não esta unidade recomposta, não é o desenvolvimento harmônico e silencioso de um acontecimento de uma ideia, de um domínio do saber;

    “A Genealogia e cinza” poderia ser uma pergunta não? . Uma grande questão, só pelo fato de ter uma resposta, prontamente básica, mais não simples. Pois o sangue muda e altera o curso da historia e seus fatos. Não uma historia positivista com uma linha direta com medida para começa e termina Monótona.

          “[...] para Foucault a história é essencialmente descontínua. É uma história cataclísmica, feita de rupturas e descontinuidades. Não é o desenrolar previsível do Mesmo, e sim uma série de mutações inaugurais” (Rouanet, 1996:111).

     Conflito em meio à relação de forças, que não obedecem a uma logica ritmadas no discurso, dó continuo, da evolução ou progresso, poderia ser o refugio do começo consciente de sua própria historia. Uma historia global, tradicional, passa-se a monta uma explicação, dó devir histórico.

      “trata (vá)-se então, para o historiador, de compreender o passado, recuperando sua necessidade interna, recontando ordenadamente os fatos numa temporalidade sequencial ou dialética, que facilitaria para toda a compreensão do presente e a visualização de futuros possíveis” (Rago, 1995: 68).

       A linguagem, falar, verbo, teorias, a qual de alguma forma altera a historia. (Ursprung, Entestehung) termo que traduzido para uma palavra significador indeterminado para origem, começo ou inicio. Mas a qual ideia de “origem” Foucault se refere? A qual noção de

“origem” ele se contrapõe e, em contrapartida, em qual ideia de. “origem” se apoia para proceder a sua crítica?, Tal crítica evidencia o uso dessas palavras e em “genealogia da moral” a busca por um inicio de todas as coisas.

     Nietzsche procura uma linguagem sóbria, mais adequada a uma investigação que procura identifica, com cuidado, o surgimento da cultura em suas esferas metafisicas, morais ,religiosa e artísticas.  A linguagem marcaria as formas de poder , poder de controla punir ,vinga-se. Da sentido a tudo que serviria para controle , como a achar a raiz de toda as coisas . não de uma origem das sensações ,  O meio molda o organismo. Assim moldando todos os corpos, “O corpo: superfície de inscrição dos acontecimentos (enquanto que a linguagem os marca e as ideias os dissolvem), lugar de dissociação do Eu (que supõe a quimera de uma unidade substancial), volume em perpétua pulverização. A genealogia, como análise da proveniência, está, portanto no ponto de articulação do corpo com a história. Ela deve mostrar o corpo inteiramente marcado de história e a história arruinando o corpo.”.  Ele empenhará normas obrigações e direitos, de forma que parecera natural, a dominação será um marca na historia os conflitos de classes, os choques inerentes.  

       O historiador terá que esta exceptivo a todas as mudanças, focando na historia que muda, contra pondo a historia tradicional. E que ele escapa à história. Novo erro; que se contrapõe não se apoia em nenhuma constância: nada no homem − nem mesmo seu corpo − é bastante fixo para compreender outros homens e se reconhecer neles. Tudo em que o homem se apoia para se voltar em direção à história e apreendê−la em sua totalidade, tudo o que permite retraçá−la.  O triplo papel desempenhado pela noção de descontinuidade na análise arqueológica tem positiva notoriedade na análise histórica genealógica. Nesta, como forma de estabelecimento da genealogia, de uma história efetiva de inspiração nietzschiana, o ataque ao princípio da continuidade histórica.

    A genealogia não se opõe à história como a visão altiva e profunda

do filósofo ao olhar de toupeira do cientista; ela se opõe, ao

contrário, ao desdobramento meta-histórico das significações ideais e

das indefinidas teleologias. Ela se opõe à pesquisa de “origem”

(Foucault, 1998: 16).

  

     É importante observa a influência que o filosofo Nietzsche tem sobre os trabalhos de Foucault desde sua fase arqueológica, passando pela fase genealógica e terminando na fase ética e estética de suas investigações, como o próprio Foucault em muitos momentos admitiu. É interessante que a ideia de uma história arqueológica também seja uma ressonância de Nietzsche.

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