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A Historia do Brasil Colonia

Por:   •  29/11/2017  •  Ensaio  •  1.590 Palavras (7 Páginas)  •  204 Visualizações

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Curso: Segunda Licenciatura em História

HIS-D3 História do Brasil Colônia

Professor: Me. Antonio Ive Marinheiro

ANA MARIA DE SOUZA DIAS   ME000168

RESPOSTAS

QUESTÕES 01:

As ordens religiosas, representada principalmente pelos jesuítas, chegaram com os colonizadores, por isso, falar do papel dela na colonização da América é falar da própria formação do povo, da sua cultura, dos seus costumes, da sua língua, dos preceitos morais, da família, quase tudo relacionado com os povos da América tinha uma forte ligação com a Igreja. As ordens religiosas tiveram por mérito proteger os índios da escravidão, mas não tinham qualquer respeito pela cultura indígena. Ela consistiu no esforço em transformar os índios, através do ensino, para ter bons cristãos o que significava adquirir os hábitos de trabalhos dos europeus, com o que criaria um grupo de cultivadores indígenas flexíveis ás necessidades das colônias.                                                                        Se a Igreja não se preocupou muito com a escravidão negra, por outro lado, defendeu os indígena e não permitiu que eles fossem escravizados. Por fim, pode-se destacar também a participação da Igreja no campo educacional, com a implantação de centenas de colégios e universidades, algumas atuando até os dias de hoje.

QUESTÕES 02:         

        A sociedade colonial apresenta característica, importante desde o início, um principio básico de exclusão distinguia categorias sociais, pureza de sangue, impuros seriam os cristãos novos, os negros, mesmo quando livre, os índios em certa medida e as várias espécies de mestiços. Eles não podiam ocupar cargos de governo, receber títulos de nobreza, participar de irmandades de prestígios. A carta-lei de 1773 acabou com a distinção entre cristãos antigos e novos, o que não quer dizer que daí para a frente o preconceito tenha se extinguindo.                                O critério discriminativo se referia essencialmente a pessoas. Mais profundo do que ele era o corte que separava pessoas e não-pessoas, ou seja, gente livre e escravos, considerados juridicamente coisa. A condição de livre ou de escravo estava muito ligada á etnia e á cor, pois escravos eram, em primeiro lugar, negros, depois, índios e mestiços. Com o tempo intensifica a miscigenação, misturando raças e culturas na convivência forçada pelo trabalho escravo dos índios e dos negros africanos, a sociedade colonial adquire um perfil mestiço, personificado pelo mulato (branco europeu e negro africano) e pelo caboclo (branco e índio). Essa miscigenação condiciona as relações sociais e culturais entre colonizadores e colonizados, gerando um modelo de sociedade original na colônia, e não disfarça as desigualdades estruturais entre brancos e negros, escravos e livres, livres ricos e livres pobres, que não acabam nem mesmo com a abolição da escravatura..

QUESTÕES 03:         

        A coragem e arrojo, ou fato de que tenham contribuído para a extensão territorial do Brasil, estão fora de dúvida, mas o simples relato de suas façanhas mostra que eles não tinham a ver com a imagem de heróis civilizadores.                                                                                                Houve bandeiras que contaram com o direto incentivo da administração portuguesa e outras, não. De um modo geral, a busca de metais preciosos, o apressamento de índios em determinados períodos e a expansão territorial eram compatíveis com o objetivo da Metrópole.                                                   A imagem construída pelos historiadores e políticos paulistas mostra o bandeirante como um homem imponente, de longas botas, chapéus de abas largas, capas, armas na cintura, empunhando um mosquete poderoso e galopando em garbosos cavalos. A realidade era bem mais dura e violenta. As tropas, compostas por uma maioria de escravos indígenas, caminhavam descalças por distâncias inimagináveis. A fome era companhia constante. As roupas se resumiam a calças e camisas de tecido grosseiro, o gibão de couro de anta (espécie de colete fechado e acolchoado), chapéu de palha, mosquetes, pistolas e espingardas (geralmente enferrujadas) para os que lideravam; forquilhas, arcos e flechas como armas para a maioria. Os bandeirantes assimilaram os costumes dos índios e mamelucos para conseguir sobreviver.

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