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A INVENÇÃO CAPUCHINHA DO SELVAGEM NA ÉPOCA MODERNA

Por:   •  6/6/2018  •  Resenha  •  540 Palavras (3 Páginas)  •  121 Visualizações

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A INVENÇÃO CAPUCHINHA DO SELVAGEM NA ÉPOCA MODERNA

O artigo a apresentar foi desenvolvido pela doutora e pesquisadora Andrea Daher formada na Faculdade federal de Rio De Janeiro, ela desenvolve projetos de pesquisas e estudos voltados a questões culturais, propriamente as praticas de representação letrada e as relações entre oralidade e cultura escrita.

No decorrer da leitura é demostrado as experiências de missionários capuchinos na Ilha do Maranhão no início do século XVII, Nesses relatos é percebida a colonização dos Tupinambás que aparecem se incluir a palavra, para anunciar, em sua própria língua, seu desejo de conversão e de sujeição. Conversão religiosa se realiza, assim, analogamente, ou seja, semelhante à conversão linguística, do tupi ao francês, a visão do leitor cristão. Essa demonstração se coloca, dessa forma, num movimento, que tem uma reforma nas últimas décadas do século XVI, que contribuiu para a construção de uma representação, a do Selvagem que si converte. Catolicamente fundamentada, ela provavelmente preparou o mito da bondade original do índio.

O texto é dividido em seis partes onde começa argumentando a suposta “abertura para a alteridade indígena” que é os relatos dos capuchinos Claude d’Abbeville e Yves d’Évreux que conduz, considerando-a como dispositivo letrado particular dotado de sentido semelhante em seu tempo. Os relatos dos capuchinos são perceptíveis à representação do índio de um modo que ele adota a “tradição letrada” francesa assim citada no texto.

O artigo fala muito sobre Jean Léry, que era um pastor, missionário e escritor francês e membro da igreja reformada de Genebra durante a fase inicial da Reforma Calvinista, Léry veio para o Brasil com destino á colônia fundada por Nicolas Durand de Villegagon. Apesar de Villegagon ter prometido a liberdade religiosa que era uma a colônia composta por católicos e protestantes, e também europeus de variáveis nacionalidades, Villegagon rapidamente começou a criticar as crenças destes e a persegui-los. Léry e a os demais protestantes decidiram deixar a colônia, localizada na ilha da Baia de Guanabara e passou um tempo no continente, se refugiando junto a os índios tupinambás. No relato de Léry abre a via à representação de um índio com capacidade enunciativa e que discursa em sua própria língua. Sustenta-se na hipótese de que os capuchinhos produziram uma representação da união franco-tupi a partir de tópicas mobilizadas em discurso utópico.

O missionário Claude d’ Abbeville revela em sua visita a ilha do maranhão como um céu ou ate mesmo o paraíso, e então os tupinambás se entregam a conversão  e que deveriam estar aptos a formas de civilidade francesa segundo Yves. A experiência francesa se estendia para Franca em cerimonias espetaculares, é-nos capítulos finais de seu livro Claude expõe o batismo doa tupinambás na igreja dos Capuchinos em paris.

Os indígenas no Brasil durante essa proliferação francesa na ilha no maranhão eram denominados um povo selvagem sem cultura, objeto do demônio que necessitavam ser batizados, para que conseguisse ser uma pessoa normal de alma pura, mas eles estavam bem enganados, pois a cultura indígena a é umas das mais espetaculares. O artigo se encerra no seu sexto subtítulo, conclusivo, na afirmação  de que o “selvagem” não é unicamente uma invenção resultante do relato de Jean de Léry, mas também da pena dos capuchinhos, na França do século durante todo aquele período.

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