A LUTA PELA SOBREVIVENCIA

A LUTA PELA SOBREVIVENCIA

No dia 22 do mês de março do ano de 2014, tivemos a oportunidade de visitarmos pessoas carentes e insatisfeitos com a vida. Depois de uma distante caminhada de mais ou menos 156 km, saindo da Cidade de Pau dos Ferros e chegamos a cidade de Mossoró. Tivemos a oportunidade de ver a dura realidade de pessoas que vivem sós por viver.

Observando o convívio dos idosos no abrigo Amantino Câmara, na forma de serem tratados são bem conservados e tem o cuidado adequado a suas necessidades, o lar é mantido pela Diocese, e por voluntários , as pessoas que lá trabalha tem o cuidado de tratar todos os idosos com amor e carinho. Porem aqueles idosos que vive ali , não estão por vontade própria , pois a realidade de muitos e até mesmo o próprio testemunho daqueles que ali estão é triste , são obrigados pelos filhos e por outros da família a ficarem ali isolados , sem o amor que deveriam ter , pois o que muitos ali queriam era poder está na sua casa cuidando de suas plantinhas ...animais e de está junto com seus filhos ,netos e parentes. A separação causa tristeza e revolta nesses idosos ficando isolados e até mesmo doentes.

Em meio a tantas pessoas queridas naquele lugar, nos chamou a atenção duas pessoas, pela simpatia e pela sua conversar ,que são Dona Ana ,com a idade de 107anos,é Cearense e ainda lucida ,e o outro foi o Sr. Dionísio ,com 110 anos ele é natural de Mossoró está na casa de apoio a 17 anos é ex: atleta de futebol, e ainda contou que foi testemunha do bando de lampião quando invadiu Mossoró .

Neste mesmo dia visitamos o CEDUC, lugar esse onde hoje abriga 16 menores infratores. Um Lugar em Péssimas condições estruturais, o Estado é o que conduz esse centro de menores, nele observamos que a falta de profissionais é grande, a segurança do local não é boa. Conversando com alguém da direção nos falou que já houve momentos de faltar até mesmo matérias de higiênicos pessoais. Os menores que se encontram, estão lá por serem usuários de drogas e por furtos. O tempo que a justiça determina pra eles ficarem lá é no máximo de seis, tempo esse que não é o suficiente para haver uma libertação das drogas.

A realidade de muitos que vivem nesses lugares são de tristezas e abandono a dor de ver de perto machuca, e o pior que não podemos fazer nada para mudar essa situação. O estado pode sim usar de melhorias no caso dos jovens podendo fazer com que esse lugar não seja de torturas e sofrimentos, mais que pudesse haver bons profissionais, psicólogos que pudesse ajudar a cada um se recuperar mostrando para muitos que querem e que são capazes de vencer na vida, dando-lhe oportunidades para estudo, trabalho fazendo com que ao invés de roubar ,que ele estudem, dando a ele um lugar com boa estrutura com boa alimentação e que “violência só gera violência”. .

O apoio das famílias são essências nos dois casos, a família é a base fundamental, é a estrutura maior. O apoio da família pode fazer a grande diferença nesses casos, sem a família somos sós, e sozinhos não poderíamos chegar a lugar nenhum.