TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Mineração No Brasil

Exames: A Mineração No Brasil. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/5/2013  •  2.271 Palavras (10 Páginas)  •  446 Visualizações

Página 1 de 10

A MINERAÇÃO NO BRASIL

RESUMO

O presente artigo visa compreender, a crise econômica do mercado do açúcar brasileiro, e a descoberta dos metais preciosos no Brasil. Com a descoberta do ouro no Brasil, provocou-se uma verdadeira “corrida do ouro” durante todo o século XVIII. Brasileiros de todas as partes, e até portugueses começaram a migrar para as regiões auríferas, buscando o enriquecimento rápido. Mas a exploração das minas de ouro, dependia de altos investimentos e mão de obra. Somente os grandes comerciantes investiam neste mercado lucrativo. Dessa forma aumentou a exploração do trabalho escravo, formando então uma grande divisão das classes sociais, onde os grandes comerciantes e artesões estavam superiores aos pobres escravos.

Palavras-chave: Mineração, ouro e impostos

.

ABSTRACT

This paper focuses on the economic crisis of the Brazilian sugar market, and the discovery of precious metals in Brazil. With the discovery of gold in Brazil, led to a veritable "gold rush" throughout the eighteenth century. Brazilians of all parties, and Portuguese began to migrate to the gold mining regions, seeking quick riches. But the exploitation of gold mines, relied on large investments and labor. Only big traders were investing in this lucrative market. Thus increased exploitation of slave labor, then forming a large division of social classes, where the large merchants and artisans were superior to the poor slaves.

Keywords: Mining, gold and taxes

SUMÁRIO

1. Introdução 6

1.1 A MINERAÇÃO NO BRASIl 7

1.2 CONCLUSÃO 12

Referências 14

1. INTRODUÇÃO

O objetivo deste trabalho foi mostrar a descoberta do ouro no Brasil, no fim do século XVII, sua extração, a exploração da mão de obra escrava, o tráfico negreiro e as altas taxas de impostos cobradas ela coroa portuguesa. Com o deslocamento da população para as minas, em busca do dinheiro fácil, ouve uma grande escassez de comida, ocasionando muitas mortes nas minas devido à falta de alimentos. Com o declínio da atividade mineradora, partir do século XVIII, devido o esgotamento das jazidas superficiais, e a falta de tecnologias e aperfeiçoamentos para a extração do ouro nas rochas matrizes (duras), a mineração entrou em decadência. Sendo assim houve um desbravamento muito maior do campo com o cultivo do algodão, cacau, fumo e a pesca da baleia, o que ocasionou no surgimento de novas profissões e meio de subsistência, aumentando a população no campo.

1.1 A MINERAÇÃO NO BRASIL

Até o século XVII, a economia açucareira era a atividade predominante na colônia, e o interesse metropolitano estava inteiramente ligado ao seu desenvolvimento. Então em meados do século XVIII, o açúcar brasileiro sofre uma concorrência, pelos portugueses que passam a produzir em suas terras no caribe, fazendo com que a Coroa portuguesa voltasse a estimular a descoberta dos metais preciosos no Brasil.

Costumava-se atribuir o inicio da mineração com a descoberta de ouro feita por Antonio Rodrigues Arzão, em 1693, embora a descoberta do ouro deu-se com a descoberta das minas de Ouro Preto por Antonio Dias de Oliveira, 1698. A notícia de ter encontrado ouro no Brasil se difundiu por toda a parte até mesmo a Portugal onde de diversos pontos do Brasil começou a chegar aventureiros.

A primeira conseqüência desse deslocamento da população para a região das minas foi à carência de alimentos em 1607 - 1698 e novamente, em 1700 – 1701, onde os mineradores morriam de míngua, pois nada tinham para o sustento.

“A fome acompanhava sempre a riqueza nas regiões do ouro. A elevação dos preços dos alimentos e dos animais de transporte nas regiões vizinhas constitua o mecanismo de irradiação dos benefícios econômicos da mineração”. (FURTADO, 1969, p.104. Apud ALENCAR, 1999, p. 70).

Com a existência desse mercado minerador e nascente sempre foi acompanhado de muito ouro para uns, e enquanto para outros a grande carência, onde muitas vezes encontravam mineradores escravos mortos pela míngua com apenas uma espiga de milho na mão, para se alimentar, onde acabavam morrendo de fome.

A população das minas era praticamente de paulistas e emboabas, era uma população bastante heterogênea, mas distinguiam-se claramente dos paulistas e forasteiros. Os forasteiros para os paulistas eram os emboabas. Onde nesse tempo a população paulista era composta por mamelucos e índios que utilizavam como língua o tupi-guarani, mais do o português. E os paulistas também se julgavam donos das minas por direito da descoberta.

O comércio das Minas era abastecido e controlado por alguns emboabas que extorquiam grandes lucros do ouro. Onde então surge o grande estopim da Guerra dos Emboabas. A rivalidade dos Paulistas com os Emboabas acaba expulsando das Minas, os Paulistas, que penetram então em Goiás e Mato Grosso onde novas jazidas são descobertas.

Na organização da economia mineira, havia, basicamente, dois tipos de “empresas mineradoras”; a lavra (grande extração) e a faiscação (pequena extração). A lavra consistia numa exploração de grande jazidas e utilizava amplamente o trabalho escavo. À medida que essas jazidas iam se esgotando, ocorria o deslocamento das lavras para outras jazidas, deixando o que restava para a faiscação, que era praticamente pequenos mineradores. No Brasil, o ouro era encontrado depositado em superfície ou em pequenas profundidades onde inicialmente exploravam-se os leitos dos rios em seguida, nas margens e finalmente nas encostas que eram mais profundas.

Com a descoberta do ouro em São Paulo ás atividades econômicas funcionaram como um poderoso estimula. Porém, no inicio do século XVIII, onde a sua população mal ultrapassava 15 mil pessoas, onde uma boa parte foi para as minas. Em compensação, recebeu já no

...

Baixar como (para membros premium)  txt (14.5 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com