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A ORIGEM DO TERMO “PROTESTANTE” 10

Por:   •  18/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.574 Palavras (15 Páginas)  •  268 Visualizações

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SUMÁRIO

RESUMO 4

INTRODUÇÃO 5

MOTIVAÇÕES DA REFORMA 6

A ALEMANHA DE LUTERO 7

DOUTRINA LUTERANA 9

A ORIGEM DO TERMO “PROTESTANTE” 10

O CALVINISMO NA SUÍÇA 11

A REFORMA NA INGLATERRA 12

A CONTRARREFORMA 13

CONSIDERAÇÕES FINAIS 15

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 16

RESUMO

Enquanto o Renascimento se disseminava da Itália para outros países da Europa, um movimento religioso e político aflorou nas terras da atual Alemanha. A nova atitude diante do conhecimento e do mundo, que inspirou artistas e cientistas, contribuiu também para abalar as “Verdade” defendidas pela igreja e criar rachaduras no seu edifício. Para melhor compreender a Reforma protestante é preciso considerar que suas motivações religiosas aparecem entrelaçadas ás de ordem política, social, econômica e cultural.

INTRODUÇÃO

Nesta pesquisa, investigamos o protestantismo católico, assim como a Igreja Messiânica Mundial (em japonês, Sekai Kyūsei Kyō 世界救世教- religião patrona da Faculdade Messiânica).

Buscando compreender o contexto histórico do surgimento do protestantismo, utilizamos artigos e documentos virtuais oficiais publicados na web tanto pela própria instituição como pela comunidade teológica em geral. Já para identificar os aspectos teológicos, os fundamentos, e sua doutrina, nos baseamos principalmente no livro de Lutero.

Ao longo do texto, buscamos aproximar os conceitos do protestantismo com a Igreja Messiânica Mundial, tendo por base desta a coletânea Luz do Oriente, compilação que apresenta os acontecimentos marcantes do fundador até a inauguração da Igreja Messiânica Mundial. Demos aqui preferência à comparação no âmbito em face ao contexto histórico, o qual é citado com menor frequência.

Nossa dificuldade foi associar o protestantismo com a Igreja Messiânica de modo geral, já que foram dois movimentos muito distintos, uma pelo lado de uma reforma e outra pela criação. Dos poucos pontos que buscamos em comum foi o perfil dos idealizadores Mokiti Okada e Martinho Lutero, onde ambos sofreram para concretizar suas idealizações, ambos são amantes de apreciação de obras de arte, entre outras características. Mas no sentido teológico, há muitos pontos diferentes que nós achamos importantes expor neste trabalho.

Nesse sentido, essa pesquisa objetiva socializar com a comunidade teológica local os conhecimentos adquiridos através da pesquisa, além de contribuir na formação integral do estudante de teologia ampliando sua visão acerca das religiões.

MOTIVAÇÕES DA REFORMA

Como vimos, durante os séculos conhecidos como Idade Média, a igreja era instituição mais ricas e poderosa do Ocidente medieval. Intermediava conflitos entre grandes senhores, celebrava acordos entre países, interferia na escolha de reis, entre outras funções. Durante o processo de formação das Monarquias nacionais europeias, o poder do papa – líder de todos os cristãos na Europa – tornou-se uma ameaça ao poder dos reis em suas respectivas nações.

Os reis entendiam que o fato de o papa cobrar vários impostos em toda a Europa e carrear o dinheiro para Roma empobrecia seus respectivos reinos. A burguesia em ascensão também estava insatisfeita com a doutrina oficial da Igreja Católica, que se opunha ao empréstimo de dinheiro a juros (usura) e ao livre estabelecimento de preços de mercadorias.

As críticas aos representantes da Igreja também eram muitas. O clero lucrava com o comércio de artigos religiosos e não respeitava o celibato (muitos padres tinham mulher e filhos). Bispos e padres vendiam relíquias, como pedaços de maneira, dizendo que pertenciam a cruz de Cristo, por exemplo. Outro recurso usado pelo papado para arrecadar dinheiro era a venda de indulgências, isto é, o perdão dos pecados em troca de uma doação em dinheiro a Igreja.

Lutero pregando (http://www.sicipb.org.br/?p=1475)

Muitos cristãos, percebendo que parte do clero estava afastada dos ensinamentos de Cristo, tentaram reformar a Igreja sem desligar-se dela e acabaram por originar novas ordens religiosas, como a dos franciscanos e a das clarissas. Outros movimentos pleitearam mudanças religiosas e sócias radicais, tendo sido chamados, por isso, de heréticos.

Foram considerados heréticos os movimentos liderados por John Wycliffe (1320-1384), na Inglaterra, por John Huss (1369-1415), em Praga (na atual República Tcheca). Wycliffe, Teólogo e tradutor da Bíblia para o inglês, atacava a opulência e a corrupção do clero e defendia a apropriação das terras da Igreja pelo governo. Huss, professor da Universidade de Praga e tradutor da Bíblia para o Tcheco, por sua vez, tornou-se muito popular entre as camadas podres da população por seus ataques a cobiça e ao desregramento da Igreja. Vendo que o movimento hussita crescia, as autoridades da Igreja acusaram John Huss de heresia e ordenaram que fosse queimado na fogueira, em 6 de julho de 1415.

O principal motivo para o surgimento da Igreja Messiânica Mundial foi o desvio da verdade que a humanidade vem cometendo com o passar de milhares de anos, se afastando cada vez mais de Deus. Com o objetivo de despertar a humanidade, alertando para essa triste realidade, fazendo o homem crer no invisível, espiritualismo, e cultivar o altruísmo. Um motivo totalmente diferente do protestantismo, onde já se tem toda doutrina e material de ensinamentos, apenas precisando de muitos ajustes onde

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