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A luta revolucionária de Kangaso

Artigo: A luta revolucionária de Kangaso. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  27/4/2014  •  Artigo  •  496 Palavras (2 Páginas)  •  224 Visualizações

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O Cangaço foi uma luta revolucionária que contou com a participação do governo nordestino como principal financiador. O cangaço se caracterizou por ter como principal lider Lampião ( Virgulino Ferreira da Silva ), ex coronel da guarda nacional. Os cangaceiros eram homens que vagavam pelas cidades em busca de justiça e vingança pela falta de emprego, alimento e cidadania causando o desordenamento da rotina dos camponeses. O termo cangaço vem da palavra canga ( peça de madeira usada para prender junta de bois a carro ou arado; jugo ).

O Cangaço pode ser dividido em três subgrupos: os que prestavam serviços caracterizados para os latifundiários; os "satisfatórios", expressão de poder dos grandes fazendeiros; e os cangaceiros dependentes, com características de banditismo.

Os cangaceiros conheciam bem a Caatinga, e por isso, era tão fácil fugir das autoridades. Estavam sempre preparados para enfrentar todo o tipo de situação. Conheciam as plantas medicinais, as fontes de água, locais com alimento, rotas de fuga e lugares de difícil acesso.

O primeiro bando de cangaceiros que se tem conhecimento foi o de Jesuíno Alves de Melo Calado, "Jesuíno Brilhante", que agiu por volta de 1870, embora alguns historiadoresatribuam a Lucas Evangelista o feito de ser o primeiro a agregar um grupo característico de cangaço,1 nos arredores de Feira de Santana (em 1828), sendo ele preso junto com a sua quadrilha em 28 de Janeiro de 1848 por provocar durante vinte anos assaltos contra a população de Feira.2 O último grupo cangaceiro famoso porém foi o de "Corisco" (Cristino Gomes da Silva Cleto), que foi assassinado em 25 de maio de 1940.

O cangaceiro mais famoso foi Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, que também denominado o "Senhor do Sertão" e "O Rei do Cangaço". Atuou durante as décadas de 20 e 30em praticamente todos os estados do nordeste.

Por parte das autoridades, Lampião simbolizava a brutalidade, o mal, uma doença que precisava ser cortada. Para uma parte da população do sertão, ele encarnou valores como a bravura, o heroísmo e o senso da honra (semelhante ao que acontecia com o mexicano Pancho Villa).3

O cangaço teve o seu fim a partir da decisão do então Presidente da República, Getúlio Vargas, de eliminar todo e qualquer foco de desordem sobre o território nacional. O regime denominado Estado Novo incluiu Lampião e seus cangaceiros na categoria de extremistas. A sentença passou a ser matar todos os cangaceiros que não se rendessem.

No dia 28 de julho de 1938, na localidade de Angicos, no estado de Sergipe, Lampião finalmente foi apanhado em uma emboscada das autoridades, onde foi morto junto com sua mulher, Maria Bonita, e mais nove cangaceiros.

Os cangaceiros foram degolados e suas cabeças colocadas em aguardente e cal, para conservá-las. Foram expostas por todo o Nordeste e por onde eram levadas atraiam multidões.4

Este acontecimento veio a marcar o final do cangaço, pois, a partir da repercussão da morte de Virgulino, os chefes dos outros bandos existentes na Nordeste vieram a se entregar às autoridades policiais para não serem mortos.

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