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ARQUITETURA COLONIAL NO PERU

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Por:   •  24/3/2014  •  Resenha  •  425 Palavras (2 Páginas)  •  417 Visualizações

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ARQUITETURA COLONIAL NO PERU

Lima combina arquitetura colonial com urbanismo moderno

Lima representa o novo Peru, misturando a arquitetura colonial ao urbanismo moderno. Sede do vice-reinado espanhol nos tempos da colonização, a capital peruana foi fortemente influenciada pela moda e pelos costumes europeus. Aos poucos, a cidade foi tomada por gente e muitos carros.

Lima tem o ar soberano de quem nunca deixou de ser uma capital. A cidade, hoje composta por 43 bairros e cerca de 6 milhões de habitantes, foi palco de importantes momentos históricos do país e das Américas.

Fundada como "Cidade dos Reis" em 1535, pelo conquistador Francisco Pizarro, ela tornou- se a sede do vice- reinado espanhol, que correspondia aos atuais territórios de Peru, Equador, Bolívia e Chile.

A elegância de Lima se traduz principalmente no centro histórico com a Plaza Mayor (antiga Plaza de Armas) e a Plaza de San Martín. Nessas praças, a arquitetura europeia é evidente e permanece bem preservada.

Na Plaza Mayor, é possível conhecer o Palácio do Governo e a bela catedral. Já a Plaza de San Martín – com o busto de um dos líderes da independência do Peru no centro da praça – é onde melhor se presencia o dia a dia da cidade, com músicos tocando, turistas lendo seus guias, cachorros brigando, pessoas dormindo no banco da praça e o caótico trânsito limenho.

Muitas das construções coloniais presentes nessas duas praças já foram refeitas por causa dos constantes terremotos que assolaram o país. O mais assustador foi o de 1746, quando apenas 25% das construções limenhas ficaram de pé. Após o desastre, a técnica do tijolo cozido utilizada pelos espanhóis caiu em desuso e os conquistadores passaram a fazer muitas construções de paua- pique, como os indígenas.

Traços franceses na arquitetura

Nos tempos de capital da colônia, todos os acontecimentos na história da Europa repercutiam em Lima. Por exemplo, no fim do século 18, o urbanismo da cidade imitava o de Paris, com ruas largas. Na arquitetura, os traços franceses também sobressaíam. Nas relações sociais, surgem as organizações tipicamente masculinas, como os grupos de maçons.

Começa nesta época também o movimento pela independência do vice-reinado espanhol. O argentino San Martín é o responsável pela libertação do Peru, em 28 de julho de 1821. Para conseguir negociar a independência, San Martín usa as antigas muralhas limenhas – construídas para proteger a cidade contra os piratas, demolidas em 1880 – e bloqueia a entrada de alimentos e suprimentos aos crioulos (filhos de espanhóis nascidos nas Américas).

Dessa forma, ele consegue a assinatura deles favorável à libertação de boa parte do continente americano colonizado pelos espanhóis.

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