Análise dos Fenícios no Livro Didático

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Centro de Ciências Humanas

Curso de Licenciatura em História

Professora Drª Cristine Fortes Lia

Análise dos Fenícios no Livro Didático

                                                                  Acadêmicos: Alisson Manoel,

        Pedro Marmentini, Samir de Carvalho, Ricardo Rech.

Introdução

O presente trabalho busca realizar uma breve análise no que se refere ao povo fenício no livro didático. Buscamos, em grupo, trazer o material encontrado em dois livros didáticos do ensino médio e transcrevê-lo visando abordar nossa própria conclusão referente ao tema.

Os Fenícios no Livro Didático

O espaço reservado para o povo Fenício nos livros didáticos é sempre menor do que o destinado a outros povos, como Hebreus e Egípcios. Embora seja trabalhado brevemente, as informações que foram encontradas são bastante claras.

O local onde os fenícios se encontravam é uma estreita faixa de terra que ficava espremida entre o mar Mediterrâneo e duas cadeias montanhosas. Esse espaço hoje corresponde aproximadamente ao Líbano, como uma área de aproximadamente 10 mil km². A Fenícia se organizava em Cidades Estados, com língua e costumes muito semelhantes, mas não eram unificadas, tinham autonomia política e administrativa, eram governadas por monarcas que tinha no entorno a aristocracia, composta por comerciantes e proprietários de terra, além de um clero que exercia muito poder. A população no geral era formada por marinheiros e trabalhadores especializados na produção de jóias, vidros, tecidos, etc.

Por se tratar de um solo pobre para a agricultura, inicialmente se dedicaram a pesca e a extração de madeira, entretanto, com a intensificação das atividades pesqueiras e com a ocupação de áreas vizinhas por outros povos (o povo fenício não era um povo guerreiro), começaram as construções de embarcações e tornaram-se hábeis navegadores.

Os fenícios navegaram por toda a costa do Mediterrâneo, dominando o comércio na região por 800 anos, fundaram diversas colônias. Além do comércio e da navegação, os fenícios eram artesões habilidosos, tingiam tecidos com uma tinta de cor púrpura extraída de um molusco raro, o que tornava seus tecidos artigos de luxo. Aprenderam com os egípcios e os superaram na arte da vidraçaria, confeccionando não apenas vidros opacos, mas também vidros transparentes. Portanto não apenas compravam e vendiam itens, mas também produziam seus próprios artigos.

Ao contrário de outras civilizações do Oriente, os fenícios não se utilizaram de uma escrita cuneiforme, com símbolos, mas criaram um alfabeto próprio com 22 letras que representavam os sons humanos. Este alfabeto foi aperfeiçoado pelos gregos, adotado posteriormente pelos romanos, passou por algumas reformulações e assumiu a forma que conhecemos hoje.

Conclusão

Com base nas informações encontradas nos livros disponíveis a nós, concluímos que as informações sobre os fenícios são extremamente escassas, muito por conta de que eles registravam principalmente em papiro (que era fornecido pelos egípcios, principal parceiro comercial). Com o passar do tempo esses registros perderam-se, enquanto as escritas em pedra egípcias preservaram-se do passar do tempo. Outra questão para esse aparente desinteresse pelos fenícios é que se trata de uma cultura oriental, quando há uma preferência pelas culturas antigas ocidentais, como a romana ou a grega. A própria escola raramente busca aprofundar-se na cultura fenícia, talvez por julgá-la irrelevante demais para ser aprofundada no ensino letivo. Isso, contudo, ainda pode ser melhor trabalhado no futuro.

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