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Por:   •  9/4/2014  •  1.812 Palavras (8 Páginas)  •  206 Visualizações

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INFORMÁTICA: FERRAMENTA PEDAGÓGICA AUXILIANDO O PROCESSO DE ENSINO

Adelaide Fontana

Prof. Márlon de Castro Vasconcelos

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Licenciatura em História (BID 0269)

05/09/2013

RESUMO

A informática esta cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, participando em diversos setores da sociedade, na educação ela vem sendo utilizada como uma ferramenta pedagógica. Com isso ela desempenha um importante meio de auxilio no processo de ensino e aprendizagem, tanto para o professor como para o aluno. Assim este artigo reporta alguns fatores importantes da utilização de computadores por crianças e adolescentes na escola e consequentemente seus impactos diretos no aprendizado. A tecnologia da informação representa importante papel no cenário da educação, não devendo, entretanto representar uma finalidade em si mesma, mas sim sendo utilizada como ferramenta auxiliar no processo cognitivo.

Palavras - chave: Informática, Evolução, Escola.

1. INTRODUÇÃO

A informática não é algo passageiro, ante a discussão e descoberta de sua identidade, onde teve várias abordagens pedagógicas, tem se apresentado não apenas como uma ferramenta de auxílio no desenvolvimento de tarefas, mas sim como uma tendência mundial, que interfere em todas as áreas do conhecimento, bem como nos variados setores profissionais, sejam públicos ou privados.

Percebe-se que a informática aplicada à educação tem funcionado como instrumento para a inovação. Por se tratar de uma ferramenta poderosa e muito valorizada pela sociedade, facilita a criação de propostas que ganham logo a atenção de professores, coordenadores, diretores, pais e alunos. Frequentemente, as reações dos professores sobre esses projetos são extremadas. Alguns creem que tudo se resolverá por seu intermédio, outros não, mas, Valente (1999) diz que a introdução da informática na educação requer uma proposta de mudança pedagógica. É necessário repensar a questão da organização da escola, inclusive se faz necessário, profissional da educação comprometido para realizar um trabalho com o objetivo de promover o conhecimento do aluno.

Segundo o autor (Valente, 1999):

[...] a promoção dessas mudanças pedagógicas não depende simplesmente da instalação dos computadores nas escolas. É necessário repensar a questão da dimensão do espaço e do tempo da escola. A sala de aula deve deixar de ser o lugar das carteiras enfileiradas para se tornar um local em que professor e alunos podem realizar um trabalho diversificado em relação ao conhecimento. O papel do professor deixa de ser o de "entregador" de informação, para ser o de facilitador do processo de aprendizagem. O aluno deixa de ser passivo, de ser o receptáculo das informações, para ser ativo aprendiz, construtor do seu conhecimento. Portanto a educação deixa de ser a memorização da informação transmitida pelo professor e passa a ser a construção do conhecimento realizada pelo aluno de maneira significativa, sendo o professor, o facilitador desse processo de construção (p. 17-18).

O computador trouxe uma série de novidades, de fazer mais rápido, mais fácil. Mas durante anos continuo foi sendo utilizado mais como uma ferramenta de apoio ao professor e ao aluno. As atividades principais ainda estavam focadas na fala do professor e na relação com os textos escritos.

Hoje, com a Internet e a fantástica evolução tecnológica, podemos aprender de muitas formas, em lugares diferentes, de formas diferentes. A sociedade como um todo é um espaço privilegiado de aprendizagem. Mas ainda é a escola a organizadora e certificadora principal do processo de ensino-aprendizagem.

2.1. EVOLUCÇAO DA INFORMÁTICA E INTERNET NA ESCOLA

A utilização de computadores na mesma época do aparecimento comercial dos mesmos, por volta da década de 50, quando começaram a ser comercializados os primeiros computadores com capacidade de programação e armazenamento de informação, apareceram as primeiras experiências do seu uso na educação. Como na resolução de problemas nos cursos de pós-graduação em 1955, e como máquina de ensinar, foi usado em 1958, no Centro de Pesquisa Watson da IBM e na Universidade de Ilinois. (VALENTE, 1999)

No Brasil a informática chegou em 1924, quando a International Business Machines (IBM) foi autorizada a operar no país; em 1939 a primeira fábrica da IBM foi inaugurada no Rio de Janeiro. Nessa época a informática era caracterizada pela importação da tecnologia de países como os Estados Unidos. Somente grandes empresas, universidades e órgãos governamentais tinham acesso aos chamados computadores de grande porte. Na década de 70 o volume de vendas justificou a instalação das primeiras montadoras multinacionais. Nessa mesma época começou a desenvolver-se uma competência tecnológica nacional, a partir do trabalho de algumas universidades, como e Universidade de São Paulo (USP), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e a Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). “Em 1972, foi construído na USP o primeiro computador nacional, o Patinho Feio” (Larousse, 1988; Dantas, 1988).

2.2. DESAFIOS PARA A IMPLANTAÇÃO DA REALIDADE

Sabe-se que a informática possui uma ação positiva para o desenvolvimento da capacidade cognitiva e provoca um rompimento da relação vertical entre alunos e professor da sala de aula tradicional, fazendo do aprendizado uma experiência mais cooperativa. As radicais transformações da informática nos anos noventa reforçaram ainda mais a adoção dessa tecnologia nos meios educacionais.

Um passo importante nesta direção é o diagnóstico da situação atual de uso dos computadores e da internet nas escolas para identificar acertos e problemas, bem como para apontar caminhos.

Pela visão elitista da educação que delimita escolarização como privilégio de um grupo, A educação no Brasil ainda se encontra muito inflexível, com cargas horárias, calendários, conteúdos preestabelecidos que impedem que o aluno estimule a criatividade, a reflexão e a descoberta das novas tecnologias. Faz-se necessário implantar nas crianças e adolescentes a necessidade do aprendizado da informática, de forma que o aprender se torne menos maçante.

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