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Assirios

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Por:   •  22/3/2015  •  516 Palavras (3 Páginas)  •  182 Visualizações

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O apogeu da civilização se deu durante o século VII a.C. com os reinados de Senaqueribe(705 – 681 a.C.) e Assurbanipal (668 – 631 a.C.). O primeiro transferiu a capital para recém-construída cidade de Nínive. Apesar de cruéis, os assírios cultuavam a cultura dos povos mesopotâmicos, e a grande ação neste sentido pode ser encontrada na decisão de Assurbanipal em construir uma grande biblioteca em Nínive, com milhares de plaquetas de argila com diversos textos babilônicos que tratavam de diversos assuntos, reunindo um grande acervo cultural sobre a Mesopotâmia. Uma parte do acervo da biblioteca foi levada por arqueólogos ingleses para o British Museum, na era contemporânea.

O casamento é monogâmico21; entretanto, em alguns casos particulares, o homem é autorizado a ter uma esposa secundária.

Os mercadores assírios de Kanesh praticam uma monogamia relativa: ausentes do domicílio conjugal durante longos períodos, deixam em Assur a esposa principal, ashshatum. Eles não podem tomar uma outra mulher da mesma categoria, sob pena de sanção financeira. Em contrapartida, eles se permitem ter, na Anatólia, uma segunda esposa, amtum. Disto resulta que um homem que tem duas esposas só pode viver com uma por vez. São os filhos da esposa principal que herdam os bens de seu pai. Os filhos da esposa secundária têm um estatuto inferior

Para os casais que continuam sem filhos, na impossibilidade de saber se a esterilidade é masculina ou feminina, apenas o segundo caso é considerado e o homem pode, então, tomar uma esposa secundária. Contratos de casamento paleoassírios especificam o prazo a partir do qual, não tendo a esposa dado à luz, o homem pode recorrer a uma outra mulher: dois ou três anos, segundo os casos23. Em Alalah, de acordo com alguns contratos, o homem deve esperar sete anos antes de tomar uma segunda esposa24.

A escolha da segunda mulher, livre ou escrava, é, por vezes, feita pela esposa estéril – seja a esterilidade de origem natural ou cultual. Os filhos nascidos desta união são considerados das duas mulheres conjuntamente. Os contratos freqüentemente visam proteger a primeira esposa: a segunda é considerada "serva" (amtum). Certos contratos explicitam que a amtum deve lavar os pés da ashshatum e lhe moer sua farinha, tarefas servis por excelência27. O código de Hammu-rabi proíbe à "serva" de uma religiosa-nadîtum, que tenha dado filhos a seu esposo, rivalizar com sua senhora, sob pena de ser relegada à categoria das escravas domésticas

O código de Hammu-rabi (§ 144) prevê que um homem, que teve filhos com uma segunda esposa, não tem o direito de tomar uma terceira. Do mesmo modo, na ocasião do casamento com uma esposa secundária, um contrato assírio estipula que esta deve acompanhar seu marido em todos os seus deslocamentos na Anatólia e que ele não está autorizado a se casar novamente em uma outra localidade da Ásia Menor: "Quanto a Assur-malik, ele não desposará uma outra mulher nas localidades de Burushatum, Washushana, Durhumid ou Kanesh; ele levará sua mulher em todos os lugares para onde quiser (ir)"28. Em resumo, um mercador não pode ter uma mulher em cada entreposto comercial! Esta restrição a duas mulheres proíbe claramente a poligamia.

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