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Ava- Propaganda Politica

Por:   •  22/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.741 Palavras (7 Páginas)  •  207 Visualizações

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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Propaganda Política

Aula-tema 03: Política- O “Produto” do Marketing Político

NOME

Alan Veiga Dos Santos

RA

1299121562

Atividade de Autodesenvolvimento

Anhanguera Educacional

ANO

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Disciplina: Propaganda Política

Aula-tema 03: Política- O “Produto” do Marketing Político

Atividade de Autodesenvolvimento

Trabalho desenvolvido na disciplina Responsabilidade Social e Meio Ambiente apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade de Autodesenvolvimento, sob orientação do tutor (Andreia Carneiro).

Anhanguera Educacional

ANO

Estrutura sugerida para o trabalho

Passo 1: Pesquise na internet a trajetória política de Fernando Collor de Mello.

Passo 2: Produza um artigo que:

  1. Aponte as estratégias de marketing, com ênfase de emprego das técnicas de PNL, adotadas na campanha de Collor em 1989, desde sua primeira aparição como “caçador de marajás” até sua vitória.
  2. Analise o ciclo pós-eleitoral, com ênfase na etapa do “aperfeiçoamento contínuo”. Com a assessoria do presidente eleito falhou (ou não) neste quesito?
  3. Apresente suas conclusões quanto á exploração adequada (ou não) das etapas de planejamento voltadas ao ciclo de vida do candidato e presidente Fernando Collor de Mello.

A Trajetória Política de Fernando Collor de Mello

Fernando Collor de Mello, nascido no Rio de Janeiro, viveu a infância e sua juventude entre as cidades de Maceió, Rio de Janeiro e Brasília por conta da carreira de seu pai. Formou-se em ciência econômicas em 1972 na Universidade Federal de Alagoas e conseguiu estagiar no Jornal Brasil. No ano seguinte Collor, tornou-se superintendente das Organizações Arnon de Mello (Um complexo de comunicação da propriedade da família). Depois de muita experiência em liderança, Collor resolveu entrar de vez na carreira política em ARENA (Aliança Renovadora Nacional), consequentemente em 1979, foi nomeado prefeito de Maceió, posteriormente votou a favor das “Direitas”, mas não obteve sucesso, filiaram-se as PMDB e foi governador de Alagoas em 1986 até 1989.

Depois de quase três décadas de interrupção eleitoral democrático, os brasileiros voltaram para ás urnas para escolher o sucessor de José Sarney, então 1989 houve então a primeira eleição direta á presidente da Republica no Brasil. Apesar de muita concorrência os candidatos que conseguiram chegar ao segundo turno foram Luiz Inácio Lula da Silva, onde era representante de esquerda das forças políticas e Fernando Collor de Mello que era um político de direita, mas popularizado ideologicamente, entre os banqueiros e de grandes indústrias. Para que todo processo político seja bem elaborado, cada um usa-se uma estratégica de campanha, Collor de Mello optou em usar todos os recursos que tinha disponível para que pudesse derrotar seu candidato adversário, como gostava de se exibir para as câmeras, com isso através de sua imagem demonstrava ser um político totalmente contra a todo tipo de corrupção, foi a partir disso que ficou conhecido como o “caçador de marajás” na estratégica de combater alguns funcionários públicos que recebiam salários altos, Collor por sua vez, soube identificar as necessidades e desejos do eleitorado, para poder se comunicar de forma mais eficiente somente para conseguir ganhar apoio para sua campanha presidencial, outro motivo pelo qual outras pessoas poderiam justificar seu voto era a identificação como um melhor candidato do que Lula, onde o candidato Collor de família de políticos, fluente em vários idiomas estrangeiros, possuía experiência administrativa, e havia estudado em universidade brasileira. Lula era somente um líder sindical, de origem humilde, sem educação superior, sem alguma experiência em administrativa e, mas conhecido por só cometer erros ao falar sua própria língua.

O candidato Collor enfatizava dois principais problemas que estava afligindo os brasileiros na época, o primeiro era a guerra contra a corrupção e o segundo o combate a inflação. Esses temas e oportunidades, suavam com facilidade e certeza em seus discursos, com energia e muita emoção em abortar os principais problemas nacionais, em seus programas de televisão, era material de campanha bem produzidos com musicas e efeitos especiais e sempre contava com participação de artistas, para refletir um trabalho de equipe  qualificada para toda e qualquer campanha publicitária do candidato. E muitos eleitores queriam alguém jovem, com energia e vontade de fazer mudança ao país e que não estivesse contaminado com certas praticas dos políticos antigos. As pessoas não acreditavam que Lula estivesse preparado ou até mesmo que fosse uma pessoa certa, naquele momento para ser tornar presidente do país. Collor conseguiu também veicular falsa ideias sobre o candidato adversário, e elegeu o governo Sarney como responsável por toda “ferida” que tinha na política administrativa do país, foi então que se apresentou como o candidato popular das áreas mais pobres denominados de “descamisados”. Com toda essa postura, Collor teve uma estratégica de marketing que seria focar em temas mais preocupantes que a população precisava no momento, como a taxa de inflação ou o combate á corrupção, levando através de uma série bem elaborada de programa de televisão. Na economia o partido do candidato Collor era explicitamente de tendência neoliberal e previa uma extensa reforma do Estado, tendo as privatização das empresas estatais e a abertura da economia à competição internacional. Contudo, na disputa acirrada Collor de Mello, venceu as eleições com 35 milhões de votos, Lula obteve cerca de 30 milhões de votos.

 Os argumentos de comentaristas daquela época eram de que a vitória de Fernando Collor de Mello, não seria possível sem a ajuda da emissora Rede Globo, pois teve destaque na edição no principal debate entre Collor e Lula, que foi veiculado no Jornal Nacional, onde a emissora se beneficiou para o lado de Collor, pois entre o primeiro e o segundo turno da eleição houve dois debates entre os candidatos Collor e Lula, os dois debates foram transmitidos pelas quatro principais emissoras de televisão do país: Globo, Bandeirante, Manchete e SBT na integra. Depois dos dois debates serem feito, dias posteriores a Rede Globo apresentou duas matérias com edições do ultimo debate sendo uma no Jornal Hoje e a outra no Jornal Nacional, com essa transmissão houve muitos questionamentos das duas edições, pois a primeira teve um equilibro que não houve, e a segunda foi a que mais provocou polêmica, por ter favorecido ao candidato do PRN um minuto e meio a mais do que o adversário. O partido do PT chegou a se manifestar contra, no Tribunal Superior Eleitoral, querendo que novos trechos do debate fossem apresentados no Jornal Nacional antes das eleições, bem como direito de resposta, mas obteve resultados negados. Protestos foram feitos enfrente a emissora, mas nada se resolveu, pois não adiantaria muita coisa esse confronto com Collor, pois a própria liderança do PT, reconheceu que Lula não se saíra bem, antes mesmo das edições do Jornal Nacional ser criticado um grande sentimento de frustração já tomava conta da campanha petista, até mesmo depois de alguns anos José Genoino confirmou que o desempenho de Lula tina sido, realmente ruim. Esse assunto foi um dos comentários que mais se falou durante o ano de 1989, tema também citado na biografia do jornalista Roberto Marinho, que por sinal era totalmente a favor de Collor. Os editores tempos depois esclareceram que usaram o critério de edição com os melhores momentos de cada um, segundo eles, o maior objetivo era mostrar que Collor foi melhor em seu debate, do que Lula. Mas após essa polemica a TV Globo decidiu adotar como norma a não edição de debates políticos, pois devem ser visto na integra e ao vivo.

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