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Brasil: Uma história incoveniente

Por:   •  9/5/2016  •  Resenha  •  532 Palavras (3 Páginas)  •  149 Visualizações

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1) A preocupação em dar um nome às terras do Brasil ou ainda, de dar um nome ao Continente (América) foi uma preocupação européia do século XV, ainda que não fossem as terras esperadas ( Índia), eram terras novas, por isso mesmo pensar na América indígena ou Brasil como nação é puro Anacronismo (no sentido de atribuir os valores de uma época a outra época).O Brasil passa existir com a chegada dos europeus (portugueses) e com as conseguintes miscigenações na tentativa bem sucedida dos portugueses em unificar o grande território .Quando em um livro didático, um aluno brasileiro lê: História do Brasil (desde 1500) - seria mais realístico se o título fosse: História da Colônia ou ainda, História de Portugal ou do Império português, História da Expansão Européia pelo Mundo...A legitimação do território brasileiro veio com as lutas e conquistas contra os espanhóis (o covarde cerco espanhol na Buenos Aires então sob o domínio português, mais tarde ainda, no Conflito da Cisplatina no Prata e a conquista do território do atual Uruguai que os brasileiros acabaram por perder etc), e principalmente com o Tratado de Madrid.O massacre começou muito antes de os portugueses chegarem.Por isso mesmo jamais alguém pode dizer que o "Brasil ou a América foi invadida" uma vez que não existia esse conceito "comunitário" entre os seus habitantes. Historiadores marxistas montaram relatos onde a cultura indígena original e pura teria sido destruída pelos gananciosos e cruéis conquistadores europeus. Esse discurso os faz acreditar que os nativos da América viviam em harmonia entre si e em equilíbrio com a natureza até os portugueses chegarem, travarem guerras eternas e destruírem plantas, animais, pessoas e culturas. Na realidade, a maior parte das tribos (assim como é e era na África), eram inimigas. O MASSACRE COMEÇOU MUITO ANTES DE OS PORTUGUESES CHEGAREM. Naquela época, um tupinambá achava um botocudo tão estrangeiro quanto um português. Com a vinda dos europeus, que também gostavam de uma guerra, esse potencial bélico se multiplicou. Os índios travaram entre si guerras duríssimas na disputa pela aliança com os recém-chegados.Por todo o século 16, quando uma caravela se aproximava da costa, índios de todas as partes vinham correndo com prisioneiros – alguns até do interior, a dezenas de quilômetros. Em 1605, o padre Jerônimo Rodrigues, quando viajou ao litoral de Santa Catarina, ficou estarrecido com o interesse dos índios em trocar gente, até da própria família, por roupas e ferramentas: "tanto que chegam os correios ao sertão, de haver navio na barra, logo mandam recado pelas aldeias para virem ao resgate. E para isso trazem a mais desobrigada gente que podem, scilicet , moços e moças órfãs, algumas sobrinhas, e parentes, que não querem estar com eles ou que os não querem servir, não lhe tendo essa obrigação; a outros trazem enganados, dizendo que lhe farão e acontecerão e que levarão muitas coisas.Outro moço vindo aqui onde estávamos, vestido em uma camisa, perguntando-lhe quem lha dera, respondeu que vindo pelo navio dera por ela e por alguma ferramenta um seu irmão; outros venderam as próprias madrastas, que os criaram, e mais estando os pais vivos".

Queiram ou não, o Brasil (continental em tamanho) é uma criação européia (portuguesa).

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