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COSTA, Emília Viotti da. Introdução ao estudo da emancipação

Por:   •  29/4/2016  •  Resenha  •  369 Palavras (2 Páginas)  •  470 Visualizações

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COSTA, Emilia Viotti

Introdução ao Estudo da Emancipação

O Brasil estava imerso em um sistema mercantilista que beneficiava igualmente a coroa e aos banqueiros de portugual, tendo um pacto colonial que demandava toda a produção brasileira para exportação e mantendo um comércio fechado com sua colônia (p.3). Os descontentamentos começaram com a recente descoberta das minas que propiciou o desenvolvimento do mercado interno e o crescimento populacional, causando rompimentos dos interesses comerciais do produtor colonial, o comerciante e a coroa (p.6). O descontentamento com a coroa se deu no mesmo período das crises absolutistas de governo da Europa (p.5), iluminados por ideais franceses de governos liberais, a elite colonial viu na independência de Portugal caminhos para alcançar a liberdade comercial e a autonomia administrativa.

Os levantes e revoltas ocorridos então, foram expressivos, porem não obtiveram sucesso, devido a falta de integração nacional, de comunicação e de transportes (p.10), além da falta de coesão de luta entre elite e povo, pois para a elite o liberalismo significava a liquidação de laços coloniais, sem pretensão de reformas sociais e mantendo assim a escravatura, e para o povo majoritariamente negro se pautava na esperança de liberdade e igualdade (P.12). Após tempos conturbados de governo e de D. João VI tendo dificuldades em reinar sobre dois povos diferentes tentando prover a ambos os lados e as políticas de abertura de portos e relação comercial com a Inglaterra o rei se vê obrigado a voltar para Portugal (p.15) deixando seu filho como regente, a elite brasileira vê no príncipe a oportunidade de alcançar independência sem alteração da ordem, ou seja, sem que as classes populares participassem da vida política (p.17).

A independência feita sem a participação popular, focada nos interesses dos grandes senhores, na manutenção da escravatura e na elitização da participação política indo contra a industrialização por não ser inicialmente lucrativo, foi um formador da identidade brasileira, que mesmo em tempos modernos mantém moldes coronelistas e limita a influencia política aos tomadores de decisão, formando um povo desacostumado e desmotivado a lidar com a vida política não vendo nela um modo de solução de problemas, desenvolvendo o jeitinho brasileiro fomentado mais em relações sociais do que institucionais.

Bibliografia:

COSTA, Emilia Viotti – Introdução ao Estudo da Emancipação

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