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Como Nasceu O Rio Amazonas

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Por:   •  31/3/2014  •  593 Palavras (3 Páginas)  •  2.219 Visualizações

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Como nasceu o Rio Amazonas

A lua apaixonou-se pelo sol. E, apaixonada como estava, queria se casar com ele. Mas, se o casamento acontecesse, o sol aqueceria tanto, tanto que queimaria todas as coisas existentes, o mundo seria destruído e as lágrimas da Lua inundariam a terra.

Assim, eles não puderam se casar, e cada um foram para um lado.

A Lua, muito triste, chorou um dia inteiro, e suas lágrimas correram pela terra, buscando o mar. Só que o mar não recebeu as lágrimas da Lua, e elas tiveram de voltar. Mas não conseguiram voltar para as montanhas de onde tinham descidos.

Então elas desceram mais uma vez e foram-se, unindo numa imensa correnteza d’água formando assim o caudaloso Rio Amazonas, todo enfeitado de vitórias-régias.

A lenda do boto

O boto é responsável por uma das mais interessantes historias amazônicas.

Contam que existem dois tipos de boto: o preto que salva os náufragos, levando-os para as margens dos rios,e o boto cor-de-rosa.

O boto cor-de-rosa é o duente que se transforma em homem e seduz as mulheres ribeirinhas. Depois, retorna às águas em forma de animal. Atribui-se ao boto a gravidez inexplicável de algumas mulheres e ainda o desaparecimento delas e sua fuga para o fundo do rio.

Dizem que, em noites de festa, transforma em um rapaz alto, claro, forte e bonito. Anda elegantemente vestido, e faz parte da tradição dizer que tem sempre uma espada na cintura.

Ele bebe, dança, seduz as moças nas festas de beira de rio. Porém acaba o encanto, transforma novamente em boto.

O boto preto, segundo dizem, ajuda os náufragos. Ajuda homens e mulheres. Não são poucas as pessoas que, ao escaparem da morte, atribuem o salvamento ao boto.

Papa-figo

O papa-figo é como o bicho-papão: serve para amedrontar as crianças. Ele tem a forma de um mendigo, é sujo, usa chapéu grande para tapar as orelhas enormes e anda com um saco nas costas.

O papa-figo atrai as crianças dando-lhes doces e depois lhes como o fígado.

Cobra grande

É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta

à lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles, como Cobras, se criaram. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas.

Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para pôr fim às suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.

Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém

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