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Conde De Monte Cristo

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Por:   •  6/5/2014  •  813 Palavras (4 Páginas)  •  360 Visualizações

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A história trata de inveja, vingança, traição, superação e amor, é claro. O jovem, inocente e ingênuo Edmond Dantes (James Caviezel ), é acusado injustamente de traição à França por ter ajudado Napoleão Bonaparte (Alex Norton ), estando este exilado na Ilha de Elba. O pobre Edmond acaba, por este motivo, sendo preso durante treze anos em um forte nominado Chateau d'If. Após todos estes anos aprisionado, Dantes consegue fugir de tal prisão, com a ajuda de outro detento, o velho e sábio Abbé (Richard Harris ).

Depois de constituir praticamente um império, devido a um tesouro que encontrou, e ter assumido a identidade de Conde de Monte Cristo, Edmond se infiltra na cobiçosa aristocracia francesa, no intuito de vingar-se de todos aqueles que lhe apunhalaram pelas costas há 13 anos. Entre estes estão seu "melhor amigo", Fernand Mondego (Guy Pearce ), e sua antiga namorada, Mercedes (Dagmara Dominczyk ).

O filme é incrível. Todo o sofrimento vivido por Edmond nos deixa com muita pena do pobre rapaz, que não teve intenção alguma de trair a França. Infelizmente ele foi vítima de um acaso abusado e nascera com um azar impetuoso. Combinação esta, que unida a um amigo da onça igual ao que ele possuía, lhe presenteara com o castigo cruel pelo qual teve que passar. Felizmente, logo somos consagrados com a maravilhosa aparição de Abbé, um verdadeiro anjo, idoso e experiente, que surge para salvar o nosso herói. O velho o ensina matemática, a ler, a lutar. Torna o bruto, ingênuo e simples Edmond, em um homem merecedor do título de Conde. A transformação pela qual Dantes passa é linda. É realmente aquela luz no fim do túnel que tanto almejamos. A sensação de uma coisa boa em meio a tantas ruins é magnífica.

Após ter dado a volta por cima e ter recuperado sua glória, Edmond parte em busca de sua honra roubada. O problema é que neste momento ele não apenas se torna um homem distinto e bem-apessoado, mas também fica frio, rígido e cético. Sua única crença é a vingança que nutre dia após dia dentro de si. E esta é como um veneno para sua antiga doce alma, que vai aos poucos se corrompendo.

O final do longa é inacreditavelmente satisfatório. Eu fico muito irritada em diversos filmes devido ao fato de o herói possuir sempre um caráter bom e uma personalidade do bem. Por causa de suas crenças ele se nega a rebaixar-se ao nível de seu oponente, repelindo assim qualquer ato que faça referência à personalidade de seu inimigo, como por exemplo, mentir, roubar, matar. Já perceberam que na maioria das vezes, quando o antagonista morre é quase sempre depois de o protagonista ter lutado com ele durante um longo tempo, e ter mesmo assim tentado salvá-lo de uma morte iminente, talvez uma queda de precipício ou um afogamento no oceano? O vilão nunca dá o braço a torcer, nem mesmo na hora da morte. Enquanto que o herói nunca desiste de tornar o vilão em uma pessoa do bem, jamais desejando sua morte. E isto me deixa completamente furiosa, porque sabemos que o vilão não mexeria um dedo sequer para salvar o herói, caso este estivesse em perigo. E ainda mais, sabemos que ao encontrar qualquer oportunidade, o malvado irá tentar destruir o bonzinho.

Fico pensando comigo, porque cargas d'água o protagonista não enfia a espada no peito do antagonista de uma vez por todas? Ou então não lhe dá logo um tiro no meio da testa? O

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