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NO ROSTO DO CRISTO, O ROSTO DO POBRE

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Por:   •  26/4/2013  •  2.089 Palavras (9 Páginas)  •  773 Visualizações

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NO ROSTO DO CRISTO, O ROSTO DO POBRE

Curvelo

OUTUBRO 2012

Tua Luz Brilha - Amanda Murari

Tua luz brilha, mesmo quando não a queres, mesmo quando não a vês.

Poderás esconder-te de ti mesmo, apagando todas as tuas velas, todas as tuas lamparinas; cobrindo com véus as tuas estrelas azuis, nublando com nuvens pesadas o teu céu para que nele nem a lua e nem o sol possam ser vistos...

Mas quando te distraíres, por segundos, ao som de uma canção que invoca a luz do amor, quando te distraíres olhando para o mar ou brincando sem querer com os cata-ventos da tua memória, saberás que brilhaste...

E, se neste momento, puderes soltar tuas amarras e, feito um pássaro, voar pelo teu universo interior, verás quão luminoso é o teu ser.

Sentirás as mãos amorosas da existência guiando teu coração e ensinando-te a amar...

Saberás não estar sozinho, saberás ser amado e agraciado pelo amor do teu Criador.

E tudo isso porque deixaste, sem querer, a tua luz iluminar, o teu ser respirar a vida que brota alegre a cada momento em que te decides por ti mesmo.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 4

A TRAIÇÃO DE VALORES 5

CRISTO SE DESPOJOU, TOMANDO A CONDIÇÃO DE UM ESCRAVO 6

AMANDO OS POBRES E OPRIMIDOS 8

CONCLUSÃO 10

REFERÊNCIAS 11

INTRODUÇÃO

Era sinal de Deus junto aos menos favorecidos é a missão de todo cristão, se torna mais forte e significativo para os milhares de seguidores de Francisco, o pobrezinho de Deus.

Esta missão não é fácil. Se fosse fácil praticar a solidariedade e fazer o bem não haveria pessoas com fome, com sede, nem mendigos pelas ruas, nem crianças perdidas e dormindo nas calçadas, jovens se entregando aos vícios e muito menos doentes sem cuidados. A pobreza poderia existir, mas seria uma pobreza digna. Uma coisa é a caridade anunciada nos sermões, nos livros, na igreja e suas canções e outra é a dura realidade do amor ao próximo.

Muitos são os empecilhos e entraves colocados no caminho de quem ajuda os pobres, como obras sociais, ongs etc… rombos financeiros, promessas não cumpridas, mau uso dos bens, gente insatisfeita e uma dezena de outros empecilhos que vão minando forças, projetos e aspirações.

A Igreja Católica possui muitas encíclicas sociais, muitos pronunciamentos sobre a justiça social, o cuidado dos pobres, marginalizados, enfermos e principalmente o dever da igreja de ir ao encontro deles. Olhando por uma macro visão pode-se perceber as milhares obras sociais destinadas a cuidar dos pobres. A maioria dos santos canonizados eram monges ou fundadores de obras. Também outras Igrejas como Batista, Luterana, Anglicana, Metodista… levam a sério os dois mandamentos de Jesus: Amar a Deus e amar ao próximo.

Mesmo assim, por que temos ainda tantos pobres, tanta miséria, se o mundo é tão rico, com a ciência progredindo cada vez mais? Por que tanta riqueza não é suficiente para tirar as pessoas da miséria, das ruas e das situações de risco?

A TRAIÇÃO DE VALORES

Nos dias atuais, sente-se, sobretudo na juventude, certa aversão às palavras de pobreza, desprendimento e renuncia. Busca-se diplomas sem esforço, dinheiros e bens sem trabalho, uma vida feliz e realizada sem luta e sem fazer por onde. A vida se torna vazia num mundo onde o ter se prevalece sobre o ser.

Pode-se perceber que o ser humano se oferece uma grande gama de satisfação, na qual suscita outros desejos pessoais. Não somos capazes de admitir que os valores e alegrias relacionadas ao amor ao próximo sejam mais importantes do que aquelas relacionadas ao bem-estar pessoal. De certa forma esta mentalidade ignora ou esconde os valores humanos mais autênticos, para exaltar e escolher ao materialismo.

O culto exagerado ao desejo de possuir corrompe o caráter e pisoteia a justiça social, tornando as pessoas escravas do individualismo e da mediocridade. A traição de valores, a corrosão do caráter, a vivência do individualismo gera um evidente resultado: o ser humano em vez de possuir bens, é possuído por eles, perdendo assim a verdadeira liberdade. Estes males não nos são estranhos. Fazendo uma autoanálise seria revelado quantas vezes também em nossa vida agimos desta forma, agimos contra certos valores, nos elevando, cultivando o individualismo, nos tornando indiferentes às diversas e tamanhas injustiças cotidianas

De fato, mesmo entre aqueles que se consideram “em dia” e de bons princípios, quantas vezes se dedicam e se empenham na generosidade e amor ao próximo? Ou que diariamente se encontram em situações discrepantes diante de uma fala e de uma ação concreta?

Acima de tudo é dever de todo cristão dar testemunho da fé que professamos, vivendo o amor pregado por Jesus Cristo. São Vicente de Paulo disse:

“Cristo mesmo quis nascer pobre, quis receber os pobres em sua companhia, servi-los. Pôs-se no lugar deles chegando a dizer que o bem e o mal que fazemos aos pobres serão considerados como ato feito à sua divina pessoa… servir bem os pobres é servir a Ele.”

CRISTO SE DESPOJOU, TOMANDO A CONDIÇÃO DE UM ESCRAVO

Há muitos textos do Primeiro Testamento sobre pessoas empobrecidas e escravizadas. Lendo estes textos pode-se perceber um mistério que os envolve: o Deus da vida escuta os pobres, fracos e oprimidos, caminha ao lado de cada um. No Segundo Testamento,

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