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Correntes Históricas Contemporâneas

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Por:   •  20/10/2013  •  778 Palavras (4 Páginas)  •  800 Visualizações

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A sociedade no Brasil colonial no tempo dos engenhos

Para proteger a colônia de piratas e invasores e explorá-la melhor, o rei de Portugal, D João III, decidiu povoar o Brasil. Em 1530, enviou a expedição de Martim Afonso de Sousa com o objetivo de fundar núcleos de povoamento e iniciar o plantio da cana-de-açúcar. As primeiras mudas foram trazidas da África, onde já era explorada. Só que no Brasil a quantidade de canaviais e de açúcar fabricado tornou-se muito maior. Pode-se dizer que com o açúcar teve inicio a colonização efetiva do Brasil. Em 1532, é fundada a vila de São Vicente, a vila era o núcleo permanente da população, possuía a igreja, cadeia, sede administrativa, praça central, cadeia e pelourinho. A vila era administrada pela câmera municipal composta pelos chamados homens-bons, ou seja, pelos grandes proprietários de terras e escravos. A plantação de cana-de-açúcar deu origem a um numero crescente de fazendas muito grandes e de engenhos, isto é o local em que a cana era transformada em açúcar. Os engenhos de cana de açúcar foram à base da economia. No século XVIII, existiam pelo menos 120 engenhos em Pernambuco e na Bahia. Nessa época, os senhores de engenho, geralmente de origem portuguesa, constituíam o grupo rico e poderoso da colônia. No alto da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho. Abaixo, estava uma camada média formada por trabalhadores livres e funcionários públicos. As fazendas de açúcar eram trabalhadas por milhares de escravos índios ou africanos. Escravos sujeitados a duras e desumanas condições de trabalho. A casa-grande era onde morava a família do senhor de engenho, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande era um contraste com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos). Havia fazendeiros que não tinham engenhos e moíam a cana no engenho de outro fazendeiro, através do pagamento de determinado valor, esses recebiam o nome de senhores obrigados. Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho exercia um grande poder social. Com o poder absoluto, submetia todos ao seu domínio, mulher, filhos, agregados e qualquer um que habitasse seus domínios, seu poder ultrapassava os limites de suas propriedades, estendia-se pelas vilas, dominando as Câmaras Municipais e a vida colonial. As mulheres não tinham nenhuma participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos, o povo não podia participar da vida publica nesta fase.

Fontes: Atlas históricos escolar e sites: Infoescola.com, Wikipédia e Brasil colônia.

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