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Crise De 2008

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Por:   •  9/11/2013  •  1.729 Palavras (7 Páginas)  •  282 Visualizações

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Análise de Conjuntura – Crise de 2008

1º Identificar fatos e acontecimentos:

(Exercício cotidiano de leitura e busca por informações relevantes, ler as entrelinhas).

-Desregulamentação dos mercados financeiros

- a falência do banco de investimento Lehman Brothers no dia 15 de setembro de 2008.

- O desequilíbrio na maior economia do mundo, os Estados Unidos e os ataques de 11 de setembro têm a ver com o início a crise. Depois dos ataques terroristas, o governo americano se envolveu em duas grandes guerras, no Afeganistão e Iraque , e começou a gastar mais do que deveria.

2º Relacionar fatos e acontecimentos (Identificar relações de causa e efeito).

Causas:

- Os Estados Unidos estavam importando mais do que exportando. Em vez de conter os gastos, os americanos receberam ajuda de países como China e Inglaterra. Com o dinheiro vindo do exterior, os bancos passaram a oferecer mais crédito, inclusive a clientes considerados de risco.

Efeitos:

- Ao mesmo tempo em que o país investia dinheiro na guerra, a economia interna já não ia muito bem.

-A taxa de juros começou a subir, diminuindo assim procura pelos imóveis e derrubando os preços.

Com isso, começou a inadimplência, pois, os consumidores não viam sentido em continuar pagando hipotecas com valores exorbitantes, quando as propriedades estavam valendo cada vez menos.

3º Relacionar conjuntura e estrutura.

(Conjuntura: combinação de acontecimentos)

- A oferta nos Estados Unidos aumentou e a taxa de juros estava cada vez mais baixa, então os consumidores compraram muito, principalmente imóveis, que começaram a valorizar.

Com isso, em um primeiro momento, faltou dinheiro nos bancos que foram ajudados pelo governo americano, ao mesmo tempo, surgiram críticas a essa política de socorro aos banqueiros. Com a pressão política, a Casa Branca decidiu que não ia mais interferir, deixando o banco Lehman Brothers quebrar. O fechamento do quarto maior banco de crédito dos Estados Unidos causou pânico e travou o crédito.

4º - Identificar o palco dos acontecimentos

(espaços, lugares, abrangência).

- Estados Unidos

- Europa

- Japão

5º - Identificar os atores

(agentes políticos, sociais, econômicos que interagem)

Phil Gramm – (Presidente da Comissão de Bancos do Senado dos EUA.) - Eliminou os controles do sistema financeiro.

Christopher Cox – (Presidente da SEC — Securities and Exchange Comission) - Ignorou as fraudes do sistema financeiro, como o escândalo Madoff.

Ângelo Mozilo – (Fundador da Countryside e do IndyMac Bank.) - Oferecia aos investidores títulos hipotecários criativos e exóticos, que quase ninguém entendia. Com a falência, deu prejuízo de bilhões de dólares aos investidores.

Joe Cassano - (Um dos fundadores da Cia. de Seguros AIG.) - Através de contratos de seguro, garantia o pagamento de títulos hipotecários, muitos deles duvidosos. O governo americano aplicou 170 bilhões de dólares para mantê-la funcionando. Logo após, seus executivos decidiram distribuir entre eles um bônus de 165 milhões de dólares, pelos serviços prestados.

Frank Raines – (Presidente da Fannie Mae, empresa de economia mista com participação do governo). - Realizou contratos de financiamento de imóveis com pessoas que não tinham dinheiro para comprar imóveis. Foi diretor do orçamento na administração Clinton.

Kathleen Corbet – (Presidente da Standard & Poors)-Ao classificar títulos fraudados e duvidosos com o grau AAA (muito confiáveis) induziu os investidores a comprá-los, levando-os depois à perda do dinheiro investido nesses “títulos tóxicos”. Quem sustenta essas agências são os próprios avaliados.

Ian McCarthy – (Presidente da construtora Beazer Homes.) - Lançou mais imóveis do que o mercado comportava. Utilizava técnicas agressivas de vendas, pressionando seus corretores. Mentiu aos bancos para que os compradores conseguissem financiamento, mesmo sabendo que não teriam condições de pagá-los. O objetivo era vender os imóveis, transferindo aos bancos o risco de receber as prestações. A empresa está sendo investigada pelo FBI.

Dick Fuld – (Dirigente do banco de investimento Lehman Brothers.)- Conhecido como o “gorila de Wall Street”, negociava títulos duvidosos como se fossem confiáveis, levando-a à falência quando as prestações da casa própria deixaram de ser pagas, o que tornou esses títulos sem valor. Ao sair da empresa, embolsou 500 milhões de dólares a titulo de bônus e compensações.

Marion & Herb Sandler – (Proprietários do Sandler’s World Savings Bank) - Através de propaganda enganosa, conseguiram fazer com que compradores da casa própria refinanciassem seus débitos, baixando o valor das prestações (a “opção ARM” — Adjustable Rate Mortgage). Ao vender a empresa para a Wachovia Corporation em 2006, embolsaram mais de 2 bilhões de dólares. Mas as perdas provocadas pelos clientes da Sandler’s levaram a Wachovia à falência, depois vendida para a Wells Fargo em dezembro de 2008.

Stan O'Neal – (Presidente da Merrill Lynch) -

Gastou 41 bilhões de dólares na compra de títulos duvidosos, que com a crise acabaram não valendo nada. A venda da Merrill foi negociada com o Bank of America, que escondeu os prejuízos da Merrill para que os acionistas do Banco não bloqueassem a compra (Valor Ec. 23-abr-2009).

John Devaney – (Administrador de fundos de investimento “hedge”) - Utilizava títulos duvidosos nas operações de investimento. Em 2007, comentando as hipotecas do tipo “opção ARM”, disse à revista “Money”: “O consumidor tem que ser um idiota para tomar esses empréstimos, mas têm sido um de nossos melhores investimentos.”

Sandy

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