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Da Antiguidade Aos Annales

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Por:   •  8/10/2014  •  402 Palavras (2 Páginas)  •  342 Visualizações

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A historiografia da antiguidade aos Annales.

Na antiguidade Heródoto considerado pai da história procurou registrar a tradição oral, os fatos e feitos da época que na sua concepção não deveriam ser esquecidos, em sua escrita utilizava o termo 'logos' para contar os relatos que não poderiam ser comprovados. Na obra História, procurou tratar e estabelecer as causas da guerra entre os gregos e os persas, onde ganhou bastante prestígio, pois esta obra narrava fatos e feitos concretos entre os homens.

Tucídides era contra a forma de Heródoto contar suas histórias, ele só escrevia tudo o que via, só acreditava no que estava diante de seus olhos para ele o passado era boatos sem relevância para serem registrados. Para Tucídides memória sem provas não é história.

No período medieval a historiografia esta diretamente ligada ao cristianismo porque por muito tempo a igreja católica foi a detentora do saber, suas escritas, seus textos podiam exaltar uma dinastia e condenar aqueles que não seguiam o cristianismo, os integrantes do clero eram quem escreviam suas obras.

No século 18 e 19 veio uma nova compreensão da história a historiografia liberal romântica que surgiria na sequência do movimento liberal que invadiu a Europa, narrava sobre o homem, as sociedades e os municípios é uma história regionalista com afinidades com a idade medieval e que introduziu a subjetividade na sua narrativa a, este período teve grande divulgação cultural e os historiadores a maioria eram jornalistas conceituados como Thierry e Guizot.

No século 20 na Escola dos Annales, Peter Burke analisa e descreve 3 gerações do movimento intelectual francês. Na primeira geração a história era considerada uma construção história onde procurava estabelecer a relação do homem com seu passado. Na segunda geração a compreensão era mais ampla e abordava todos os campos, econômicos, sociais, religiosos, culturais e outros. Na terceira geração conhecida por Nova História, esta terceira fase retrata temas atuais, novas problemáticas, novos objetos de estudo com novas formas de abordagens, assuntos como drogas, mulheres, sexo, sonhos, morte, doenças tudo relacionadas às áreas da psicologia, da sociologia, da medicina e da antropologia.

Fazendo uma breve reflexão sobre as diversas formas de se escrever a história, o que nos importa é que desde os tempos da Grécia com seus contos homéricos, houve-se a preocupação de deixar um legado cultural que foi e que é importante para a formação de uma identidade de uma nação. E que uma nação sem passado é uma nação sem memória.

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