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Desenvolvimento Historico Do Brasil

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Por:   •  14/5/2014  •  2.202 Palavras (9 Páginas)  •  291 Visualizações

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Introdução

Nas últimas décadas, as chamadas economias em desenvolvimento alcançaram níveis expressivos de industrialização e urbanização, formando uma burguesia nacional e uma classe média de assalariados com renda relativamente elevada. Esse momento pode ser compreendido através de dois pressupostos: a participação do Estado como empresário e a atração de empresas transnacionais.

Após a década de 1950, ocorreu no Brasil o processo de internacionalização da economia, com grande participação do Estado como empresário e no desenvolvimento de infraestrutura (transportes, energia, portos) e políticas de incentivos fiscais. Todos esses fatores, aliados à disponibilidade de mão-de-obra barata, mercado consumidor emergente e acesso a matérias-primas e fontes de energia, atraíram empresas transnacionais para o território brasileiro. Houve uma grande ampliação do parque industrial, principalmente indústrias de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos).

O país conheceu a sua industrialização tardia com o padrão idealizado pelo governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) foi ampliado pela ditadura militar (1964-1985). Os militares criaram obras estruturais em diferentes regiões brasileiras, a destacar as usinas hidrelétricas e as rodovias. Muitos municípios do interior do estado de São Paulo começaram a desenvolver seus distritos industriais. Durante a década de 1970, ocorreu o “milagre econômico brasileiro”, que elevou o país à posição de 8ª economia mundial no ano de 1973, com taxas anuais de crescimento em torno de 10%.

O crescimento econômico do país não foi capaz de promover o desenvolvimento econômico regional. O aumento de renda per capita de um país nem sempre representa avanços na qualidade de vida. O crescimento que o Brasil obteve, principalmente durante o período correspondente ao regime militar, construiu um arcabouço técnico e logístico para o desenvolvimento, mas não o privilegiou.

A partir da década de 1980, ocorreu o esgotamento da capacidade do Estado em promover o desenvolvimento industrial - fim do Estado empresário - devido às políticas econômicas mal sucedidas que aumentaram a dívida externa e a inflação. No plano externo, os países desenvolvidos começaram a adotar medidas neoliberais, reduzindo o papel do Estado na sua participação em determinados setores econômicos.

Desenvolvimento

Para fazermos uma analise sobre o desenvolvimento do Brasil dando um destaque maior a questão do Serviço social no Brasil, devemos fazer um retrocesso histórico e voltarmos no tempo até suas origens que conta por volta dos anos 30, um período em que a sociedade brasileira começava a viver um desenvolvimento urbano industrial, mesclado com o crescimento capitalista, sendo assim, marcado por conflitos sociais de classes, e pelo amplo crescimento numérico e qualitativo da classe operária urbana que nutria conceitos e ações de luta social contra a exploração do trabalho e pela defesa dos direitos de cidadania.

Assim de certa forma as condições propícias à criação e desenvolvimento do Serviço Social foram formadas a partir intervenção direta ou indireta do Estado nos processos de regulação e reprodução social, fazendo uso das políticas sociais públicas. Ou seja, em um contexto geral foi o enfrentamento das questões sociais pelo Estado e indústria, com o maciço apoio da Igreja Católica, que conduziu à institucionalização e legitimação do Serviço Social profissional, em um cenário em que a pobreza é, simultaneamente, naturalizada e vista diretamente como ameaça à crescente ordem burguesa.

As primeiras iniciativas de organização do Serviço Social como profissão têm ligação direta com grupos sociais em sua maioria femininos, que participavam do movimento católico leigo e são responsáveis pela ação social da Igreja Católica junto aos segmentos mais vulneráveis e empobrecidos das classes, especialmente crianças e mulheres. Por esta razão podemos afirmar com convicção que a Igreja Católica teve demasiada importância na configuração da identidade que marca a gênese do Serviço Social no Brasil, sendo responsável pelo seu ideário, pelo inicial e incipiente campo de ação, pelas agências de formação dos primeiros assistentes Sociais.

Com o crescente e desordenado aumento da sociedade brasileira e o aprofundamento do capitalismo no país, diretamente orquestrado pelo conceito desenvolvimentista do governo JK, este passa por grandes transformações, especialmente no tocante a aceleração industrial e consequentemente ao êxodo rural, o que intensifica processo de urbanização, e o crescimento das classes sociais urbanas em especial a do proletariado, que passa a exigir novas respostas do Estado e das indústrias com relação às necessidades de reprodução da vida social nas cidades. A questão social se põe como alvo da intervenção do Estado, por meio das políticas sociais públicas, ao mesmo tempo força a ação dos empresários, que gera um novo espírito social, substitui a mera repressão e assistência eventual por mecanismos que visam à colaboração entre capital e trabalho.

O constante desenvolvimento da indústria no Brasil e o avanço do modo capitalista no país acarretam mudanças significativas na sociedade, sobretudo em seu conceito de vivência, em uma conjuntura mais aprofundada do debate político na sociedade e diante do agravamento da questão social e dos níveis de empobrecimento da população o que contrasta com os índices de crescimento econômico, as ações sociais representam um alento à população, mas deve-se levar em consideração que as atitudes de cunho social eram organizadas pelo estado e pelos setores dominantes, por assim dizer o monopólio social no Brasil era dos governantes e de acordo com seus interesses. Apesar desta situação abre-se no país um período de ampliação do espaço de participação política e de luta por transformações estruturais na sociedade brasileira, simbolizadas pelas “reformas de base”. O debate político se radicaliza e aglutina partidos, sindicatos, movimentos sociais e diferentes atores da sociedade civil. A mobilização política atinge o campo o que é muito importante visto que até pouco tempo atrás o Brasil era um país quase que exclusivamente agrícola, na cidade os movimentos de educação são quase todos voltados para o preparo do individuo para atuação nas indústrias. As classes populares se organizam e se politizam crescentemente. Esse intenso movimento político-cultural reúne profissionais, intelectuais, trabalhadores em torno da luta anti-imperialista na defesa de um projeto nacional-desenvolvimentista. Destacam-se

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