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Ditadura Militar

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Por:   •  22/11/2013  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  278 Visualizações

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História do Brasil: Brasil na Ditadura

por Bóris Fausto

A partir de uma série narrada pelo historiador Boris Fausto, que é um resumo audiovisual do seu livro História do Brasil/1994, será feito uma analise em especial da sua parte 06 que trata do Regime Militar. Desse período ditatorial que durou de 1964 a 1985 o historiador faz analises claras de suas etapas, explicando as razões econômicas e políticas que estavam entrelaçadas e também os processos socioeconômicos que aconteceram na época no Brasil e no mundo.

Inicialmente ele aponta as razões de ordem econômica: inflação que quase chegou a 100%, o descontrole das contas do Governo, o descontrole externo da economia. E contrastando com imagens e figuras americanas, fala que o Estados Unidos via com muita simpatia o movimento militar, diante dessa fala Fausto pode ter deixado implícito outro motivo econômico, mas esse de ordem internacional, pois o EUA (capitalismo) e União Soviética (socialismo) disputavam cada nação que poderiam estar sob influência de seu sistema financeiro.

Indica também as razões de ordem política: convicção de setores militares e juntamente civis de que era preciso interromper o regime populista de João Goulart, pois este poderia levar o Brasil ao Regime Socialista, e depois ao comunismo.

A partir daí, o historiador traça linhas históricas entre os acontecimentos que estavam diretamente ligados a esse processo de transformação da identidade nacional brasileira. Foi marcado por um período de crescimento econômico, mas de cerceamento da liberdade democrática, e de desrespeito total ao direitos humanos.

No vídeo paralelo a leitura do AI-1, Fausto afirma que os militares não viam a possibilidade de restauração do país pelo Congresso Nacional, então figurou através do que eles chamavam do Poder Constituinte da Revolução. Apresenta também o discurso do primeiro Presidente desse Regime, o General Castelo Branco, mostrando que esses Atos Constitucionais nasciam a partir da autoridade do então Presidente.

O Autor denota a união dos militares no Golpe contra João Goulart, mas fala da clara divisão de grupos que havia entre:

• Sorbonne – pretendia uma espécie de unificação do país.

• Linha Dura – acreditavam numa constante ameaça comunista, e a Democracia não era compatível nesse tempo.

Apresenta acontecimentos que trouxeram novos implementos ao Regime, principalmente no que se refere ao cerceamento de liberdades civis e políticos, como:

• O AI-2 de outubro/1965, que extinguiu os partidos políticos e surgiu uma legislação que limitou a formação de novos partidos. Resultou no bipartidarismo: ARENA (Governo) e UNB (oposição).

• A CF de janeiro/67, traz principalmente a consagração das eleições indiretas.

O historiador, fala que: - “68, foi o ano que se não mudou o mundo, mas pelo menos sacudiu o mundo” mostrando de forma sucinta uma relação entre o Movimento Popular na França/1968 com as manifestações ocorridas no Brasil como a “Passeata dos cem mil”, “Tropicalismo”.

Surge entre os militares a ideologia de que qualquer abertura terminava em desordem, daí de certa maneira pode-se explicar

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