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Diversidades sócio-culturais

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Por:   •  3/9/2013  •  1.292 Palavras (6 Páginas)  •  482 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O presente texto é resultado de nossas leituras, interpretações e pesquisas acerca do tema proposto. Num primeiro momento procuramos demonstrar a importância de se repensar a educação e de como deve ser a reestruturação da mesma a fim de promover um espaço de aprendizagem mais real, crítico e humanizador. Para isso busca-se no mesmo o aprofundamento das reflexões mediante as pesquisas elaboradas com os professores de origem indígena e afro-descendente, acerca das desigualdades sócio-culturais e econômicas que afetam a educação, e assim a democracia, a igualdade social não podem ser alcançadas sem respeito e conhecimento do “outro” no relacionamento entre classes sociais e grupos étnicos.

DESENVOLVIMENTO

A presente pesquisa tem por objetivo elucidar as diversidades sócio-culturais , étnicas e econômicas que afetam o âmbito escolar, a relação dos grupos minoritários (índios, afro-descendentes, ciganos) com a sociedade brasileira em geral coloca-se em desvantagem em posição de inferioridade, isto porque o multiculturalismo cultuado pela escola, leva à desigualdade dos saberes universais. A escola cerceia a autonomia das culturas polulares enquanto perpetua e enfatiza a cultura dominante como cultura de referência, como cultura padrão.

A sociedade brasileira é composta pelos grupos ditos minoritários, esses fazem parte da mesma, sendo cidadão com legítimos direitos constitucionais adquiridos, sendo assim os direitos de igualdade, liberdade e outros são constituídos de legitimidade constitucional. As relações entre os diversos grupos étnicos de origem europeia, americana ou africana, é percebida como sendo de “respeito e igualdade”, uma vez que está explícito do direito de ir e vir e das raças em solo brasileiro. Quanto as desigualdades e oportunidades de trabalho, educação, saúde …, é diferente, tendo em vista o poder econômico de cada grupo , tratando-se de um país capitalista, o “capital” é visto como valor social de liberdade em todos os sentidos.

As diferenças culturais existentes no Brasil são trabalhadas no currículo escolar e são apresentadas aos alunos de forma que os mesmos possam identificar e respeitar as diversas formas de expressões culturais, é no respeito às diferenças que se faz um país de “igualdade” que é composto de uma diversidade enorme em vários campos e é sensato que seja respeitado as diferenças e nos direcionamos para uma sociedade unida por elas. A cara do País é essa, ele foi constituído de diferenças: antes de ser colonizado e antes de ser chamado Brasil. É importante a existência do multiculturalismo e de outras culturas legítimas ou dominantes, mas não a ponto de gerar desigualdade dos saberes universais.

Diversos estudo mostram que, ao longo da história do Brasil, os grupos étnicos minoritários sofreram e ainda sofrem discriminação e preconceito. Na escola a relação de discriminação e preconceito não parece ser explícita, o que fica explícito é a discriminação econômica, uma vez que assim como na sociedade o é. Você pode ser negro, branco, amarelo, índio..., se você é bem economicamente, as portas estarão abertas; o mais poderoso presidente do mundo é negro e vive num país democrático, se ainda houvesse discriminação racial, ele não seria eleito, assim como no Brasil temos um presidente mulher; o que vale é a constituição e lá está escrito: “somos iguais”; na escola todos devem ser tratados com igualdade, sua cor não o deixa mais inteligente, seu lápis, seu caderno... mas a diferença está no fator psicológico, alguns querem, outros não e assim se faz o ser humano. A escola é lugar de aprendizado e aprendizado para o bem; “bem de todos”.

Temos como exemplo, o caso de um aluno que sofria de bulling por parte de um colega de aula, até que certo dia, o limite da paciência do injuriado se esgotou, resultando (como consequência) numa gravata aplicada no agressor e o jogou no chão. Foi preciso que alguém acudisse. Outro exemplo: o índio, por ser considerado incapaz, não pode participar de concurso público.

De acordo com o entrevistado de origem indígena, os exemplos acima mencionados fazem parte do currículo real. Isto porque no âmbito escolar, o educador deve reconhecer as diferenças individuais e aceitar o aluno como ele é e não tentar mudas suas características pessoais. O professor deve valorizar o respeito às diversas formas de cultura e suas diferenças. Por outro lado, o aluno deve reconhecer a importância de culturas que diferem da cultura dominante, legitimada.

Entretanto, o entrevistado de origem afro-descendente relata o currículo como currículo oculto, sendo um referencial importante, mas o que fará a diferença é como o professor vai utilizá-lo na aprendizagem do aluno. Quanto as questões de ordem discriminatórias ou preconceituosas, as relações dentro e fora de sala é que vai indicar o cidadão que está sendo construído. Na disciplina ministrada pelo entrevistado as atividades sociais e culturais são constantes, não havendo discriminações

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