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Engenheiro Negro

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Por:   •  25/3/2015  •  346 Palavras (2 Páginas)  •  169 Visualizações

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André Rebouças, o primeiro engenheiro

André Pinto Rebouças, o grande engenheiro do Império, foi o primeiro negro brasileiro a se formar em Engenharia e chegar a professor catedrático.

Ele nasceu na cidade de Cachoeira na Bahia, em 1838, e integrava uma família de sete irmãos.Seu pai, Antônio Pereira Rebouças, um mulato autodidata que obteve o direito de advogar, representou a Bahia na Câmara dos Deputados em diversas legislaturas e foi conselheiro do Império.

Sua mãe, Carolina Pinto Rebouças, era filha do comerciante André Pinto da Silveira.

André foi alfabetizado por seu pai e freqüentou alguns colégios até ingressar na Escola Militar. Em 1857, foi promovidos ao cargo de segundo tenente do Corpo de Engenheiros e complementou seus estudos na Escola de Aplicação da Praia Vermelha.

André bacharelou-se em Ciências Físicas e Matemáticas em 1859 e obteve o grau de engenheiro militar no ano seguinte. E, na guerra do Paraguai, serviu como engenheiro militar.

As obras que André realizou como engenheiro estavam ligadas ao abastecimento de água na cidade do Rio de Janeiro, às docas dom Pedro II e à construção das docas da Alfândega.

André, além de professor, foi secretário do Instituto Politécnico e redator geral de sua revista. Atuou como membro do Clube de Engenharia e muitas vezes foi designado para receber estrangeiros, por falar inglês e francês.

Na década de 1880, André Rebouças se engajou na campanha abolicionista e ajudou a criar a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão, ao lado de Joaquim Nabuco, José do Patrocínio e outros. Participou também da Confederação Abolicionista e redigiu os estatutos da Associação Central Emancipadora. Participou da Sociedade Central de Imigração, juntamente com o Visconde de Taunay.

Entre setembro de 1882 e fevereiro de 1883, Rebouças permaneceu na Europa, retornando ao Brasil para dar continuidade à campanha. Mas o movimento militar de 15 de novembro de 1889 levou André Rebouças a embarcar, juntamente com a família imperial, com destino à Europa.

Por dois anos, ele permaneceu exilado em Lisboa, como correspondente do “The Times” de Londres. Transferiu-se, então, para Cannes, na França, até a morte de D. Pedro II.

Faleceu aos 60 anos em Funchal, na Ilha da Madeira.

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