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Estudos de José Murilo

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Por:   •  14/11/2013  •  Artigo  •  861 Palavras (4 Páginas)  •  240 Visualizações

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José Murilo de Carvalho é um cientista político e historiador brasileiro, membro desde 2005 da Academia Brasileira de Letras. Suas pesquisas e sua produção concentram-se na história do Brasil Império e Primeira República, com ênfase nos temas da cidadania, republicanismo e história intelectual. Professor da Universidade Federal de Minas Gerais e do IUPERJ por vinte anos, é também professor titular de História do Brasil no Departamento de História do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Ele relata em seu livro os progressos ocorridos no Brasil. Progressos que foram bastante lentos, mas ocorreram, não podendo esquecer que ainda faltam ocorrer muitas mudanças. Ele traça a trajetória da cidadania brasileira que tem sua evolução diferente da cidadania descrita por Marshall. Pois primeiro vieram os direitos sociais em uma época de anulação dos direitos políticos e redução dos direitos civis, depois surgem os direitos políticos e por fim os civis. O livro organiza-se por pela ordem da evolução da história nacional.

No segundo capitulo de seu livro, que vai de 1930 até 1964, ele fala sobre a marcha acelerada que permitiu que as pessoas reconhecessem seus direitos e lutassem por eles, fala também sobre o marco divisório, e explica o governo de Eurico Gaspar Dutra que assuma depois da saída de Vargas, que acaba voltando em seu governo como senador e em 1951 volta como presidente através de eleições diretas. Vargas acaba renunciando em 1954 por pressão política dos militares e da imprensa. Em 1956 Juscelino Kubisteck, que tem a política do plano de metas com 50 anos em 5, assume e fica até 1961, quando acaba seu mandato e Jânio Quadros é eleito, mas renuncia alegando sofrer ameaças da força externa e então João Goulart assume e fica até 1964 quando o presidente da câmara assume, ocorre o fim da democracia e início da ditadura .

No terceiro capítulo ele fala sobre o período da ditadura militar, de 1964 até 1985. Os militares assumem o poder por meio de um golpe militar e governam o país instalando um regime ditatorial, onde há restrição do exercício da cidadania e repreção aos movimentos de oposição. Nesse período há também a implantação do bipartidarismo com a ARENA e MDB. Em 1968 Médici assume e há repressão política e crescimento econômico, mas o salário só diminui. Entre 1969 e 1973 houve o milagre econômico, com grande crescimento da economia com altos investimentos e infraestrutura, e isso também faz com que aumente a dívida externa. Em 1974 Ernesto Giesel assume e fica no poder até 1979, durante seu governo, em 1978 tem o fim do AI-5 e restauração do habeas-corpus e em 1979 volta o pluripartidarismo. Em 1980 Figueiredo assume o poder governando até 1985. Em 1984 tem o movimento chamado “Diretas Já”, onde queriam eleições presidenciais diretas, mas ela ocorre de forma indireta e Tancredo Neves assume, iniciando a redemocratização.

O período de 1964 até 1975, definido pelo autor como "passo atrás: nova ditadura", onde teve o AI-1(1964) que cassava os direitos políticos e justificavam a repressão alegando ameaça comunista. O AI-2 (1965) que acaba com a eleição direta para presidente e estabelece dois partidos. O AI-5 (1968) atinge os direitos civis e políticos, fecha o congresso, suspende o habeas corpus para crimes contra a segurança nacional, cassa

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