TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Evolução política no Brasil

Tese: Evolução política no Brasil. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/8/2014  •  Tese  •  1.057 Palavras (5 Páginas)  •  217 Visualizações

Página 1 de 5

Evolução Política no Brasil

Enquanto em 1500, os mais de seis milhões de índios dormiam em berço esplêndido nestas terras que hoje chamamos Brasil, na Grécia Antiga (Século V, a.C.) já existia a polis, a ágora, a assembleia e o discurso para definir as ações políticas.

Em 1500, quando o português Pedro Alvarez Cabral, descobriu o Brasil, o italiano Nicolau Maquiavel, durante o período do Renascimento Absolutista analisava a política como ela é, e definiu o ser humano como realista, interesseiro, manipulador e sedento de poder, comparando o grande político a um vampiro de energia, quase um psicopata ao ver seu mandato perdido. Maquiavel afirmava em O Príncipe, 1513, q ue o povo é o maior patrimônio da política, porém já alertava que os puros não se criam na política. Ou seja, manda na sociedade, implementa as decisões, quem tem mais poder e influencia junto ao Estado, que é a coluna central da sociedade. Resumindo, política é um processo de apoio e alianças que visa melhoria à sociedade, através de conflitos entre pessoas, sendo a guerra o conflito político nuclear.

Início da estrutura política brasileira

Colônia de Portugal, do descobrimento até 1808, com a chegada da Família Real, o Brasil sob o forte regime de dominação, pouco ou quase nada representava para o cenário internacional, porém, graças a Napoleão Bonaparte, que obrigou o Rei de Portugal, Dom João VI fugir para o Brasil, começava ser obrigatoriamente, montada uma estrutura política, econômica e cultural no nosso País, culminando em 1822 com a independência do Brasil. Mas o mando político continuou de imposições, privações, autoritarismo e segregação, atingindo neste período o ponto alto da escravidão, sob a égide do império e as truculências praticadas pelos senhores de engenhos, com a proteção do Imperador Dom Pedro II, até 1888, que marcou o fim oficial do período imperial e da escravidão no Brasil, para em 1889 ser implantado o sistema político republicano, sob o comando de generais do exército, ainda saudosos da guerra do Paraguai.

Política do café com leite/ditadura getulista

Com o fim em 1888, do Estado Federal centralizador, após breve experiência militar, a estrutura agrária domina a velha república brasileira até 1924, com a política do café com leite, alternando o poder entre São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, alicerçado na produção de café, leite, algodão e cana-de-açúcar. Mas a quebra da economia dos Estados Unidos em 1929, somada a crise da supersafra, em 1930, teve início no Brasil a revolução política entre Minas Gerais e Rio Grande do Sul contra São Paulo; chamada de aliança de classe, que permitiu ascensão do gaúcho Getúlio Vargas a Presidência do Brasil de 1930 até 1945, e 1951 à 1954, governo marcado pela centralização política, rejeição das ideologias, aliança da burocracia central com as oligarquias regionais, pacote de políticas sociais e nacionalistas e um misto de ditadura populista ao ser considerado o pai dos pobres.

Desta forma, o caro leitor pode observar que de 1500 a 1945 são 445 anos de Brasil sem liberdade de expressão. Saiu das garras do Império, de 1500 a 1888, vivenciou a democracia de oligarquias sustentada pelo coronelismo, durante o período de 1889 a 1930, caiu na ditadura getulista e saboreou finalmente de 1945 a 1964 uma nova estrutura democrática denominada de presidencialismo de coalizão, calcada entre os horrores do fim da II guerra mundial e o sonho desenvolvimentista para o Brasil, a partir de 1956, com Juscelino Kubitschek.

Em meio ao otimismo e incompreensão durante a construção de Brasília, o advento populista de Jânio Quadros, aliado ao radical socialista João Goulart, deixa outra vez os ex-combatentes da guerra finda em polvorosa e sensíveis à luta contra as ameaças, dos radicais aliados simpatizantes comunistas. Com apoio da Igreja Católica, da elite brasileira e apoio dos Estados Unidos, os militares brasileiros promovem o golpe militar em 1964, em nome de uma nova configuração institucional, que afastava o populismo e restaurava a confiança internacional

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.8 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com