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Fichamento - BORGES, Vavy Pacheco. O Que é História?

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Por:   •  26/8/2014  •  1.902 Palavras (8 Páginas)  •  3.198 Visualizações

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BORGES, Vavy Pacheco. O que é história? São Paulo: Brasiliense, 2002.

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

A pré-história da história

" "História" é uma palavra de origem grega, que significa investigação, informação." (p. 11).

"[...] vemos que os homens, desde sempre, sentem necessidade de explicar para si próprio sua origem e sua vida. A primeira forma de explicação que surge nas sociedades primitivas é o mito [...]" (p. 11).

"[...] Para nós, homens do século XX, acostumados a um pensamento dito científico, uma explicação mítica parece pueril, irracional e ligada à supertição." (p. 11-12).

"Nos mitos, os homens são objetos passivos da ação dos deuses, que são responsáveis pela criação do mundo (cosmos) [...]" (p. 12).

"Os fatos mitológicos são apresentados um após os outros, o que já mostra, portanto, uma sequência temporal; mas o mito se refere a um pseudotempo e não a um tempo real, pois não é datado de acordo com nenhuma realidade concreta." (p. 12).

"[...] o mito é visto como um exemplo [...]" (p. 14).

"As sociedades são mostradas como tendo origem, geralmente, em lutas entre as diferentes divindades." (p. 14).

"Os reis representam os deuses e são eles que tudo decidem [...]" (p. 14).

"Entre esssas civilizações destacam-se a egípcia e a mesopotâmica, duas das mais importantes na chamada Antiguidade Oriental." (p. 14).

O aparecimento da história

"A explicação mítica não vai, evidentemente, desaparecer, continuando até hoje em quase todas as manifestações culturais [...]" (p. 18).

"A história, como forma de explicação, nasce unida à filosfia." (p. 18).

"Percebe-se que em geral os historiadores buscam explicações para os momentos e situações que atravessam as sociedades nas quais vivem." (p. 19).

"Percebe-se, portanto, que os historiadores estão ligados à sua realidade mais imediata [...]" (p. 19).

"Há uma narração temporal cronológica, referente agora a uma realidade concreta." (p. 20).

"Há uma preocupação explícita com a verdade." (p. 20).

"A história é vista como maestra da vida, levando os homens a compreenderem o seu destino." (p. 21).

A história teológica

"A influência do cristianismo é tão grande em nossas civilizações que toda a cronologia de nosso passado é feita em termos do seu acontecimento central, a vinda do filho de Deus à terra." (p. 21-22).

"A história continua tendo uma visão do tempo linear, cujo desenvolvimento é conduzido segundo um plano da Providência Divina." (p. 22).

"O cristianismo é uma religião eminentemente histórica, pois não prega uma cosmovisão atemporal, mas sim uma concepção que aceita um tempo linear [...]" (p. 23).

"Os primeiros séculos da Idade Média vão ser os da formação da civilização europeia ocidental." (p. 23).

"Os séculos iniciais da Idade Média são de regressão demográfica e cultural; a população vive em sua maior parte no campo e quase ninguém sabe ler [...]" (p. 24).

"Os documentos leigos vão começar a aparecer só mais tarde, nos séculos XII, XIII, com o renascimento urbano e comercial." (p. 24-25).

"A história escrita nesse período não apresentava o mesmo rigor crítico de investigação que apresentava entre os gregos [...]" (p. 25).

"Há, portanto, nas obras deles, uma nítida vontade de agradar a quem os emprega." (p. 25).

"Aos poucos isso tudo vai sendo substituído por um melhor conhecimento do globo, que a Europa vai descobrir e explorar." (p. 25-26).

A erudição, a razão e o progresso na história

"O interesse pelo homem como centro do mundo vai surgir dentro e em oposição a uma sociedade medieval que está preocupada só com a fé cristã [...]" (p. 26).

"As mudanças são lentas, mas constantes, em direção a um abandono da antiga visão religiosa da história que, porém, ainda influencia os filósofos e estudiosos dos séculos posteriores e possui adeptos até mesmo no nosso século." (p. 27).

"O conhecimento não parte mais de uma revelação divina, mas de uma explicação da razão. O racionalismo se impõe daí em diante." (p. 27).

"Durante o Renascimento, a cultura europeia ocidental, desprezando os dez séculos medievais, procura retomar a Antiguidade greco-romana, seus valores, suas artes etc." (p. 27).

"Do século XVI ao XIX vão-se multiplicar as técnicas para reunir, prepara e criticar toda essa documentação, que fornece dados e os elementos para a interpretação histórica." (p. 28).

"Há um esforço contínuo, através dessas técnicas, para se aprender a escolher os documentos significativos, situá-los no tempo e no espaço, classificá-los quanto ao gênero e criticá-los quanto ao grau de credibilidade." (p. 29).

"No século XVIII [...] com a desestruturação final do sistema feudal e o avanço da ordem burguesa, surge o iluminismo, corrente filosófica que procura mostrar a história como sendo o desenvolvimento linear progressivo e ininterrupto da razão humana." (p. 29).

"[...] ("iluminismo" vem de "luz"). Para esses filósofos, a humanidade irá cada vez mais dominar a natureza, numa evolução progressiva constante." (p. 30).

"O liberalismo é a explicação, a justificação racional dessa nova sociedade; essa corrente filosófica reclama o progresso através da liberdade, contra a forte autoridade das monarquias e da Igreja, que se exerceu, durante muito tempo, em todos os níveis da sociedades."

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