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Fome

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Por:   •  24/11/2013  •  Seminário  •  387 Palavras (2 Páginas)  •  330 Visualizações

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A fome pode ser expressa de duas formas: aberta ou epidêmica; e oculta ou endêmica.

A fome aberta ocorre em períodos em que acontecem guerra em um determinado lugar, desastres ecológicos ou pragas que compromete drasticamente o fornecimento de alimentos, isso ocasiona a morte de milhares de pessoas.

Atualmente esse tipo de fome não tem ocorrido. Hoje existem vários organismos humanitários que fornecem alimentos às áreas afetadas por conflitos.

A fome oculta possui outra característica, é aquela no qual o indivíduo não ingere a quantidade mínima de calorias diárias, o resultado disso é a desnutrição ou subnutrição que assola 800 milhões de pessoas em todo mundo.

A subnutrição fragiliza a saúde, tornando a pessoa acessível a doenças. Houve uma diminuição relativa no mapa da fome, mas a realidade ainda é alarmante.

Observando esse panorama, nota-se que a fome ou subnutrição não é decorrente da produção insuficiente de alimentos, pelo contrário, ano após ano a produção tem aumentado o volume, e é fato que a produção de alimentos é mais do que suficiente para suprir as necessidades da população mundial.

A fome é um problema social que abrange muitos países, sobretudo, aqueles subdesenvolvidos. A África é a campeã no "rancking" dos famintos. Não obstante, nossa nação também apresenta milhões de familías em situações parecidas.

O Brasil, país em desenvolvimento, possui uma das dez melhores economias do mundo e, paradoxalmente, um alto índice de pobreza, que é a principal causa da fome. Além do mais, há uma elite minoritária detentora da maior parte da renda nacional, que prefere não enxergar a realidade e direciona seus interesses para o aumento de seus próprios recursos. Como consequência, intensifica-se ainda mais a desigualdade entre as classes sociais.

Contudo, ao se criar políticas públicas de combate à fome e à miséria, não se deve limitar a mitigar os efeitos de um modelo econômico concentrador. Mas sim, promover políticas estruturais , específicas e locais que ataquem o fator causador destes problemas, como a intensificação da reforma agrária, geração de emprego e renda, incentivo à agricultura familiar, entre outros.

Certamente, há uma necessidade não de se criar programas de combate à fome, pois já existem, e apenas atenuam seus efeitos devastadores. Mas, é preciso que os políticos deixem seus discursos demagógicos e passem a promover condições reais a fim de que se formem cidadãos dignos, assalariados e capazes de comprar seu próprio alimento.

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