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Formação Dos Estados Unidos Da America

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Por:   •  20/3/2014  •  1.868 Palavras (8 Páginas)  •  345 Visualizações

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Formação dos Estados Unidos da América

A guerra entre a Inglaterra e a França, iniciada em 1754, rapidamente se tornou nu

ma competição pelodomínio do continente americano. Apesar da primeira metade deste conflito ter trazido alguns dissabores àGrã-Bretanha e às suas colónias, o facto é que depois de 1757 a Inglaterra e os seus aliados atingiram aFrança com um duro golpe, no decurso da Guerra dos Sete Anos.

Na América do Norte o conflito entrou numa segunda fase. O exército britânico, apoiado pelos seus aliadoscoloniais, levava a melhor: em 1759, os ingleses e as forças coloniais tomaram o Quebeque. No anoseguinte (1760), conquistaram Montreal, desmoronando assim o poderio francês na América (o CanadáFrancês, ou Acádia). Por outro lado, isolaram o território francês de Luisiana, região em torno do baixoMississipi, desligando-o do Canadá, entretanto submetido.

O resto deste conflito, travado na Europa, nas Índias Ocidentais, na Índia, na África e noutras regiões,reafirmou a superioridade britânica e conduziu à capitulação da França em 1763.

Pelos termos do tratado de Paris, a França perdia todas as suas possessões no território continental daAmérica do Norte. Toda a região a leste do Mississipi e todas as possessões francesas no território do atualCanadá foram cedidas à Grã-Bretanha. A Espanha, um aliado da França durante a guerra, cedeu a região daFlorida, mas como compensação, foi-lhe garantido o controlo dos territórios franceses a leste do Mississípi.

Esta vitória da coroa britânica sobre a França arrastou consigo um sem número de problemas ao governoinglês: por causa da guerra a dívida pública nacional duplicou e a vasta extensão do território norte-americano suscitava graves questões de segurança e de controlo do império.

Foram então estabelecidas medidas que fortaleciam a Marinha, através do reforço dos Navigation Acts,adotados pelo Parlamento inglês em 1764 e que obrigavam as mercadorias britânicas a seremtransportadas, exclusivamente, em navios de pavilhão inglês. Para obter mais receitas, o Estado britânicolançou em 1765 o Stamp Act, uma determinação legal que obrigava todos os americanos a validar diversosdocumentos, transações e compras através da compra e aplicação de selos emitidos pelo governo real.

O Stamp Act suscitou a indignação e o descontentamento dos colonos americanos, sobretudo nas cidadesdos futuros estados da Virgínia, Nova Iorque e Massachusetts. A quase totalidade dos oficiais responsáveispor fazer cumprir a nova lei foram forçados a renunciar ao seu cargo, e muitos destes selos foramapreendidos e destruídos.

O levantamento da colónia contra este imposto culminou na realização do Congresso Stamp Act, uma dasprimeiras manifestações da unidade política americana. O Parlamento inglês recusou o reconhecimento daadoção, feita pelo Congresso, da petição de direitos, privilégios e penas. O Stamp Act seria abolido em1766. Mas por pouco tempo.

Após uma mudança na liderança do governo britânico, a política que determinava a imposição direta detaxas nas colónias americanas foi retomada em 1767. O Parlamento britânico aprovou um pacote demedidas, os Townshend Acts, que recaíam sobre produtos como o chá, o papel, tinta, e o vidro.

Mais uma vez, as colónias americanas reagiram violentamente a estas medidas decretadas pelo governobritânico. A contestação dos Townshend Acts incluía boicotes aos produtos da metrópole, e uma expressãode condenação intercolonial. Boston, no estado de Massachusetts, desafiou diretamente o governo real.

Em 1768, as forças coloniais foram reforçadas para dar resposta à crescente contestação. Londres envioupara a América do Norte, mais precisamente para Boston, Massachusetts, dois regimentos de tropas, umamedida que apenas veio intensificar ainda mais a animosidade dos colonos americanos face aos ingleses. A5 de março de 1770, os soldados imperiais entraram em confronto direto com a população ao dispararemcontra uma multidão enraivecida antibritânica. Este episódio do massacre de Boston marcou o primeiroconfronto sangrento deste conflito.

Em 1770, o Parlamento britânico pôs fim a todas as taxas que compunham os Townshend Acts, comexceção da taxa sobre o chá, que foi retida para preservar como um direito de lançar taxas sobre os seussúbditos. Por seu lado, os colonos americanos suspenderam todas as medidas de não importação,excetuando o boicote do chá, mantido para ilustrar a sua objeção relativa à taxação sem representação. Orelacionamento entre a colónia e Inglaterra voltaria à normalidade até 1773, quando o Parlamento inglêstentou salvar a Companhia da Índia Oriental da falência através da garantia do monopólio do chá vendidopara a América.

Esta medida, conhecida como Tea Act, reacendeu o clima de tensão porque os colonos interpretaram estaatitude como uma forma de os induzir à submissão relativa à imposição parlamentar de taxas. Estaimposição fez aumentar o boicote, e em Boston ocasionou mesmo a destruição de cargas de chá vindas deInglaterra (o "Boston Tea Party"), por americanos disfarçados de Índios.

A violenta reação de Boston foi duramente punida pelo Parlamento inglês, que na sequência destesacontecimentos mandou fechar o porto de Boston em 1774 e proibiu a organização de encontros noMassachusetts, entre outras retaliações. A indignação no seio das colónias norte-americanas motivada poresta legislação, popularmente conhecida como as Intolerable Acts, desencadeou a convocação parasetembro desse mesmo ano do 1.º Congresso Continental, de onde saiu o esboço de uma petição dirigidaao rei Jorge III. Foi então decidida a intensificação do boicote ao comércio com a Inglaterra e foramestabelecidos os planos para um novo congresso, que se deveria reunir em maio de 1775, no caso de osingleses recusarem as suas exigências.

O rei recusou categoricamente a petição e considerou este movimento de protesto como uma rebelião.Ainda não haviam passado quatro meses quando rebentou um conflito no Massachusetts, porque ogovernador, o general Thomas Gage, mandou tropas para Concord, localidade onde os rebeldes tinhamguardado armas e munições. A guerra da Independência dos Estados Unidos da América começouverdadeiramente na sequência destes acontecimentos, no dia 19 de abril, quando militares britânicosdispararam contra uma milícia patriota em Lexington.

A 10 de maio de 1775 foi convocado o segundo Congresso Continental, em Filadélfia, que proclamou adeterminação dos colonos em resistirem à agressão britânica através da utilização da força. Para melhor sedefenderem do exército britânico, foi estabelecido um exército continental comandado por GeorgeWashington, um veterano das guerras com os franceses. Foi, entretanto, autorizada a emissão de papelmoeda e paralelamente eram assumidas outras prerrogativas da autoridade executiva sobre as colónias daAmérica britânica.

O Congresso ainda tentou uma solução pacífica para o conflito, todavia, Jorge III limitou-se a ordenar aosseus súbditos que suprimissem a rebelião. Entretanto a guerra continuava e os americanos desferiam golpesprofundos nas forças britânicas em batalhas como a de Bunker Hill, em 1775. Passado um ano, a 2 de julhode 1776, no terceiro Congresso Continental, foi declarada a independência, e no dia 4 desse mês ThomasJefferson publica uma declaração onde justificava esta ação.

A guerra terminou oficialmente com a assinatura do tratado de Paris em 1783, mas os Estados Unidosconfrontavam-se com sérios problemas, como era o caso, por exemplo, do estabelecimento de um governoque unisse os treze estados.

O Congresso Continental governou os estados americanos entre 1776 e 1781. Durante este período assumiualguns poderes executivos, como a constituição de um exército para continuar a luta contra a Inglaterra.Os poderes deste Congresso foram, depois do fim da guerra, codificados e compilados num documentodenominado Artigos da Confederação. Estes artigos foram aprovados pelo Congresso em 1777 e ratificadospor vários estados até 1781.

Os Artigos da Confederação reconheciam o poder soberano dos estados, ou seja, estes tinham a primaziana administração, na justiça e na fixação de taxas. O Congresso era pois um "corpo" onde estavamrepresentados os estados, mas não as pessoas. Era assim um plural executivo mas não uma legislatura.

O Congresso só podia pedir dinheiro emprestado para governar, enquanto que os Estados podiam contribuirou reter fundos como entendessem. Nesta instável situação económica do período pós-independência,estas limitações ao seu poder impediram o Congresso de manter a paz no território e inspirar respeito noexterior.

Um levantamento em Massachusetts, a Shay's rebellion, veio convencer os americanos de que não podiahaver segurança sem um governo central, capaz de exercer a autoridade sobre e dentro dos estados.

A Constituição americana tornou-se lei em 1788, depois de aprovada por nove estados. No final desse ano,eram já doze os estados que haviam ratificado esse documento legal. Rhode Island, por exemplo, sóratificou a Constituição em maio de 1790.

A 4 de março de 1789 foi eleito o Primeiro Congresso dos Estados Unidos, de acordo com a novaConstituição. No dia 30 de abril, George Washington, unanimemente eleito o primeiro Presidente dos EstadosUnidos, inaugurava o Congresso em Nova Iorque.

2-Que fato é definido com o marco de fundação dos Estados Unidos da América?

R.: A chegada da embarcação Mayflower, em 1620, vinda da Inglaterra, com puritanos que fugiam da repressão religiosa e formaram umas das primeiras colônias britânicas na América.

3-Quais as principais origens dos imigrantes que povoaram as Treze Colônias ainda no século XVII?

R.: Eram basicamente pessoas vindas da Inglaterra, fugindo das cidades inglesas que, na época, estavam saturadas por um grande contingente populacional proveniente do meio rural e pela falta de oportunidades, além de religiosos que sofriam perseguição na Inglaterra e buscavam um lugar onde pudessem praticar sua religião.

4-Quais foram os principais motivos que levaram as Treze Colônias a declararem a independência da metrópole inglesa?

R.: A partir de 1764, a Inglaterra passou a intensificar as ações de domínio nas colônias, com aumento de impostos, proibição de publicações, proibição do livre-comércio de chá com outras nações, ou seja, um conjunto de leis que foram consideradas intoleráveis pelos colonos.

Numero 5. Foi uma guerra civil ocorrida nos Estados Unidos entre 1861 e 1865. Foi o conflito que causou mais mortes de norte-americanos, num total de estimado em 970 mil pessoas - dos quais 618 mil eram soldados - cerca de 3% da população americana à época.

A Guerra de Secessão consistiu na luta entre 11 Estados Confederados do Sul latifundiário, aristocrata e defensor da escravidão, contra os Estados do Norte industrializado, onde a escravidão tinha um peso econômico bem menor do que no Sul. No fim, o Norte saiu ganhando, pelo alto poder das armas ou ''forças armadas''.

2. A União Sovietica e os Estados Unidos, sendo as duas superpotencias da epoca, tiveram um confronto bélico, a Corrida Armamentista. Elas disputavam poder tanto em armas quanto em tecnologia diversificada, como por exemplo foguetes. Enquanto um país fabricava um foguete para chegar à Lua, o outro preparava outro foguete, melhor, para levar um homem à Lua, como ocorreu durante a guerra fria. Entre essas armas, estavam misseis atomicos e nucleares, o suficiente para acabar com um país.

3. Os EUA e a URSS tinham armas suficiente para vencer e destruir qualquer outro país do mundo. Uma quantidade tal de armas nucleares foi construída, que permitiria a qualquer uma das duas superpotências, sobreviver a um ataque nuclear massivo do adversário, e a seguir, utilizando apenas uma fração do que restasse do seu arsenal, pudesse destruir o mundo. Porem, tais armas não foram utilizadas em batalhas, apenas testadas. Este desgaste afetou a economia sovietica, que mais tarde não tinha mais dinheiro para infraestrutura e reformas. Eles até tentaram um golpe de Estado Sovietico na decada de 1980.

4.

Em 1945 os Estados Unidos tinham metade do PIB mundial, 2/3 das reservas mundiais de ouro, 60% da capacidade industrial ativa do mundo, 67% da capacidade produtora de petróleo, além da maior Marinha e da maior Força Aérea que existia. Seus exércitos intactos ocupavam metade ocidental da Europa e o Japão, algumas das zonas mais ricas e industrializadas do mundo antes da Guerra. O território continental americano nunca havia sido realmente ameaçado durante a Segunda Guerra Mundial, o mais proximo que teve foi o ataque a Pearl Harbol.

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