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Getúlio Dornelles Vargas, “Pai dos Pobres”

Por:   •  27/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.384 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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Getúlio Dornelles Vargas, “Pai dos Pobres”.

Nome: Lara Lopes Silva Fagundes
Turma: 901

Em meio à maior crise econômica de todos os tempos, que quase destruiu o sistema capitalista, em 1930, Getúlio Vargas é nomeado presidente da República.
Para que se entenda a importância desse período, é preciso saber que o Brasil era um país agroexportador, ou seja, dependia da venda de café para os Estados Unidos da América e Europa. Com a quebra da bolsa de valores, EUA e Europa reduziram suas importações para quase 0%, o que resultou em toneladas de café brasileiro sem serem vendidas. Esse período é chamado República velha, e foi no mesmo que ocorreu o Golpe de Estado que colocou Getúlio Dornelles Vargas no poder.

A Era Vargas criou uma nova forma de organizar a economia brasileira para que não ficasse tão vulnerável caso houvesse outra crise econômica. Getúlio buscou a diversificação da exportação, de tal forma: Com frutas, como laranja, onde sua super produção se encontra na maior cidade de poder econômico brasileiro, São Paulo.  Inovou também exportando abacaxi, banana, algodão, óleo vegetal e minério. Vargas tinha também como característica estimular a industrialização, que mais tarde, significaria o desenvolvimento do Brasil.

O governo de Getúlio Vargas pode ser divido em três épocas: O Governo Provisório, Governo Constitucional e Estado Novo.
O Governo Provisório pôs fim com o revezamento, durante a República velha, de poder entre Mineiros e Paulistas, conhecida como “política do café-com-leite”. Para impedir que os paulistas continuassem no poder, a
Aliança Libertadora, grupos de gaúchos e paraibanos, impediram a candidatura de Júlio Prestes, - denominando-se golpe - colocando Vargas no poder em um Governo Provisório, conhecido também como Revolução de 1930.

Aconteceram dois eventos importantes durante esse período: A Revolução Constitucionalista, de 1932, onde paulistas se rebelavam contra Getúlio Vargas exigindo que ele criasse uma nova constituição para o Brasil.
Em 1934, Getúlio cria uma nova constituição: Transformando o voto aberto, em secreto, permitindo o voto feminino e decretando o Deputado classista, aquele que não é eleito diretamente pelo povo, e sim pelo sindicato de patrões e operários.

O Governo Constitucional, que dura de 1934 a 1937, é marcada pelo grupo Ação Integralista Brasileira, (AIB), e Aliança Nacional Libertadora, (ANL).
A
AIB era fascista, que defendia a proposta de um regime totalitário, o grande líder desse movimento foi Plínio Salgado.
Já a
ANL era antifascista, democrata, liberal, socialista, que lutam contra o fascismo.
No entanto, Vargas fecha a ANL, que se torna a Intentona Comunista, realizando uma série de levantes, comandado por Luiz Carlos Prestes, todos eles fracassados.

Por conta das revoltas, Getúlio Vargas, às vésperas das eleições, cria o Plano Cohen, um falso plano, onde Vargas diz que os comunistas estão organizando um plano para instalar uma ditadura comunista, diante disso, Getúlio se antecipa e dá um Golpe de Estado.

Estado Novo – 1937 a 1945: Ditadura Civil comandada por Getúlio Vargas, com amplo apoio dos militares.
A primeira medida tomada por Vargas no Estado Novo, foi a revogação da Constituição de 1934 e a elaboração de uma nova Carta Constitucional, que deu a Vargas pleno poder para combater a suposta ameaça do Plano Cohen.
A Constituição de 1937 foi influenciada pelos governos fascistas, fortalecendo o poder Executivo, ou seja, Getúlio Vargas ganhou amplos poderes para tomar suas decisões, sem consultar praticamente ninguém.  Diminuiu a autonomia dos Estados e dos Municípios, ao consentimento de Vargas. Os Governadores eleitos somente poderiam apossar os seus cargos após a autorização de Vargas.  O poder Legislativo passou a obedecer ao Executivo. Pôs fim a todos os partidos políticos.
Com o fim dos partidos, os Integralistas se sentiram traídos, pois foram eles que ajudaram Vargas a chegar ao poder, achando assim que ocupariam importantes postos na equipe de governo Varguista. Esse foi o motivo da
Intentona Integralista, em 1938, tentando invadir o palácio da Guanabara para acabar com o Governo Ditatorial implantado por Vargas, em 1937, em outras palavras, a Intentona Integralista, foi a tentativa de um Novo Golpe de Estado, colocado em pratica pelos fascistas da AIB, sendo reprimida pela guarda pessoal de Getúlio Vargas. Todos os participantes foram presos e Plínio Salgado foi enviado para o exílio.

Para manter o domínio sobre a população, o governo Varguista usou de repressão e força para garantir o apoio ao governo. Executou prisões, torturas e extradições contra o opositores, criou o Departamento de Imprensa e Propaganda, DIP, censurando e criando a “Hora do Brasil”, momento em que o Presidente falava diretamente com o povo.

Nesse período, grupos sociais ganharam a participação e conquistas políticas: Exército, Classe Média e Classe Operária.

As forças Armadas foram fundamentais para que Getúlio Vargas chegasse ao poder, portanto, esse grupo se mostrou de muita importância, foi dessa forma que os militares conquistaram a modernização bélica, comprando novas armas, e máquinas, tais como tanques, navios e aviões de guerra. Também assumiram o controle da segurança nacional.

A Classe médica foi outro grupo extremamente beneficiado pelo governo Varguista.
A criação do Departamento Administrativo do Serviço Público, DASP, abriu possibilidades para carreiras nas instituições civis públicas, criou Concursos Públicos para que se possa trabalhar em certas áreas públicas. Essa medida beneficiou a classe média, pois eram os que mais tinham estudos.

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