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Grecia Clássica

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Por:   •  15/4/2014  •  Seminário  •  3.877 Palavras (16 Páginas)  •  137 Visualizações

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A Grécia Clássica

Conhecimentos relativos à Grécia Antiga, como as Olimpíadas, os heróis e os deuses gregos, ou mesmo o fato de que é “o berço da democracia” tornaram-se comuns. Já o conhecimento da formação e das transformações da sociedade grega na Antiguidade, no que se refere a técnicas, formas de organização e valores, enfim, a tudo o que constitui a história da Grécia, infelizmente, não é tão difundido quanto deveria.

Essa memória da civilização que se desenvolveu na Grécia explica-se pelo fato de povos que viveram em épocas posteriores, maravilhados com seus mitos, suas idéias ou soluções políticas, terem incorporado a suas próprias culturas muito da cultura grega.

O nosso propósito, neste trabalho, é ultrapassar a memória e contar um pouco da história da Grécia Antiga, já tão estudada por arqueólogos e historiadores, estabelecendo várias ralações entre os valores e a organização social e política dos gregos, e mostrando o processo de desenvolvimento da cultura grega a que chamamos clássica, e que se refere especificamente ao período compreendido entre os séculos V a.C. e 111 a.C.

Creta: uma das suas importantes origens

Foram várias as populações que formaram o povo a que chamamos gregos, segundo a denominação que lhe deram os latinos. Eles próprios chamavam-se helenos. As pesquisas arqueológicas nos indicam que povos vindos do sul da Europa e da Anatólia foram ocupando o sul da península Balcânica, a região de Tróia, do outro lado do mar Egeu, as ilhas Cíclades e a ilha de Creta.

Em Creta desenvolveu-se uma civilização, do século XX a.C. ao século XVI a.C., que se expandiu por toda a bacia do Mediterrâneo oriental, e influenciou, posteriormente, a cultura grega. Os cretenses desenvolveram requintados trabalhos em cerâmica e vidro, tinham um comércio marítimo bem desenvolvido, mantendo relações com o Egito e com as ilhas Cíclades, onde, em Melos e Naxos, exploravam a obsidiara - rocha de aspecto vítreo com a qual confeccionavam instrumentos cortantes - e o mármore.

As cidades cretenses formavam-se em torno de palácios, que funcionavam como sede do governo e eram construídos de forma a abrigar a administração da cidade e todas as atividades pelas quais o governante era responsável. Ao redor de um pátio central e dispostos em um grande número de corredores intercomunicantes havia depósitos para os cereais, o óleo e o vinho provenientes dos tributos recolhidos - que entre outras coisas deviam constituir as reservas para ocasiões de crise - e também locais próprios para os funcionários que administravam as rendas da cidade. Esses funcionários usavam um sistema de escrita, que já foi identificado mas ainda não foi decifrado, denominado linear A pelos arqueólogos.

Sobre a religião que praticavam, sabemos que possuíam uma divindade central feminina, a deusa-mãe, ligada à fertilidade do solo. Essa divindade era representada como uma mulher segurando uma cobra, que por ser animal rastejante era associado à terra. Havia também um princípio masculino, representado pelo culto ao touro, o qual, por ser um animal fertilizados, era relacionado às forças do céu.

nosso propósito, neste trabalho, é ultrapassar a memória e contar um pouco da história da Grécia Antiga, já tão estudada por arqueólogos e historiadores, estabelecendo várias ralações entre os valores e a organização social e política dos gregos, e mostrando o processo de desenvolvimento da cultura grega a que chamamos clássica, e que se refere especificamente ao período compreendido entre os séculos V a.C. e 111 a.C.

Creta: uma das suas importantes origens

Foram várias as populações que formaram o povo a que chamamos gregos, segundo a denominação que lhe deram os latinos. Eles próprios chamavam-se helenos. As pesquisas arqueológicas nos indicam que povos vindos do sul da Europa e da Anatólia foram ocupando o sul da península Balcânica, a região de Tróia, do outro lado do mar Egeu, as ilhas Cíclades e a ilha de Creta.

Em Creta desenvolveu-se uma civilização, do século XX a.C. ao século XVI a.C., que se expandiu por toda a bacia do Mediterrâneo oriental, e influenciou, posteriormente, a cultura grega. Os cretenses desenvolveram requintados trabalhos em cerâmica e vidro, tinham um comércio marítimo bem desenvolvido, mantendo relações com o Egito e com as ilhas Cíclades, onde, em Melos e Naxos, exploravam a obsidiara - rocha de aspecto vítreo com a qual confeccionavam instrumentos cortantes - e o mármore.

As cidades cretenses formavam-se em torno de palácios, que funcionavam como sede do governo e eram construídos de forma a abrigar a administração da cidade e todas as atividades pelas quais o governante era responsável. Ao redor de um pátio central e dispostos em um grande número de corredores intercomunicantes havia depósitos para os cereais, o óleo e o vinho provenientes dos tributos recolhidos - que entre outras coisas deviam constituir as reservas para ocasiões de crise - e também locais próprios para os funcionários que administravam as rendas da cidade. Esses funcionários usavam um sistema de escrita, que já foi identificado mas ainda não foi decifrado, denominado linear A pelos arqueólogos.

Sobre a religião que praticavam, sabemos que possuíam uma divindade central feminina, a deusa-mãe, ligada à fertilidade do solo. Essa divindade era representada como uma mulher segurando uma cobra, que por ser animal rastejante era associado à terra. Havia também um princípio masculino, representado pelo culto ao touro, o qual, por ser um animal fertilizados, era relacionado às forças do céu.

As principais fontes documentais sobre Creta são os vestígios arqueológicos. A escavação de palácios e dos objetos que continham permitiu-nos fazer uma idéia das características arquitetônicas de suas construções e de seus conhecimentos técnicos, bem como dos contatos culturais que mantinham com outros povos.

Civilização micênica e a invasão dos dórios

Os primeiros gregos

Nos séculos XVI a.C. e XV a.C., sucessivas levas de povos guerreiros vindos da atual Rússia meridional, denominados aqueus, entraram pela Tessália e ocuparam a Grécia central e o Peloponeso*, destruindo povoações, que depois reconstruíam, segundo outro padrão cultural. Disso são exemplos as cidades de Micenas e Tirinto. Trouxeram consigo o uso do cobre, e logo aprenderam a metalurgia do bronze. Através da navegação, entraram em contato com a civilização da ilha de Creta, da qual absorveram conhecimentos que levaram para a Grécia continental.

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