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Guerra De Canudos

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Por:   •  26/6/2014  •  1.958 Palavras (8 Páginas)  •  281 Visualizações

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Resenha da Guerra de Canudos

Este filme conta a história brasileira entre os seguidores do Conselheiro e os soldados da república.

Começa com uma família do sertão, sendo Luiza é a personagem principal da história, sua família e todos do filme ficam como secundários. O Antônio chamava-se Conselheiro e mais os líderes dos soldados da república.

Este filme narra um episódio triste na história do Brasil que aconteceu no sertão da Bahia, entre 1866- 1897. Esse conflito envolveu a populaçãosertaneja do interior do Nordeste.

A princípio, o conselheiro com mais um povo de seguidores conhecem Luiza e sua família que moravam na Bahia e sofriam com a seca da época; e uma coisa era certa, eles não sabiam o que era República e julgavam a mesma como um “Monstro”, na qual o presidente era Marechal Floriano Peixoto, pois tinham que ceder seus pequenos bens ao governo em forma de impostos. Com essa situação drástica eis que surge a figura do Antônio Conselheiro que junto aos fiéis e seus seguidores induzem os povos e também a família de Luiza que o seguem, Luiza, porém, não aceita os propósitos de Antônio e não seguem sua fam´lia e seus parentes, fugindo para outro rumo.

Em uma dura caminhada Conselheiro e seus seguidores acabam achando um bom lugar para morar, viver, chamaram- o de Belo Monte, o futuro Arraial de Canudos, as margens do rio Vaza- Barris, nas terras de uma antiga fazenda chamada Canudos, ali montara uma “vila”.

Os discursos e palestras de Antônio cativavam a todos, fazendo que todos acreditassem nele, faziam até sacríficios e matavam em nome de Deus,usando as divindades religiosas. A população era chamada de soldados de Jesus.E os demônios dessa guerra era os republicanos que se denominavam por eles de Anticristo da República. Esse líder religioso criticava abertamente a ordem republicana.

Luiza não quis seguir sua família e acabou achando abrigo na prostituição.

Voltando ao Belo Monte, Antônio professava um tipo de previsão, que haveria 4 fogos na guerra. No dia 3 de março 1897, uma expedição do exército foi massacrada pelos seguidores do Conselheiro. Os líderes da república denominavam os seguidores do mesmo como arruaceiros, que lutavam com foices, enxadas, pedras, pedaços de pau, machado, entre outras... Nesse primeiro fogo, os soldados da república eram liderados por Antônio Moreira César, que foi morto cruelmente por um dos soldados de Jesus.Os soldados de Canudos se aproveitavam dos soldados mortos da república, para conseguir munições, armas e outros objetos de morte fácil.

Acompanhavam também 2 jornalistas, más não podiam ter todas suas publicações postadas, porque o comandante geral da República não deixava.“ Assim deixamos de saber muitas coisas erradas que aconteceu naquela época”.

Alguns soldados tentavam se estabelecer em casas da região, em busca de alimentos. No filme, eles encontram a casa de Arimatéia e Luiza, deixando assim ela a prostituição e casando-se com ele, os soldados republicanos falaram que estavam em paz e só queriam o que seu corpo pedia: comida, bebida e repouso. Um dos soldados, Luiz, conta suas idéias um pouco da república, o que ela tem para oferecer e os seus benefícios; Luiza, Arimatéia, e muitas pessoas que não gostavam de Antônio Conselheiro se juntaram a esses soldados republicanos e organizaram um segundo fogo em direção ao Belo Monte. Além disso, veio um grande reforço do Rio de Janeiro para esse segundo ataque.

Segunda expedição ou segundo fogo-( 12 e 27 de junho de 1897), as lutas cada vez mais aumentavam, os moradores de Canudos com toda essa Guerra continuavam rezando, sem perder um minuto se quer a fé que tinham em Jesus Cristo. Mas os soldados da república também fracassaram espetacularmente diante da população de Canudos.

Luiza, Arimatéia e algumas pessoas da região que estavam do lado da república, sabiam que na guerra tudo podia acontecer, e a qualquer hora poderiam deixar de viver. Eles se preparavam para o terceiro fogo.Mas certa vez Arimatéia queria provar que era muito valente e que não tinha medo daqueles cangaceiros, conseguiu matar alguns, só no facão, porém foi morto.

Terceira expedição ou terceiro fogo (13 de julho de 1897)- as condições de vida daqueles soldados, tanto de um lado como do outro estavam precárias, sofriam com a fome e o cansaço, além disso, em Canudos só quem poderia comer alguma coisa era os combatentes, os soldados de Cristo. As mulheres rezavam, mas não podiam quase comer e estavam passando por uma situação de extrema magreza e necessidade.

Os soldados republicanos reagiam de diversas maneiras; estavam já sem munições e esperando que viessem os comboios a fim de recarregar suas armas. Praticamente nesse mesmo período, um dos integrantes da família de Luiza era morto, o Toinho que ela amava muito. Mas sem a mesma saber o que tinha acontecido com seu irmão, ela vai as escondidas ao Belo Monte com a expectativa de rever sua família, encontrou seus pais e irmã que ficam alegríssimos em reencontra-la.

Luiza ao saber que seu irmão tinha morrido, fica bastante triste e logo tem uma idéia de tirar a família daquele lugar de extrema violência, seu pai não concorda com a idéia da filha e diz que nunca iria trair o tão bom senhor (Conselheiro). Luiza fica com raiva do fanatismo do pai pelo líder religioso e monarquista. Com isso acaba revelando o seu meio de sustento: a prostituição

Fala também que achou um homem muito bom, um dos soldados (Luiz) que disparava a matadeira (arma que matava muitos de uma só vez); com aquelas palavras o pai da moça tem uma atitude banal, de tentar matar a filha com uma faca, porém, o Bom Senhor Conselheiro impede que isso aconteça e Luiza retorna ao seu acampamento republicano.

Como relatado anteriormente, não se podia colocar reportagens que falassem mal do exército republicano. Assim as reportagens lidas nas terras do sul só elogiavam o trabalho das tropas republicanas.

Quarta expedição ou quarto fogo( 13 de julho de 1897)- soldados trazidos de todas as partes do país combatiam Canudos. Os combates prosseguiram durante os meses seguintes, sem que chegassem ao fim da guerra. A situação era muito ruim quase já não havia munição do lado de Canudos, e Antônio Conselheiro já estava chegando ao fim da vida;

Submetido a intenso bombardeio pela artilharia do exercito; o destino de Canudos parecia selado. No entanto a população do arraial continuava firme. Eles achavam preferível morrer ao lado do Conselheiro

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