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Guerra Dos Canudos

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Por:   •  17/9/2014  •  756 Palavras (4 Páginas)  •  548 Visualizações

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Guerra de Canudos

A violência, seca, fome, abandono político tomavam conta do Nordeste no final do século XIX. E assim, devido a todos esses problemas e mais a pressão religiosa, iniciou-se um grande problema social, tendo como consequência um conflito civil. Este conflito que começou em novembro de 1896, foi liderado por Antônio Conselheiro, que se dizia ser um enviado de Deus. Com esse argumento, dizia que fora enviado para acabar com as diferenças sociais e os ditos pecados republicanos (casamentos civis e cobrança de impostos), além de que acreditava que a República era uma forma do “Anti-Cristo” na terra. Esse conflito é chamado de Guerra de Canudos que foi o confronto entre o Exército Brasileiro e os integrantes de um movimento popular de fundo sócio-religioso liderado por Antônio Conselheiro, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no nordeste do Brasil. O motivo da guerra foi onde governo da Bahia, com apoio dos latifundiários, não concordavam com o fato dos habitantes de Canudos não pagarem impostos e viverem sem seguir as leis estabelecidas. Afirmavam também que Antônio Conselheiro defendia a volta da Monarquia. Por outro lado, Antônio Conselheiro defendia o fim da cobrança dos impostos e era contrário ao casamento civil. Ele afirma ser um enviado de Deus que deveria liderar o movimento contra as diferenças e injustiças sociais. Era também um crítico do sistema republicano, como ele funcionava no período. O conflito de Canudos mobilizou aproximadamente doze mil soldados oriundos de dezessete estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Em 1897, na quarta incursão, os militares incendiaram o arraial e mataram grande parte da população. Estima-se que morreu por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da população

Guerra do Contestado

A Guerra do Contestado foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual e federal brasileiro travado entre outubro de 1912 a agosto de 1916, numa região rica em erva-mate e madeira disputada pelos estados brasileiros do Parané e de Santa Catarina. As causas foi a estrada de ferro entre São Paulo e Rio Grande do Sul que estava sendo construída por uma empresa norte-americana, com apoio dos coronéis (grandes proprietários rurais com força política) da região e do governo. Para a construção da estrada de ferro, milhares de família de camponeses perderam suas terras. Este fato, gerou muito desemprego entre os camponeses da região, que ficaram sem terras para trabalhar.

Outro motivo da revolta foi a compra de uma grande área da região por de um grupo de pessoas ligadas à empresa construtora da estrada de ferro. Esta propriedade foi adquirida para o estabelecimento de uma grande empresa madeireira, voltada para a exportação. Com isso, muitas famílias foram expulsas de suas terras. O clima ficou mais tenso quando a estrada de ferro ficou pronta. Muitos trabalhadores que atuaram em sua construção tinham sido trazidos de diversas partes do Brasil e ficaram desempregados com o fim da obra. Eles permaneceram na região sem qualquer apoio por parte da empresa norte-americana ou do governo. Participação do monge José Maria

nesta época, as regiões mais pobres do Brasil eram terreno fértil para o aparecimento de lideranças

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