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HISTORIA

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Por:   •  21/3/2015  •  3.853 Palavras (16 Páginas)  •  140 Visualizações

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Introdução

Somos feitos de tempo, pois somos aquilo que produzimos a partir da influência recebida pela herança cultural de nossos antepassados, pelas experiências coletivas ou individuais que experimentamos, e por tudo que aprendemos durante a nossa existência.

Aprender faz parte do processo natural de cada ser humano e a educação promove um conjunto de ações que beneficiam a sociedade (harmonia, compreensão, tolerância, pensamento crítico e ético) também atua como uma ponte onde a transmissão de culturas e conhecimentos que recebemos todos os dias nos enriquece.

Com a História da Educação não é diferente, a maneira como os povos antigos transmitiram sua cultura, como surgiram escolas, como a educação era praticada é o que serve de base para o modelo de educação que temos hoje.

Por isso se faz necessário que o educador seja capaz de compreender de forma consciente e crítica a importância de sua atuação nos aspectos de continuidade e de ruptura em relação aos seus antecessores.

Para compreendermos melhor a atual situação da Educação no Brasil precisamos levar em conta os diversos momentos históricos da nossa educação e da pedagogia de nosso país, pois o que percebemos é que a educação sempre esteve voltada aos interesses do homem, e de algumas classes sociais.

A história da educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a visões de homem e de mundo e para compreender todo esse processo, é essencial situá-la na história geral.

Ao pesquisar a história percebemos segundo as aulas ministradas pela profª Mariciane que a sociedade vai se transformando e a própria história se modificando.

Primeiramente vemos o homem do Paleolítico – idade da pedra lascada, se tratava de povos nômades que sobreviviam da caça e da coleta de alimentos, em seguida percebemos o homem do período Neolítico – idade da pedra polida, nesse tipo de sociedade a sobrevivência se dava através da agricultura, o que os obrigava a uma vida sedentária, fixada ao solo.

Com o desenrolar da história podemos estudar as comunidades tribais que tinham fortíssimas tradições orais, a escrita ainda não havia sido desenvolvida e por isso a história não era registrada da maneira que conhecemos, entretanto tudo era transmitido de forma oral de geração em geração. Essas comunidades tribais também eram conhecidas pelo seu misticismo, onde os deuses estavam presentes em todos os segmento a vida, na agricultura, na dança, na guerra, no nascimento dos filhos, na morte de um membro da tribo enfim, havia rituais para todos os importantes momentos da vida da comunidade. A educação das crianças era de responsabilidade de todos e também era difusa, porque se tratava de uma educação abrangente levando em conta o saber e o fazer da própria tribo, o saber cientifico não era o único modo de aprender, era necessário também ensinar as práticas fazendo com que as crianças aprendessem imitando os adultos.

As mudanças continuam ao longo do tempo, com o surgimento da escrita a sociedade passa por grandes transformações, a cultura é facilmente difundida, a educação nesse momento é tradicionalista, pois é baseada em livros clássicos, livros sagrados, que ensinam costumes, normas e maneiras de como as pessoas deveriam se portar em sociedade, a memorização é muito valorizada nesse momento da história da educação porque é através deste tipo de aprendizagem que a história será repassada às gerações futuras.

Dentro da educação tradicionalista algumas civilizações se destacam, entre elas está o Egito em que a escrita era restrita a poucos e esses poucos tinham o dever de ensinar os demais enfatizando total obediência aos livros sagrados.

Na Índia a população era dividida em dois segmentos: os brâmanes e os parias. Os brâmanes eram considerados superiores e os párias estavam condenados à miséria, a uma vida precária, as aulas eram ministradas ao ar livre e os estudos focavam a religião e a moral.

Também os hebreus chamam a atenção por sua cultura peculiar, eles viviam a ética do individual, suas crenças eram baseadas em um único Deus – monoteísmo e a educação também tinha um foco religioso, o ensino era baseado na bíblia, livro sagrado para os hebreus.

Na antiguidade grega surge o conceito de “Paidéia” o homem integral enquanto cidadão. A Paidéia da origem a palavra pedagogo ou paidagogos, que significa aquele que conduz ao caminho do conhecimento o educando.

Alguns filósofos importantes contribuíram fortemente para ação pedagógica nesse momento, são eles: Sócrates que defende a maiêutica (dar a luz aos conhecimentos já gestados pelo educando) e a ironia no sentido de provocar o questionamento e não dar respostas prontas.

Além de Sócrates, temos Platão e a “alegoria da caverna” e Aristóteles que defende a formação das potencialidades humanas, a formação das virtudes civis e, tanto Platão como Aristóteles defendiam a visão da antiguidade, em que o homem ocupava o centro das discussões.

Na idade média isso novas mudanças ocorrem, pois o homem já não ocupa mais o centro e sim Deus é quem ocupa o centro de toda a ação pedagógica, onde o objetivo principal é formar o homem de fé.

Os principais fundamentos filosóficos são: a Patrística com Agostinho que visa a defesa da fé e conversão dos não cristãos e a Escolástica, filosofia ensinada nas escolas, relacionando a fé e a razão, sendo que a razão encontra-se a serviço da fé. A escolástica influencia a universidade que surge neste momento com o intuito de reunir os intelectuais, os mestres para que juntos possam fermentar as idéias se utilizando de alguns métodos: leitura, comentário, questionamento e disputa, objetivando estimular as habilidades dos indivíduos.

Entre os séculos XIV e XVI surge na Itália e se expande por toda a Europa o Renascimento, que faz oposição às idéias medievais rejeitando uma educação focada na religião, e defende uma educação voltada para o humanismo, formando homens que tenham conhecimentos necessários para saber como se portar em meio à sociedade.

A partir dessas idéias a medicina sofre um grande avanço, pois agora é permitido estudar a anatomia humana através da dissecação de cadáveres, o que era totalmente proibido na idade média. A intenção de tal estudo era conhecer mais sobre o ser humano em todos os seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e emocionais.

O Renascimento também trás consigo importantes movimentos: Reforma e Contrarreforma.

A reforma protestante é um importante movimento de ruptura e critica a autoridade da igreja em especial a supremacia papal, e é fortemente amparado

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