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Historia

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Por:   •  2/3/2015  •  394 Palavras (2 Páginas)  •  122 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Em 1999, o psicanalista norte-americano Christopher Bollas, a convite da Sociedade

Brasileira de Psicanálise de Porto Alegre, proferiu, naquela capital, uma conferência intitulada

“As Metas da Psicanálise”. No desenvolvimento de sua apresentação ofereceu ao público

algumas reflexões que, na época, foram bastante provocativas. Elementos discutidos pelo

palestrante naquela conferência permaneceram guardados na memória da autora deste

trabalho. De lembranças e inquietações pertinentes àquele momento origina o tema de estudo

proposto nesta pesquisa que trata, literalmente, a construção da associação livre na obra de

Sigmund Freud.

Na referida conferência, o psicanalista palestrante indagou: Quais são as metas do

analista no trabalho psicanalítico? Prosseguiu dizendo que, no seu entendimento, as metas são

construídas no caso a caso, em cada encontro, para cada paciente, em cada sessão, de

segmento a segmento de tempo, em cada fragmento de hora. E então perguntou se ainda assim

são estas as metas da análise.

E quando esse analista não se encontra em seu lugar de atividade individual, o

consultório particular, mas sim, quando se reúne a um grupo de analistas? Analistas em

grupo, afirma Bollas, sempre descobrem um outro conjunto de metas para o mesmo caso.

Geralmente estas são confrontadas, pontuadas, aprimoradas e muitas vezes impositivamente

sustentadas pelas, assim chamadas, escolas de psicanálise. Afirma o palestrante que, neste

ponto, veremos amplas diferenças entre os psicanalistas, tão distintas e distantes quanto as

metas estabelecidas possam ser. Refere-se ao movimento dos vários grupos psicanalíticos

pós-freudianos e cita os kleinianos, winnicottianos, lacanianos, os discípulos da psicologia do

ego e outros, cada um desses grupos com suas condições e suas metas de análise.

Então Bollas nos convida a refletir se é possível localizar as metas da psicanálise sem,

necessariamente, pensarmos as metas de cada psicanalista individualmente ou este como

membro de uma escola específica, com suas doutrinas e seu amor à teoria. Há algo que

poderíamos perguntar à musa psicanálise: qual é a sua meta? O que é que somente ela pode

fazer? Afirmou Bollas que, no seu entendimento, a resposta seria dada voltando-se o olhar

para o método, proposto no primeiro enunciado de Freud, seu pedido em nome da psicanálise,

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