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Historia

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Por:   •  13/3/2015  •  1.101 Palavras (5 Páginas)  •  137 Visualizações

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ONTRIBUIÇÕES EM RELAÇÃO AO CONHECIMENTO

Obra póstuma do escritor francês, co-fundador da Escola dos Annales e da Nova História, morto pelos nazistas em 1944, esta obra ficou interrompida, foi publicada pela primeira vez em 1949, inaugurou uma nova perspectiva do estudo e do entendimento da concepção da história e do papel indispensável do historiador.

Neste livro, Bloch expõe elementos de metodologia de pesquisa em História buscando identificar o objeto de estudo fortalece a concepção da ciencia histórica , partindo de uma indagação de seu filho "Papai, então me explica para que serve a história." (Bloch, 2001, p.41), visando expor sua visão de história e do papel do historiador.

Marc Bloch retrata no primeiro capitulo da sua obra que o objeto principal da história não é estudar o passado e sim estudar o ser humano, pois “já o bom historiador se parece com o ogro da lenda. Onde fareja carne humana, sabe que ali está a sua caça”, e faz uma discussão sobre a história como ciência ou arte e conclui enfocando que a história é a ciência "Ciencia dos homens", "dos homens, no tempo". O historiador não apenas pensa "humano"(Bloch 2001: 55p) faz uma conclusão final do capitulo enfocando a história como ciência, não apenas pelo objeto mais também pelo método próprio que é a observação histórica ou seja no titulo ele resume no título a intenção do autor que é representar o homem quanto sujeito da sua história. Buscando não mais uma História voltada apenas aos fatos, às datas e aos relatos. Ele a partir de então procurava uma história que conseguisse compreender as relações sociais que se deram através dos fatos, suas problematizações e seu contexto histórico.

Bloch enfoca a questão da observação histórica na qual sugere que o historiador está impossibilitado de constatar os fatos estudados e por isso que no estudo do fato recente, têm-se maiores possibilidades de compreensão, embora os testemunhos em qualquer tempo sejam indispensáveis, na atualidade, os vestígios originais claramente em sua volta, como a ganhar corpo e vida pela manipulação do pesquisador, pois, “A diversidade dos testemunhos históricos é quase infinita. Tudo que o homem diz ou escreve, tudo que fabrica, tudo que toca pode e deve informar sobre ele.” (Bloch 2001: 79p). Na pesquisa histórica, o historiador limita-se aos relatos dos testemunhos, devido à impossibilidade do historiador testemunhar os fatos estudados, pois eles já acontecerão, portanto é imutável e seu conhecimento pode ser progressivo e aperfeiçoado.

Durante a pesquisa histórica, o historiador deve ter persistência, entendendo que há dois tipos de documentos na poderá encontrar: os explícitos, que são fabricados, e os implícitos que não aparece espontaneamente na reprodução desses documentos no anonimato.

Bloch inova ao dizer que o historiador não deve utilizar apenas os documentos escritos, mas trabalhar também os testemunhos não escritos, de outras ciências, em particular os da arqueologia, nos mostra que o passado estará sempre em processo e progredindo, mudando muitas vezes seu modo de analisá-lo e entendê-lo, e que poderá ser escrito de maneira diferenciado de acordo com a visão de cada historiador e até mesmo interpretado diferentemente dependendo do leitor.

A postura do historiador deve ser de questionamento para perceber o contraditório em certos autores, o que na maioria das vezes levaram investigações às fracas, pois “Os textos ou os documentos arqueológicos, mesmo os aparentes mais claros e mais complacentes, não falam senão quando sabemos interrogá-lo” (Bloch 2001: 79p).

Durante a Idade Média, os historiadores escreviam o que eram convenientes, baseava-se no bom senso, onde a história era favorecida pela incerteza da falsificação dos testemunhos, transcrevia outro momento praticamente alheio aos acontecimentos e os fatos que era dito pela ordem adequada e fidedigna ao pensamento dos filósofos e dos teólogos, considerados donos da verdade, não conheciam ainda, a elaboração da análise critica.

O autor afirma que existem dois problemas no caminho do pesquisador: imparcialidade histórica e o da tentativa de reprodução. Na qual pode de ser imparcial tomando a postura do:

Cientista que orienta – se em busca de provar o seu experimento e finaliza a sua missão.

Juiz de direito que através da comparação dá a sentença, respaldado na precisão dos autos e do experimento cientifico.

Os historiadores segundo Bloch têm atuado como

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