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Historia

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Por:   •  16/3/2015  •  1.161 Palavras (5 Páginas)  •  171 Visualizações

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A história de Caxias do Sul começa quando a região era percorrida por tropeiros, ocupada por índios e chamada Campo dos Bugres. Em 1875, chegaram os primeiros imigrantes italianos em busca de um lugar melhor para viver. Dois anos após, a sede da colônia do Campo dos Bugres recebeu a denominação de Colônia de Caxias. No dia 20 de junho de 1890 foi então criado o Município, e a 24 de agosto do mesmo ano, foi efetivada a sua instalação. No dia 1º de junho de 1910, Caxias foi elevada à categoria de cidade e, neste mesmo dia, chegava o primeiro trem, ligando a região à capital do Estado.

b) Descrição dos fatores locais produtores de cultura e que são típicos da cidade.

A memória folclórica e a história oficial construídas na cidade de Caxias do Sul ainda têm por base o culto ao trabalho e às virtudes do imigrante italiano, e às vezes tendem a ignorar ou minimizar outras contribuições.Como exemplo cite-se a popularização do tradicionalismo gauchesco, que realiza anualmente um Rodeio Crioulo Nacional que atrai 150 mil pessoas, e conta com mais de 20 Centros de Tradições Gaúchas na cidade, com destaque para o Rincão da Lealdade, o mais antigo, ao passo que só permanece ativa uma sociedade italiana

A Festa da Uva é a principal festividade de Caxias do Sul, dedicada a celebrar a colonização italiana e reavivar as tradições históricas da comunidade. Realiza-se a cada dois anos desde 1931, e anima toda a cidade em uma variedade de eventos que se desenrolam nos quinze dias de sua duração. No Parque de Exposições são montados centenas de estandes que apresentam os produtos agrícolas típicos da região, naturalmente com destaque para a uva, além de outras seções darem uma amostragem da atividade local nos setores da culinária, da indústria e do comércio. Acontecem também shows de música, teatro, danças, distribuição gratuita de uva, exposições temáticas, artísticas e históricas, jogos desportivos típicos da vida colonial como arremesso de queijo, amassamento de uva com os pés e corrida de tratores, as cantinas e vinícolas se abrem para os turistas, mas o evento mais marcante é o desfile de carros alegóricos, que ilustram vários aspectos do tema proposto para cada edição. No desfile aparecem a rainha e as princesas da Festa, consideradas verdadeiras embaixatrizes da cidade, divulgando-a em outros lugares

O artesanato caxiense ocupa uma posição importante por representar uma atividade de expressiva repercussão econômica, artística, turística e social. São mais de 2 mil artesãos cadastrados pela prefeitura, muitos deles reunidos em associações. O prefeito José Ivo Sartori, ao abrir os maiores eventos dedicados ao setor, a Feira Internacional de Cultura e Artesanato "Mãos da Terra" e a Mostra do Artesão Caxiense, realizados conjuntamente, destacou a importância da integração entre os artesãos dizendo que "as mãos são o símbolo do trabalho, da construção e da amizade. O artesanato não é apenas um produto, mas uma forma de vivenciar as crenças e a cultura de um povo. Façam desta Feira uma oportunidade de boas vendas, de troca de experiências e de fortalecimento desta atividade como fonte de renda"

c) Apresentação de elementos de sincretismo na cidade.

A base da cozinha folclórica italiana é o galeto assado (galeto al primo canto), a polenta mole ou frita, e massas como os bigoli (macarrão) e os tortei (trouxinhas de massa embutidas com purê de abóbora temperado com noz moscada), mas outros pratos também são populares, como a sopa de agnolini (trouxinhas de massa recheada de carne de galinha), a salada de radicci com pancetta (variedade de almeirão com folhas estreitas e sabor amargo temperado com toucinho frito), a canjica de milho, o crem (tipo de raiz forte ralada conservada em vinagre tinto e usada como tempero de carnes), pães e biscoitos caseiros, a canja de galinha, o risoto, compotas e doces, com destaque para a uvada, salames, a fortaia (omelete com queijo ou salame), e queijos, além de muitas variedades de vinho. Entretanto, por influência de outras etnias e por força das condições locais que impuseram o cultivo de produtos mais adaptados ao clima da região, a cidade desenvolveu uma culinária com características mais variadas, em muitos pontos original. Dos alemães foi incorporada a batata, e dos gaúchos aprenderam a apreciar o charque, o churrasco, o feijão, o arroz, a mandioca, a batata-doce, o chimarrão, a cachaça, frutas silvestres autóctones como a gabiroba, a amora e a pitanga, e o pinhão da

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