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Historia

Por:   •  26/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.340 Palavras (6 Páginas)  •  974 Visualizações

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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Neste artigo, buscaremos mostrar e relatar alguns aspectos da Alta Idade Média com seu novo desenvolvimento político e social com origem dos feudos. Daremos ênfase na forma de educação onde a sociedade feudal se baseava nas escrituras sagradas e tendo Deus como o centro de todas as ações. Buscaremos explicar a respeito das relações guerreiras da nobreza com a cavalaria expondo o seu inicio e os seus costumes. Por fim trataremos da expansão do império carolíngios pela Europa ocidental e dando inicio no surgimento das universidades.

2 AS INOVAÇÕES DA ALTA IDADE MÉDIA

A Alta Idade Média corresponde a um período que vai da queda do Império Romano do Ocidente, em 476, até o ano 1000.Com a queda da autoridade romana sobre as diversas divisas que componham o Império Romano do Ocidente, marcou o início de um período de invasões que relatariam no fim político do Império dando inicio a um  período que foi caracterizado pela formação do  feudalismo  onde houve o despovoamento da cidade  para o campo. Nessa sociedade os povos eram divididos em bellatores que eram os guerreiros, os oratores ao qual pertenciam os clérigos e por último os laboratores onde se denominavam o povo com camponeses, artesãos, alfaiates entre outros, onde eram impostos ordens e deveres pelo senhor e a qual serviam e obedeciam sem questionamentos. Havia um senhor feudal que por sua vez construía em volta de seu feudo murros que em troca de proteção abrigava os camponeses que trabalhavam e repassavam grande parte da mercadoria ao mesmo.A cultura dos feudos era apenas no castelo do senhor feudal, nas igrejas e sobre tudo nos mosteiros, onde havia pouca troca de alimentos, e com uma vida voltada ao cristianismo onde  a fé cristã e Deus esta acima de tudo, acreditavam que a Terra foi criada  por Deus a quem eles acreditavam ser um ser superior ao qual era o centro de suas ações. Pelo quase desaparecimento da cultura laica,pelo domínio cultural do clero, a igreja Católica se expandiu e assim adquiriu vários fiéis, no qual eram influenciados tanto na educação quanto no trabalho, onde era permitido ser produzido apenas para sua subsistência,sendo a maior parte produzida para o senhor feudal ao qual retribuía uma parte à igreja que ficava cada vez mais rica. A educação era de forma dualista onde havia uma escola para as classes inferiores e a nobreza, do mesmo modo a educação se organiza em instituições como a família e a igreja onde permanecia um tipo de educação tradicional com valores uniformes e que não variam ligada a visão cristã do mundo, seguindo uma pedagogia eclesiástica, desenvolvida em escolas organizadas pela Igreja Católica, onde o ensino visa à formação de religiosos. Neste período havia três tipos de escolas: as monásticas (ou abaciais), as catedrais e as palacianas,as escolas Monásticas (ou abaciais)  formavam religiosos por meio do estudo de textos bíblicos,  meditação, gramática e retórica . As escolas Catedrais  eram escolas com a missão de formar o clero secular com um modelo educativo didático, conservador, formalistas e não criativo caracterizado pela tradição e submissão à autoridade eclesiástica.
As escolas palacianas formavam os futuros administradores de feudos do império, era o filho da nobreza, com a iniciativa do Imperador Carlos Magno (742-814).
Carlos Magno dividiu o Império em unidades político-administrativas dirigidas pela nobreza rural e guerreira. Eram chamadas de Condados cujos senhores eram os condes, as Marcas (margraves ou marqueses) e os ducados (duques). Reuniam-se todos em Assembleia durante o ano para deliberar com o Rei. O Império Carolíngio foi fundamental para o desenvolvimento posterior do feudalismo francês que estava em formação desde o início do Reino Franco. Durante este período houve um aumento expressivo da arte e da arquitetura, ao elevado número de iniciativas legislativas e a uma maior expressão da produção escrita.
Alcuíno de Iorque foi convidado para a corte, trazendo consigo a educação clássica em latim dos mosteiros da Nortúmbria. Foi implementada a minúscula carolíngia, uma nova forma caligráfica unificada que melhorou substancialmente a comunicação escrita em grande parte do território Europeu. Carlos Magno impôs também às igrejas a liturgia romana e o canto gregoriano como forma unificada de celebração. A cultura mesclava a religiosidade cristã com o espírito guerreiro feudal, numa época marcada por invasões. Em suas manifestações, a cultura idealizou as relações guerreiras da nobreza como a cavalaria, a suserania e a vassalagem. Na cavalaria os costumes tiveram um grande significado onde havia comportamentos de piedade e de justiça e propondo os valores de nobres “O cavaleiro tornava-se um crente, começava a fazer parte de uma sociedade de iniciados, dedicada a viver valores ideais comuns baseados no cristianismo”(CAMBI,Franco p.162) Os bárbaros também se opõem a cultura romana e à educação para valorizar uma formação com iniciação e aprendizado militar, onde a igreja veio converter os cavaleiros para tê-los como aliados para a dominação de novas terras, buscando pela educação dos cavaleiros para valores como a gentileza e a dedicação inspirados nos valores cristãos de defesas dos fracos, e tinham como obrigação de crer plenamente nos ensinamentos da Igreja, de observar seus mandamentos, de proteger a igreja, de jamais ser fraco diante do perigo, de mover guerra sem fim aos infiéis cumprindo os deveres feudais. O filho mais novo do senhor feudal, aos sete anos era enviado para formar-se um cavaleiro em outro castelo, onde era colocado como pajem e se exercitava na montaria, com uma educação de boas maneiras, de código de honra e amor, por volta dos vinte anos concluía a formação do cavaleiro, com as entregas  das armas, do banho purificador, da primeira vestidura branca e de uma vigília noturna de oração depois, vem uma segunda vestidura vermelha sendo concluída com um juramento publico onde o cavaleiro dedicava a viver valores  ideais comuns baseados no cristianismo. Nos séculos VI e VII só a dinastia merovíngia estava no controle de um reino poderoso mais por sua vez devastado por lutas internas em virtude da tradição de partilhas sucessórias dos povos germânicos. Estas determinam que a herança de um reino era dividida entre todos os filhos, em vez de caber ao mais velho. Isto gerava conflitos e a violência era intermitente. O século VIII conheceu, porém, a primeira grande tentativa de reunificação continental sob os carolíngios, particularmente sob Carlos Magno, coroado imperador em 800. O Império Carolíngio englobou nas suas fronteiras quase toda a Europa Ocidental, com exceção da península Ibérica, quase toda sob domínio muçulmano, e das ilhas Britânicas, fragmentada. Fora dos domínios carolíngios ficou ainda a Escandinávia. No século IX esta enorme estrutura, de resto extremamente difícil de administrar, começou pouco a pouco a desmoronar principais na origem dos principados territoriais do século IX: os príncipes deixam de obedecer aos reis, dando origens a territórios menores que administram a seu bel-prazer. Mas a erosão da autoridade central não ficou por aí: a primeira metade do século X conheceu o auge da castelania, pequenas células em torno de um senhor onde este tem a chefia militar completa e o poder judicial e econômico sobre toda a sua área. O feudalismo está instalado e o fortalecimento do poder central só voltou a ser visível na Idade Média Clássica a partir do século XI. Estas se relacionam a modificações no poder o lento aparecimento de um poder central forte a revitalização do comércio e das cidades, ao qual está ligado um fato social que é o aparecimento da burguesia, a urbanização do poder clerical, especialmente com as ordens mendicantes, a aparição de uma cultura laica longe dos mosteiros, ligada ao surgimento das universidades.

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