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Historia Da Bovespa

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Por:   •  25/3/2015  •  1.148 Palavras (5 Páginas)  •  266 Visualizações

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A História da Bovespa

A BOVESPA (Bolsa de Valores de São Paulo) é o principal mercado de negociação de ações de empresas do Brasil, maior bolsa de valores da América Latina e a oitava maior do mundo. Sua sede localiza-se no centro da cidade de São Paulo. Seu principal índice econômico é o Ibovespa.

A Bolsa de Valores de São Paulo é uma entidade auto-reguladora que opera sob a supervisão da Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Em 23 de agosto de 1890 é fundada por Emílio Rangel Pestana a Bolsa Livre, que seria o embrião da Bolsa de Valores de São Paulo.A Bolsa Livre fecha em 1891 em decorrência da política do Encilhamento. Quatro anos depois, em 1895, é aberta a Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo que dá continuidade à evolução do mercado de capitais brasileiro.

No ano de 1934, a bolsa se instala no Palácio do Café, localizado no Pátio do Colégio. No ano seguinte seu nome muda para Bolsa Oficial de Valores de São Paulo.

O Desenvolvimento e a Expansão da Bovespa

Até meados da década de 1960, a Bovespa e as demais bolsas brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças (atuais Secretarias da fazenda estaduais). Eram 27 bolsas de valores em todo o Brasil, dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público.

Com as reformas do sistema financeiro nacional e do mercado de capitais implementadas nos anos de 1965 e 1966, as bolsas assumiram a característica institucional, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial.

A antiga figura individual do corretor de fundos públicos, que eram os corretores autônomos de confiança de cada investidor, foi substituída pela da sociedade corretora ou as atuais corretoras de valores, empresa constituída sob a forma de sociedade por ações nominativas ou por cotas de responsabilidade limitada. Em 1967, a entidade passa a se chamar Bolsa de Valores de São Paulo.

No ano 2000 as Bolsa de Valores de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais Espírito Santo Brasília, do Extremo Sul, de Santos, da Bahia Sergipe Alagoas, de Pernambuco, da Paraíba, do Paraná e a Bolsa Regional são integradas. Desde então a Bovespa passa a concentrar toda a negociação de ações do Brasil, as bolsas regionais mantêm as atividades de desenvolvimento do mercado e de prestação de serviços às suas praças locais.

Negociação

Tudo começa quando uma empresa decide lançar ações ao público. Isso se chama abrir o capital. Essa iniciativa atrai novos acionistas que injetam dinheiro na empresa. Em caso de lucro, bom para todos. Se houver prejuízo, as perdas também são divididas proporcionalmente. Mas para participar das apostas na bolsa, a companhia precisa primeiro credenciar-se em uma corretora de valores. Essas instituições estão por trás de todas as negociações, fazendo as transações para quem quer investir em ações e mantendo a bolsa financeiramente.

Pregão

É o processo de compra e venda diária de ações de empresas de capital aberto e registradas na Bovespa, onde acontece um verdadeiro leilão com oscilações constantes durante o dia. Esse processo pode ser efetuado inclusive pela internet através do chamado HOME BROKER, que atualmente é a melhor e mais rápida forma de negociar ativos nos pregões da Bovespa.Quem já investe em bolsa de valores há mais tempo certamente tem na memória a imagem das negociações através do famoso “pregão viva voz”. Para quem é investidor há menos tempo ou não tem conhecimento sobre o passado, deixo uma impressão pessoal: parecia uma bagunça generalizada, com operadores gritando descontrolados para fechar negócios. Era uma profissão que deixava o estresse visível no rosto de todos. Desde 1º de julho de 2009 (não faz tanto tempo assim), o pregão viva voz ficou para trás. Hoje, tudo funciona através de computadores e circuitos integrados, de alta tecnologia, que trouxeram uma calmaria atípica para quem estava acostumado com barulho e agitação.

A comissão de Valores Mobiliários (CVM)

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. Para este fim, exerce as funções de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar

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