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Historia Da Educação

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Por:   •  13/5/2014  •  4.120 Palavras (17 Páginas)  •  1.147 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE PEDAGOGIA

Memória da educação escolar no Brasil contemporâneo.

Integrantes do grupo acadêmico:

Lais Silva Garcia RA:7939715842

Munique Ayslan de Salles RA: 7510579629

Rachel Rosa dos Santos França RA: 7983716833

Simone Aparecida Santos Prado RA:9978020525

Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “História da Educação, sob orientação da tutora à distância Maria Cristina Mesquita Barbosa.

Pindamonhangaba-SP

2014

Introdução

O Desenvolvimento Histórico da Educação e da Pedagogia é um tema muito amplo, porém com a abordagem das etapas propostas na ATPS, aonde visa relacionar e apontar as diversas fases da educação brasileira; A História da Educação e da Pedagogia brasileira se desenrola no tempo, relatando os fatos que decorreram da ação e do pensamento político-educacional de cada época. Diante de inúmeras transformações sociais, a História da Educação e da Pedagogia no Brasil sofreu diversas rupturas ao longo do tempo.

História da história

A história resulta na necessidade de reconstruirmos o passado, relatando os acontecimentos que decorreram da ação transformadora dos indivíduos no tempo. A preservação da memória não foi idêntica ao longo do tempo, varia conforme a cultura. Por exemplo, os povos tribais não privilegiam os acontecimentos da vida da comunidade, para eles, o passado os remete aos primórdios Nesse caso fazer história, é recontar os mitos, os acontecimentos sagrados que são reatualizados nos rituais, pela imitação dos gestos dos deuses.

Á medida que a sociedade se tornava mais complexa, o relato oral registrava pela tradição os feitos dos antepassados humanos, mas, ainda assim na dependência da proteção dos deuses. Por exemplo, a civilização micênica, na Grécia antiga, no segundo milênio a.C., quando ainda predominava o pensamento mítico, constatamos nesse período a prevalência da interferência divina sobre as ações humanas. A partir do séc. VI a.C., a filosofia surgiu na colônia grega (Turquia) como uma maneira reflexiva de pensar o mundo, que rejeita a prevalência religiosa do mito e admite a pluralidade de interpretações racionais sobre a realidade.

Esse gosto pelo permanente revela-se também na concepção dos filósofos Platão e Aristóteles, ao buscarem a essenciais, as idéias universais acima da transitoriedade do conhecimento das coisas particulares. No entanto antes de Aristóteles, Heródoto de Halicarnasso; ousou abordar a mudança, o tempo, procurando descrever os fatos, de modo que os grandes eventos gloriosos e extraordinários não fossem esquecidos.

Com as mudanças que começaram a ocorrer no século XVII o estudo da história tornou-se nova configuração, consolidada no Iluminismo do século XVIII. Os valores do feudalismo foram substituídos aos poucos pelo impacto da Revolução Industrial, em que a ciência e a técnica provocaram alterações no ambiente humano antes jamais suspeitadas. A história cíclica foi então substituída pela descrição linear dos fatos no tempo, segundo as relações de causa e efeito. Desse modo os historiadores não mais se orientavam pelo passado como um modelo a seguir, mas desenvolveram a noção de processo, de progresso, investigando o que entendiam por “aperfeiçoamento da humanidade”.

Para Augusto Comte (1798-1857) fundador da sociologia; o espírito humano teria passado por estados diferentes e sucessivos até chegar ao “estado positivo”, caracterizado pelo rigor do conhecimento científico. A história seria, então, a realização no tempo daquilo que já existe em forma embrionária e que se desenvolve até alcançar o seu ponto máximo.

Ainda no século XIX, outros pensadores inovaram a noção da história. Para Hegel (1770-1831) a história não é a simples acumulação e justaposição de fatos e acontecimentos no tempo, mas resulta de um processo cujo motor interno é a contradição dialética. Ou seja, esse movimento da história ocorre em três etapas – tese, antítese e síntese - em que a tese é a afirmação, a antítese é a negação da tese, e a síntese é superação da contradição entre tese e antítese.

Para Karl Marx (1818-1883) a história deve ser analisada a partir de fatores materiais econômicos, técnicos e da luta de classes. Recusa, assim, a interpretação de que a história humana se transforma pela ação das próprias idéias. No final do século XIX e começo do século XX, surgiram teorias que sob alguns aspectos se contrapuseram à tendência positivista, ressaltando que o fato histórico é de certa forma “construído” desde as hipóteses que orientam a sua seleção até a escolha de um método (e não de outro).Por isso dizem esses novos historiadores, é ilusão pensar que a história reconstitui o fato “tal como ocorreu”.

A partir de 1929(data da fundação da revista francesa Annales) começou o movimento conhecido como Escola dos Anais, do qual participaram diversas gerações de historiadores que buscavam o intercâmbio da história com as diversas ciências sociais e psicológicas, ampliando o campo da pesquisa histórica, ao mesmo tempo em que abriam fecundo debate teórico-metodológico para a renovação dos estudos historiográficos. Dessa maneira, aglutinaram-se tendências diferentes, algumas delas aparentemente inconciliáveis, mas que coexistiram. Mesmo por que o termo “Escola” não deve supor uma orientação monolítica de um método ou de uma teoria específica, mas um movimento que estimulou inovações e que comportava várias matrizes teórico-metodológicas, desde o seu início até hoje.

“Origem da Educação escolar no Brasil – a ação dos jesuítas como parte do movimento da contra reforma católica”.

Durante o Renascimento prevaleceu à tendência um tanto exagerado, e até injusta de considerar a Idade Média, na totalidade, como a “idade das trevas” ou “a grande noite de mil anos”, esse longo período não foi de total obscuridade. A oposição dos renascentistas devia-se antes á recusa dos valores medievais, respondendo as aspirações dos novos tempos.

O olhar humano desviava-se do céu

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