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Historia Da Educação

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Por:   •  23/5/2013  •  672 Palavras (3 Páginas)  •  400 Visualizações

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1. Sob o ponto de vista da evolução da educação desde o processo de colonização aos dias atuais, defina quais mudanças (marcos históricos) significativas ocorreram no processo educacional?

A História da educação é parte da história da cultura, que por sua vez faz parte da história geral. Em cada tempo/espaço histórico, a educação atendeu a determinados objetivos, que correspondiam a visões de homem e de mundo. Para compreender a história da educação, é essencial situá-la na história geral.

1549 – Alfabetização pela Fé.

Os primeiros jesuítas chegam ao Brasil em missão civilizatória para converter os índios à fé católica. O ensino é feito nas casas de meninos, construções de taipa simples, anexas às aldeias, que com alguma liberdade, são as primeiras escolas. Crianças e jovens aprendem português ou espanhol (há jesuítas espanhóis também), profissões e operações mentais básicas, como contar. O teatro, o canto e outras atividades lúdicas são usados para catequizar e de quebra, para ensinar. O nomadismo, uma das características da cultura indígena, atrapalha a educação em terra Brasilis. A resistência também. Mães levam seus filhos para o interior da mata, para tirá-los da influência dos jesuítas; adolescentes perdem o interesse e fogem.

Os portugueses trouxeram um padrão de educação europeu, o que não quer dizer que as populações que por aqui viviam já não possuíssem características próprias de se fazer educação. Apesar de não ser possivel afirmar-se haver um processo estruturado, convém ressaltar que a educação que se praticava entre as populações indígenas não tinha as marcas repressivas do modelo educacional europeu. Em 1759 houve a expulsão dos jesuítas (reformas pombalinas), passando a ser instituído o ensino laico e público, e os conteúdos baseiam-se nas Cartas Régias, a partir de 1772, data da implantação do ensino público oficial no Brasil (que manteve o Ensino Religioso nas escolas, contudo). Em 1798, ocorreu o Seminário de Olinda, por iniciativa do bispo Azeredo Coutinho que se inspirava em ideias iluministas que aprendera como aluno na Universidade de Coimbra. Após a expulsão dos jesuítas, a educação brasileira é organizada pelo Estado pela primeira vez. Os professores, concursados, são pagos pelo governo, que determina a proibição de livros jesuítas e já cobra imposto e faz leis. Um novo método de ensino é criado e a Impressa Régia imprime os livros didáticos. Nas escolas, estudam filhos de fazendeiros, senhores de engenho, farmacêuticos, militares e outras autoridades, como os filhos do capitão-mor e do cirurgião-mor. Filhos ilegítimos de padres e de mãe solteira completam a lista (os documentos omitem o nome do pai, o que indica origem popular ou negra).

Em 1883 no auge do desenvolvimento da lavoura cafeeira, outras escolas são criadas. O Liceu de Artes e Ofícios, por exemplo, nasce na capital paulista em uma época que a cidade estava se urbanizando. Seu objetivo é qualificar trabalhadores para a indústria. Ocorre a separação da igreja e estado em 1890 quando a nova constituição laiciza a sociedade e a educação, elimina o voto baseado na renda e institui o voto do cidadão alfabetizado do sexo masculino.

Em 1920 o aluno é o centro das atenções;

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