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Historia Da Franca

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Por:   •  15/3/2015  •  1.190 Palavras (5 Páginas)  •  123 Visualizações

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A região onde hoje está localizada a França aparece na história ocidental com a presença dos gregos em Massilia (a atual Marselha), em 600 aC Encontraram ali os celtas, ocupantes deste o início do Século VIII antes da era Cristã. Em 121 aC, o domínio romano começa a se estender sobre o território da chamada Gália, poder este que é consolidado por Julio César, em sua vitoriosa campanha realizada entre 57 e 52 aC Na ocasião, o general romano venceu as forças rebeldes chefiadas pelo chefe gaulês Vercingetórix e iniciou a divisão da Gália em províncias sob o controle de Roma. Ao longo de três Séculos, gauleses bárbaros e latinos forjaram a civilização gálico-romana. Com a romanização da região, o latim foi adotado como língua local. Todavia, a cultura celta ainda permanecia enraizada nos costumes do povo.

A partir da segunda metade do Século III da Era Cristã, tribos de alamanos e francos ultrapassam fortificações romanas no Reno e começam a se estabelecer na Gália. A tribo germânica dos francos provavelmente teve origem na região da Panônia (situada na atual Hungria). Em meados do século IV, o imperador romano Juliano cedeu a Gália aos francos, integrando-os ao Império como aliados federados. Com este ato, Juliano pretendia amenizar os constantes atritos envolvendo os francos. As modernas fronteiras francesas são muito semelhantes às fronteiras da antiga Gália.

A França está entre os protagonistas de alguns eventos marcantes a história da humanidade, como: o feudalismo; as Cruzadas; o Renascimento e da expansão do mercantilismo após os grandes descobrimentos.

Ao longo do século XVII, tornou-se uma forte potência europeia e ultramarina. Muitos historiadores creditam este fortalecimento aos atos dos cardeais Richelieu e Mazarino, renomados conselheiros reais. Paradoxalmente, o grande crescimento econômico insuflou, na burguesia, o ressentimento por estar afastada da direção do país.

No século XVIII, a França envolveu-se em dispendiosas guerras, ao passo que investia numerosas somas na sua rivalidade com a Inglaterra. Além disso, sua política de privilégios concedidos ao clero e nobreza gerava crescente insatisfação do chamado: Terceiro Estado. Em 1789, os representantes do povo nas Cortes convocadas por Luís XVI proclamaram a constituição da Assembleia Nacional, o primeiro passo na direção da monarquia constitucional. Contudo, Luís XVI não se mostrou disposto a colaborar com esta reforma política, provocando uma reação violenta por parte da população, insuflada pela burguesia, cujo clímax se registrou com a tomada da Bastilha, em 14 de Julho de 1789. Em 4 de agosto deste ano foi estabelecida a igualdade civil, aboliu-se o feudalismo e proclamaram-se os Direitos do Homem. Fez-se então, com a Assembleia Legislativa (1791-1792), uma tentativa de monarquia constitucional, que fracassou, ocasionando a queda da realeza (10 de agosto de 1792). A Convenção (1792-1795) salvou a França da invasão estrangeira, após período no país. Contudo, a fraqueza dos sucessivos governos abriu caminho para o governo de Napoleão Bonaparte, que organizou uma administração centralizada e sancionou, no Código Civil de 1804, as reformas de 1789. Daí, podemos avaliar que a Primeira República (1792-1804), criada após a queda da monarquia Bourbon, durou até o Primeiro Império (1804-1814), sob o domínio de Napoleão I, quando a França tornou-se a potência política dominante na Europa.

Durante seu governo, Napoleão uma das figuras mais emblemáticas da História Mundial de todos os tempos - travou uma incessante luta contra as demais potências europeias. Os gastos com as guerras, os recrutamentos militares e a queda nos lucros da burguesia o tornaram bastante impopular. Depois da queda de Bonaparte, após a derrota em Waterloo, os Bourbons reinstalaram-se no trono - Luís XVIII (1814-1824) e Carlos X (1824-1830) - apesar de uma breve tentativa de restabelecimento do Império (os Cem Dias, em 1815).

A monarquia durou até a abdicação de Luís Filipe (1848). Nesta ocasião foi criada a Segunda República. Contudo, ondas de revoltas operárias serviram como justificativa para lançar novamente a República nos braços do conservadorismo. A Segunda República durou até 1852, quando Napoleão III proclamou o Segundo Império (1852-1870). Deu-se então a expansão do império francês, particularmente no sudeste asiático e no Pacífico.

A captura e exílio de Napoleão III, bem como a derrota francesa na guerra franco-prussiana selaram o fim do Segundo Império, dando lugar ao surgimento da Terceira República (1870-1940). Após o seu fortalecimento, após as eleições de 1879, o país só

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