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Historia Geral

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Por:   •  31/3/2014  •  542 Palavras (3 Páginas)  •  262 Visualizações

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os V ao XV). Sua principal característica é o regime de servidão: uma relação social de produção na qual ocorre dependência e exploração entre um indivíduo considerado o senhor e outro, considerado seu servo. Nesse sistema, o servo trabalhava nas terras do senhor e este, em troca, lhe promete proteção e lhe permite uma pequena parcela de terra para cultivo próprio.

Outras características do Feudalismo

Descentralização política - Apesar de terem se formado diversos reinos – alguns com grandes extensões de terras – boa parte do poder era exercido pelos muitos senhores feudais. Cada um desses senhores detinha sob seu controle um pequeno senhorio ou feudo (como eram chamados os domínios do senhor). Para todos os efeitos, o rei costumava ser o principal senhor feudal do Reino, ao qual todos os senhores feudais prestavam vassalagem (ver abaixo).

Suserania e Vassalagem – A relação entre os diversos senhores feudais europeus se dava através de complexas relações de suserania e vassalagem. Estas relações são basicamente alianças, nas quais os vassalos prestam lealdade aos suseranos, e os apóiam em caso de necessidade. O suserano, por sua vez, se compromete a defender seus vassalos – que geralmente são mais fracos que o suserano – na eventualidade de um ataque ao vassalo por um inimigo. Esta é uma hierarquia vertical, na qual muitos senhores eram suseranos de alguns senhores feudais e vassalos de outros, mais fortes. Como regra, no topo desta hierarquia estava o rei, geralmente o senhor feudal de mais posses e poder militar, ao qual deviam prestar vassalagem todos os senhores feudais de um dado reino.

Produção para o consumo - Diferentemente do capitalismo, no regime feudal produziam-se bens principalmente para o consumo dos habitantes do próprio senhorio. Dessa forma, buscava-se produzir essencialmente aquilo que iria ser consumido e apenas o excedente de produção era comercializado.

Comércio reduzido – Na maioria das regiões da Europa da época, o comércio era uma atividade pouco desenvolvida, assim como era pequena a movimentação das populações. O comércio e a urbanização só conheceram um maior desenvolvimento a partir da chamada Baixa Idade Média, entre os séculos XI e XV.

Sociedade Estamental - A sociedade medieval era, de modo geral, dividida em três ordens ou estados sociais: os que cultivavam a terra, ou seja, os camponeses que eram também os servos; os que guerreavam, que compunham a nobreza feudal e lutavam nas guerras, e os que oravam, aqueles que formavam o clero, membros da Igreja que nesse período possuíam grande poder e prestígio. Tanto a nobreza – os cavaleiros – quanto o clero eram proprietários de terra e, portanto, senhores feudais.

Predomínio da Igreja romana e teocentrismo - No período feudal, a Igreja católica detinha muito poder e é considerada a maior força política e religiosa da Idade Média, até mesmo se comparada ao poder dos reis e dos senhores feudais. Durante o Feudalismo, a Igreja possuía o monopólio da intermediação entre os homens e Deus, além disso, todos os acontecimentos eram explicados através da religião.

Condenação do lucro e da usura - A doutrina católica do período condenava o lucro e a usura. Essa condenação se tornou um empecilho para o crescimento da produção artesanal e do comércio, tornando-se assim um importante

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