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Historia da Educação no Brasil

Por:   •  12/4/2022  •  Resenha  •  716 Palavras (3 Páginas)  •  92 Visualizações

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Lançando um breve olhar sobre a história da educação brasileira, temos os governantes encabeçando as políticas educacionais aos seus próprios interesses de tal modo que as reformas ocorridas ao logo dos anos pela educação brasileira não mudaram o panorama educacional e os professores eram preparados para lecionar ao longo das experiências vivenciadas. Os padres jesuítas foram os primeiros professores incumbidos de desenvolver a educação no período de colonização do país até o século XVII, momento em que o governo de Portugal passou a substituir os jesuítas por profissionais da educação.

Mesmo segregado de Portugal, o governo brasileiro não se preocupou em desenvolver um sistema educacional que proporcionasse educação para maior parte da população, deixando graves prejuízos ao sistema educacional brasileiro ao preferir a economia invés da educação. No período de 1911 a 1930, conhecido como Primeira República ou República do Café com Leite o poder se restringia aos coronéis de São Paulo e Minas Gerais, e apenas os filhos da elite tinha o direito a educação. O sistema de voto era facultativo e os analfabetos não tinham o direito ao voto. O surgimento de ideias liberais desencadeou a criação das primeiras instituições públicas, os princípios federativos definidos pela Constituição 1891 desenvolveu um sistema educacional pouco democrático, que favorecia o ensino secundário e o superior – responsabilidade da União – em detrimento da expansão do ensino primário – reservado ao estado. Essa descentralização da educação representou descaso e abandono dos estados aos menos favorecidos.

O campo educacional sofreu significativas discussões e transformações no ano de 1930 com a criação do Ministério da Educação e as Secretarias de Educação dos estados sendo a educação obrigatória, gratuita e laica que se dividiu em dois tipos de escola: uma que formava para níveis escolares mais altos e outra que preparava mais rapidamente para o mercado de trabalho. Posteriormente com a criação das Leis Orgânicas do Ensino criou-se um sistema de ensino semelhante ao oficial, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), objetivando a preparação para mão de obra no desenvolvimento industrial brasileiro.

O ano de 1945 simbolizou o fim definitivo da Era Vargas, a partir desse ano, ficou configurado como o período da democratização. A Constituição de 1946, a primeira após esses eventos, exigiu da política nacional o debate da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que, apesar de ter envolvido toda a sociedade civil e ter um claro caráter social e humanista, a verdadeira vitória veio para as classes conservadoras brasileiras, com grande limitação e oportunidades da educação pública. Todavia, isso não significou o fim dos debates acerca da educação, pois esse resultado provocou uma série de movimentos socias que, alinhados às posteriores Reformas de Base de João Goulart, incomodaram as elites brasileiras da época, o que culminou no Golpe de 1964 por parte dos militares.

Este trágico período refletiu uma grande derrocada histórica e estrutural para a educação brasileira. A educação perdera todo o caráter crítico e social que havia estabelecido ao longo de seu desenvolvimento, sendo substituído por um modelo educacional rígido, desvirtuado de qualquer

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