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Império Romana

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Por:   •  3/6/2014  •  1.730 Palavras (7 Páginas)  •  174 Visualizações

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IMPERIO ROMANO

Os períodos da história de Roma

A história de Roma é dividida em três momentos:

• Monárquico (753-509 a.C.);

• Republicano (507-27 a.C.);

• Imperial (27 a.C. – 476 d.C.).

Período Monárquico: o domínio etrusco

Muitas das informações sobre o período Monárquico fundamentam-se nas lendas contadas pelos romanos. Nessa época, a cidade deve ter sido governada por reis de diferentes origens; os últimos de origens etruscos devem ter dominado a cidade por cerca de cem anos.

Durante o governo dos etruscos, Roma adquiriu o aspecto de cidade. Foram realizadas diversas obras públicas entre elas, templos, drenagens de pântanos e um sistema de esgoto.Nessa época, a sociedade romana estava assim organizada:

• Patrícios ou nobres: Descendentes das famílias que promoveram a ocupação inicial de Roma. Eram grandes proprietários de terra e de gado.

• Plebeus: Em geral, eram pequenos agricultores, comerciantes, pastores e artesãos. Constituíam a maioria da população e não tinham direitos políticos.

• Clientes: eram homens de negócios, intelectuais ou camponeses que tinham interesse em fazer carreira pública e que por isso recorriam à proteção de algum patrono, geralmente um patrício de posses.

• Escravos: Eram plebeus endividados e principalmente prisioneiros de guerra. Realizavam todo o tipo de trabalho e eram considerados bens materiais. Não tinham qualquer direito civil ou político.

Após o primeiro período de sua história política, a época arcaica e lendária dos reis patriarcais, semi- humanos e semidivinos, Roma torna-se uma república aristocrática governada pelos: Grandes senhores de terras, os patrícios, E pelos representantes eleitos pela plebe, os tribunos da plebe

Os dois poderes:

Administrativo e imperium No centro do governo estavam dois cônsules, eleitos pelo Senado e Povo Romano, aos quais eram entregues dois poderes:

O administrativo (gestão dos fundos e serviços públicos); e

Imperium, isto é, o poder judiciário e militar.

Período Republicano

República é uma palavra de origem latina e significa “coisa pública”. Durante a passagem da monarquia para a república, eram os patrícios que detinham o poder e controlavam as instituições políticas. Concentrando o poder religioso, político e a justiça, eles exerciam o governo procurando se beneficiar.

Para os plebeus, sem direito à participação política, restavam apenas deveres, como pagar impostos e servir o exército.

Organização política e social na república

Na república, o poder que antes era exercido pelo rei foi partilhado por dois cônsules. Eles exerciam o cargo por um ano e eram auxiliados por um conselho de 100 cidadãos, responsáveis pelas finanças e pelos assuntos externos. Esse conselho recebia o nome de Senado, e a ele competia promulgar as leis elaboradas pela Assembleia de Cidadãos, dominada pelos patrícios.

À medida que Roma cresceu e se tornou poderosa, as diferenças entre patrícios e plebeus se acentuaram. Marginalizados, os plebeus desencadearam uma luta contra os patrícios, que se estendeu por cerca de dois séculos (V-IV a.C.)

Durante esses dois séculos, os plebeus conquistaram seus direitos. Entre eles, o de eleger seus próprios representantes, chamados tribunos da plebe. Os tribunos tinham o poder de vetar as decisões do Senado que fossem prejudiciais aos interesses dos plebeus.

Outras conquistas foram a proibição da escravização por dívidas e o estabelecimento de leis escritas, válidas tanto para os patrícios quanto para plebeus. Até então, em Roma, as leis não eram escritas e os plebeus acabavam julgados conforme os critérios dos patrícios. Estabelecendo as leis por escrito, os plebeus garantiam um julgamento mais justo.

Os plebeus conquistaram ainda a igualdade civil, com a autorização do casamento entre patrícios e plebeus; a igualdade política, com o direito de eleger representantes para diversos cargos, inclusive o de cônsul; e a igualdade religiosa, com o direito de exercer funções sacerdotais.

Principado – IMPERIO ROMANO (Júlio Cezar)

No Auge e decadência Pouco a pouco, à medida que Roma se torna uma potência mundial, alguns dos cônsules (Júlio Cesar, Numa, Pompeu) reivindicam mais poder e mais autoridade, que lhes vão sendo concedido pelo Senado e Povo Romano. Com Júlio Cezar a monarquia vai perdendo o caráter republicano até substituir o consulado e instituir-se como Principado (Império – 27 a.C. – 476 d.C.)

No final do período republicano não existia um título que implicasse um poder individual semelhante ao de um monarca. Tomando como referência a tradução literal de imperator para o português, o próprio Júlio César teria sido imperador, como muitos outros generais romanos antes que ele. Em vez disso, e após o fim das guerras civis durante as quais Júlio César liderou os seus exércitos para conseguir o poder, ficou claro por um lado que não existia consenso sobre o retorno da monarquia, e por outro, que a presença a um tempo de tantos altos governantes com iguais poderes outorgados pelo senado lutando entre eles devia chegar ao seu fim.

Com objeto de atingir essa monarquia não declarada, Júlio César, e alguns anos mais tarde Otaviano, de uma forma mais sutil e gradual, trabalharam para acumular os cargos e títulos de maior importância na república, fazendo que os poderes associados a ditos cargos fossem permanentes e evitando que alguém com idênticas aspirações pudesse acumular ou conservar poderes por si mesmos.

Júlio César percorreu uma parte considerável do caminho nesta direção, ostentando os cargos republicanos decônsul (quatro vezes) e ditador (cinco vezes); conseguindo ser nomeado "ditador vitalício" (dictatorperpetuus) em 45 a.C. Também tinha sido pontífice máximo durante várias décadas, e preparado a sua futura deificação (iniciando o chamado culto imperial). Embora tenha sido o último ditador da República, Júlio César faleceu

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