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Independência Do Brasil

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Por:   •  14/3/2015  •  895 Palavras (4 Páginas)  •  175 Visualizações

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Independência do Brasil

Na verdade, este quadro retrata tudo com muita glória, mas na verdade, a independência foi declarada no meio de uma viagem entre Santos e São Paulo. D. Pedro I havia ido a uma inspeção na província de Santos e lá encontrara sua amante Domitilia de Castro Canto e Melo, e na volta uma forte diarreia do atacara. Ao chegar ao rio Ipiranga, d. Pedro I agachou-se para... você sabe... e neste instante o major Antônio Ramos Cordeiro e o correio Paulo Bregaro chegam, e enquanto ele abotoava o uniforme entregaram-no duas cartas. Uma vinda de Portugal, nesta carta o chamavam de rapazinho ou brasileiro, e o tiravam no cargo de regente do Brasil para se tornar um mero delegado das Cortes, dizendo que a partir daquele momento as cortes nomearia seus ministros, e os que haviam apoiado d. Pedro no episódio do “Fico” eram traidores. A outra, era de seu conselheiro, José Bonifácio em que dizia “A sorte está lançada, nada temos a esperar de Portugal, a não ser escravidão e horrores”. D. Pedro amassou as cartas, as pisoteou, montou “sua bela besta baia” (provavelmente um jumento”, cavalgou até o monte e disse: “Amigos, as Cortes de Lisboa nos oprimem e querem nos escravizar... Deste dia em diante, nossas relações estão rompidas”, arrancou a insígnia portuguesa de seu uniforme e, às margens plácidas do Ipiranga, bradou, heroico e retumbante: “Por meu sangue, por minha honra e por Deus: farei do Brasil um país livre”. Em seguida, erguendo-se nos tribos e alcançando a espada, afirmou: “Brasileiros, de hoje em diante nosso lema será: Independência ou morte”. Eram 4 da tarde de 7 de setembro de 1822 e o sol, em raios fúlgidos, brilhou no céu da pátria nesse instante.

Afinal, quem era d. Pedro I?

D. Pedro era o segundo filho homem de d. João VI. O primeiro filho morreu aos 6 anos, em 1801, deixando d. Pedro o segundo na linha sucessória. Mesmo assim seus pais não se preocuparam com sua educação. Em 1808, depois que ele se mudou para o Brasil esse desleixo assumiu proporções quase criminosas. Criado solto na Quinta Boa Vista, Pedro andava sozinho nas matas, brigava a pau e soco com outras crianças, bolinava as escravas. Ali se tornou um exímio mas imprudente cavaleiro: caiu do cavalo 36 vezes. Provavelmente a dureza desses primeiros anos agravou a epilepsia congênita. Desde a infância, Pedro revelou ser um sujeito despojado de bom coração. Andava com roupas de algodão e chapéu de palha. Era um poeta e mau latinista, mas bom escultor e excelente músico: tocava clarinete, flauta, violino, fagote, trombone, cravo, violão, lundu, esses dois últimos aprendeu em tavernas no Rio de Janeiro, onde também teve sua iniciação sexual e não parou mais, a vida toda foi um amante, tomava tudo que gostava. Mas quem conviveu com ele concorda com algumas de suas últimas palavras “Orgulho-me de ser verdadeiro, humano e generoso e de ser capaz de esquecer as ofensas que me são feitas”. Da para notar que ele não era um exemplo de príncipe, por isso as Cortes de Lisboa ficavam tão iradas com seus “grandes” feitos.

Intriga nas Cortes de Lisboa

Os fatos que antecederam a independência do Brasil estão diretamente ligados à Revolução Liberal do Porto, que eclodiu em agosto de 1820. Portugal era então governado pelo marechal

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