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Introdução a Como funciona a arqueologia

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Por:   •  12/9/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  392 Visualizações

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Introdução a Como funciona a arqueologia

arqueologia

Um arqueólogo é alguém que procura sinais de nossos primeiros ancestrais, civilizações perdidas ou marcas de nosso passado recente. Depois de conduzir estudos intensivos, mapeamento extenso e uma escavação cuidadosa, um arqueólogo localiza algo que pode ser um fragmento de osso, um pedaço de argila ou uma moeda antiga.

Enquanto a poeira e a terra são peneiradas pelo arqueólogo, ele percebe um pedaço irregular de argila, que não se desfaz quando submetido a uma pressão delicada. O arqueólogo sabe que aquilo que tem em mãos é, na verdade, um fragmento de cerâmica, uma peça de olaria resistente o bastante para suportar milênios de desgaste.

Indiana Jones

Terry O'Neill/Getty Images

Indiana Jones talvez seja o mais famoso arqueólogo da ficção

Anos de estudo de taxonomia podem ajudar o arqueólogo a datar o fragmento localizado no sítio - o que serve para eliminar a possibilidade de que se trate apenas de uma peça de louça perdida do passado recente. Outros consultores são logo convidados a participar (geólogos, biólogos ou historiadores da arte), pessoas que ajudarão a criar um contexto completo e preciso para aquele pequeno fragmento de argila. Pedaço por pedaço, a História começa a emergir da terra.

Árvore genealógica

Pesquisadores egípcios vão tentar determinar a filiação do faraó Tutancamon - que é um mistério para os egiptólogos - com a ajuda de testes de DNA.

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A arqueologia é o estudo dos restos materiais da atividade humana: edificações, arte, objetos de uso cotidiano, lixo e até mesmo cadáveres. Os arqueólogos são estudiosos, exploradores que mapeiam e organizam sítios de escavação. São cientistas que documentam e confirmam seus achados. E são historiadores que ajudam a formar um retrato mais claro do passado.

Como a arqueologia é um campo muito vasto, ela geralmente se subdivide em períodos, como arqueologia pré-histórica e industrial, ou em áreas geográficas, como arqueologia clássica ou mesopotâmica. Ocasionalmente, essas subdivisões servem quase como disciplinas independentes. Por exemplo, os arqueólogos forenses trabalham com autoridades policiais para localizar indícios ou estudar potenciais locais de sepultamento. Os arqueólogos subaquáticos estudam navios naufragados ou outros restos aquáticos da atividade humana e precisam ser mergulhadores competentes. Os arqueólogos são ocasionalmente confundidos com os paleontologistas, cientistas que estudam os restos de plantas e animais pré-históricos, mas não os seres humanos ou nossos ancestrais hominídeos.

Neste artigo, aprenderemos como o estudo da arqueologia se desenvolveu, como um arqueólogo trabalha e estudaremos algumas das maiores descobertas arqueológicas da história da humanidade.

A história da arqueologia

Hoje, a arqueologia é uma ciência exata. As ferramentas dos arqueólogos incluem a datação por carbono radiativo e a prospecção geofísica. A disciplina é fortemente influenciada e possivelmente propelida pelas ciências humanas, tais como a História e a História da Arte. Mas sua base é intensamente metódica, técnica. No entanto, a arqueologia nem sempre foi precisa. De fato, ela nem sempre foi uma ciência.

A arqueologia se originou na Europa (em inglês) do século 15 e 16, com a popularidade das atividades de coleção e a ascensão do humanismo, uma forma de filosofia racionalista para a qual a arte tinha valor muito elevado. As curiosas elites da Renascença colecionavam antiguidades gregas e romanas, e as consideravam mais como obras de arte do que como artefatos históricos.

Ruins of the Temple of Hadrian

Travel Ink/Getty Images

Ruínas antigas como as do Templo de Adriano, na costa da Turquia no Mar Egeu, atraíam a atenção das elites do Renascimento

O desejo de antiguidades e um interesse pelo passado logo levaram a escavações patrocinadas e ao desenvolvimento da arqueologia clássica. Herculano e Pompéia, as duas famosas cidades destruídas e preservadas pela erupção do Monte Vesúvio, no ano 79, foram escavadas em parte porque a rainha de Nápoles desejava mais estátuas antigas.

A invasão do Egito (em inglês) por Napoleão Bonaparte, em 1798, deu início a uma nova era da arqueologia. A fim de compreender o povo egípcio e seu passado, Napoleão levou com ele na expedição um verdadeiro instituto de pesquisa com 175 estudiosos, o Instituto do Egito, ou Comissão Artística e Científica. Junto com a expedição iam também uma biblioteca móvel, instrumentos científicos e equipamento de medição. Em 1809, os estudiosos e cientistas publicaram "Descrição do Egito", um livro ilustrado que ajudou a criar uma mania por tudo que se relacionava ao Egito. Em 1822, Jean-François Champollion conseguiu decifrar a Pedra de Roseta e revelou ao mundo os segredos dos hieróglifos egípcios.

A antropologia é uma ciência social surgida no século XVIII. Porém, foi somente no século XIX que se organizou como disciplina científica. A palavra tem o seguinte significado: antropo=homem e logia=estudo.

Estudo antropológico

Esta ciência estuda, principalmente, os costumes, crenças, hábitos e aspectos físicos dos diferentes povos que habitaram e habitam o planeta.

Portanto, os antropólogos estudam a diversidade cultural dos povos. Como cultura, podemos entender todo tipo de manifestação social. Modos, hábitos, comportamentos, folclore, rituais, crenças, mitos e outros aspectos são fontes de pesquisa para os antropólogos.

A estrutura física e a evolução da espécie humana também fazem parte dos temas analisados pela Antropologia.

Os antropólogos utilizam, como fontes de pesquisa, os livros, imagens, objetos, depoimentos entre outras. Porém, as observações, através da vivência entre os povos ou comunidades estudadas, são comuns e fornecem muitas informações úteis ao antropólogo.

Antropólogos famosos da história:

- Bronislaw Malinowski (1884-1942) – valorizou o trabalho minucioso e o convívio com povos nativos como forma de obter informações para

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